As melhores docerias artesanais do Rio

Com loja ou apenas delivery, conheça as marcas que adoçam a vida e são produzidas em escala menor e com todo cuidado pelos seus chefs

Lívia Breves
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Elas são pura tentação. Chocolatudas, docinhas, cremosas, aeradas. Que palavras podem ser tão gostosas quanto essas? Para alegrar qualquer hora do dia, para presentar aquela pessoa querida ou para comemorar, aqui está a nossa seleção das confeitarias artesanais mais legais da cidade. Doces fresquíssimos, preparados horas antes da entrega e que deixam qualquer momento mais saboroso e a mesa ainda mais bonita. 

Doces artesanais

Os doces do chef Itamar Araújo (do Elena) e da empresária Marina Ponce de Leon têm cara de festa. Com doses extras de recheio e calda, são perfeitas para aniversários e comemorações. Mas como fã que é fã quer todo dia, há tamanhos pequenos para matar a vontade de doce em uma tarde qualquer, como cookies, brownies, financier. O bolo de chocolate belga com brigadeiro é uma experiência, assim como o de doce de leite com flor de sal e o de pistache com framboesa. 

Pesquisa e bom gosto são palavras de ordem na confeitaria de Laila Caminha. Seus doces unem técnica, memórias de família e uma profunda paixão pelo Rio. E isso fica evidente já na embalagem, que faz referências a padrões de portões e janelas clássicas da cidade e vem com a frase "toda sorte de pastelaria, doces finos e bombons", mensagem tirada de uma nota fiscal de 1884 da antiga Confeitaria Pascoal, que a chef arrematou em um leilão. No cardápio, aramelos de fava de baunilha e sal, montinhos de pecan com chocolate, canudinhos de avelã, pão-de-mel, trufas e outros doces lindos e deliciosos que podem vir em latas ou caixas de presente. Tudo de um bom gosto encantador, além de muito gostosos. 

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Os doces fazem jus ao nome da casa. São, de fato, absurdamente deliciosos. Comandada pelos chefs Henrique Rossanelli e Luciana Plaas, os hits são o carrot cake (que leva cenoura, claro, e mais canela, laranja e limão, nozes picadas e um recheio cremoso de cream cheese) e a "Fórmula do Amor" (ganache com iogurte caseiro, geleia de frutas vermelhas, chantilly de chocolate branco com laranja e suspiros), ambos sem glúten. E ainda tem pudim, biscoitos, bolo de chocolate e novidades temáticas. Qual seja a sua escolha, uma coisa é certa: é tudo muito gostoso. A história que começou há dois anos, em uma charmosa casa no Horto, cresceu. Hoje, ainda tem pontos no Leblon e na Barra, além de entregar via delivery.

As tortas bascas do chef uruguaio Esteban Rovira são das melhores, mas ele não parou por aí. Além de fazer sabores como doce de leite, queijo de cabra e queijo da Serra da Canastra, ele ainda somou ao cardápio a torta Santiago (que leva farinha de amêndoas no lugar da convencional), torrones, caneles e madeleines. Todos absolutamente deliciosos, delicados e doces na medida. 

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Um clássico! A Bel Trufas adoça a cidade desde anos 1990 e mantém seus preparos todos de maneira artesanal. Os azulejos vermelhos e brancos são marca da casa, assim como os doces frescos, em produção diária, sem conservantes e corantes. Entre tanta coisa gostosa, há espaço para os queridinhos. São eles o bolo mole (de chocolate com pouca farinha e muita calda), as fatias de bolo de pistache e de Nutela, as trufas, os montes (chocolates feitos com cereal de milho) e os cookies com gotas de chocolate amargo. Durante a pandemia, a Bel Trufas criou a Janelinha, um atendimento apenas de entrega, mas que virou símbolo da marca. Em 2024, a Janelinha ganhou uma loja própria, no Jardim Botânico.

A massa de pão-de-ló fofíssima, os recheios fartos e as decorações lindas fazem dos rocamboles da Quero um Xodó, de Giulia Astrachan, uma perdição. Daquelas com gostinho de receita de avó. Mais certeira, impossível. Em tamanho família ou pequenos, há recheios como doce de leite e flores comestíveis; doce de leite e praliné de nozes; brigadeiro belga meio-amargo com framboesas; lemon curd de limão-siciliano com brigadeiro branco e merengue suíço. Deu vontade? Só pedir no delivery.

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Pouca gente conhecia o bolo russo Medovik antes de Raisa Coppola assar suas primeiras fornadas. Mas logo caiu no gosto do carioca. Feito com camadas finas de biscoito artesanal de mel e recheio de smetana, um creme azedo feito na casa, o bolo é uma espécie de bolo de rolo gringo, cheio de camadinhas - no carnaval, ganhou uma versão verde e rosa linda e deliciosa. A novidade mais recente no cardápio é outro ícone do Leste Europeu: o bolo Kiev. Com camadas crocantes de merengue, nozes, creme amanteigado com conhaque e acabamento floral feito com corantes naturais. Tudo cheio de história e tradição. Tem loja em Ipanema e também entrega. 

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