Galinhada caipira (arroz de galinha caipira e linguiça mineira com couve refogada, banana da terra assada e geleia de pimenta dedo de moça; R$135) e Porco das Gerais (copa lombo de porco assado com polenta grelhada, chutney de abacaxi e couve frita; R$125). Dois clássicos que rezam na casa da chef Ana Castilho, mineiríssima (a avô era uma cozinheira de mão cheia, como diz em MG), que subiu para o alto de Santa Teresa onde ali fez sua morada. Um cantinho para mineiro ou carioca (a comparação, apesar de equivocada, é a mais usual) algum colocar defeito. Basicamente, o cardápio inteiro é mineiro, do pão de queijo da Canastra com grana padano (R$51, a porção) ao pastel de angu com farinha de milho orgânica, recheado de carne moída, conserva de jiló agridoce e vinagrete de tomate verde (R$54). Na ala de drinques, o irreverente Mineira Mule (R$41) leva cachaça, refrigerante artesanal de gengibre e espuma de capim-limão.
Ela é patrimônio imaterial, transparece a identidade e a história do estado. A comida mineira é um marco à mesa, além de ser um fator de desenvolvimento ecônomico e social, impulsionando o turismo e a geração de postos de trabalho. São pratos típicos e técnicas culinárias que atravessam gerações. Tem uma data todinha só pra ela, 5 de Julho - em homenagem ao nascimento de Eduardo Frieiro, autor do livro ''Feijão, angu e couve - Ensaio sobre a comida dos mineiros''. Por isso, listamos uma sequência de casas que evocam esta cozinha. Confira Abaixo: