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Pescados na Brasa
Camila BessaPescados na Brasa

Os melhores restaurantes no Centro do Rio de Janeiro (e arredores)

Depois de passear pelos museus e centros culturais da região, pare em um destes restaurantes para revigorar as energias.

Renata Magalhães
Escrito por
Renata Magalhães
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O Centro oferece muitos passeios culturais, desde museus até circuitos a céu aberto. Bem como seu entorno, incluindo a recém-vitalizada Zona Portuária e o bairro da Saúde, que guarda cantinhos obrigatórios para se conhecer, como o Largo de São Francisco da Prainha e o Morro da Conceição. Decida seu roteiro que algum dos restaurantes abaixo estará a poucos passos, prontinho para te receber, não importa seu gosto. Vamos desde comida brasileira até culinária japonesa, com opções mais em conta e outras para esbanjar. Dê só uma olhada. 

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Os melhores restaurantes no Centro do Rio de Janeiro (e arredores)

  • Restaurantes
  • Frutos do mar

Rei do Largo da Prainha, Raphael Vidal abriu mais um empreendimento por lá, são três no total. O mais recente é voltado para a Bahia, tanto no cardápio quanto na decoração, com fitinhas do Senhor do Bonfim e barquinhos de oferenda para Iemanjá, por trás de um toldo azul no qual se lê "onde o Rio é mais baiano". Dentre as Entradas do Axé, duplas de acarajé (R$24,90) e coxinha de bobó (R$24,90), vôngoles feitos à moda da lambreta baiana (R$32,90) e manjubinha no fubá (R$34,90). Invista na Moqueca do Ilê, que segue a receita tradicional e pode ser de camarão (R$51) ou peixe do dia (R$45), ou no Baião de Dois, com carne de sol (R$40) ou camarão com polvo (R$52). Ainda tem feijoada baiana (R$45), macarronada de frutos do mar (R$48) e Milanesa ao Porto (R$45), com peixe do dia, salada de batatas e ovo pochê. Para beber, a especialidade da casa são as batidas de espuma (R$15), de maracujá com gengibre ou de goiaba com hortelã. Há ainda vinhos, espumantes e caipiroskas (R$29) de seriguela e de caju com limão. 

  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo

Sucesso em feiras de rua, a marca ganhou em 2023 um lugar para chamar de seu. Quem toca o barco é Martin Kim, de descendência coreana, junto com a esposa e chef Priscila Lima: a ideia é revisitar as receitas de família, mas com um toque mais contemporâneo e urbano, numa pegada de botequim. De terça a sexta, o menu do dia (R$55) vem com entrada e prato principal, que estão sempre variando. Das delícias fixas, fazem sucesso as Kimchi Balls (R$30, com três unidades), que são bolinhos de arroz picante com porco desfiado, e as coxinhas de frango frito (R$56, com sete unidades), glaceadas em molho de laranja e gengibre. 

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  • Restaurantes

Não é à toa que o restaurante está na boca do povo. Inaugurado em 2017, em um sobrado centenário bem no Centro da cidade, o empreendimento abriga as criativas invenções do chef Lucio Vieira a partir de ingredientes frescos e sazonais. As especialidades são carnes vermelhas e frutos do mar, mas o cardápio está sempre variando. A preço fixo de R$112 (R$120 aos sábados), o almoço oferece couvert, entrada, prato principal e sobremesa. Já à noite existem opções à la carte e um menu degustação (R$380) com onze passos. Na carta de vinhos idealizada pelo especialista Alain Ingles, da distribuidora Gavinho, brilham os rótulos naturais, orgânicos e biodinâmicos. A limonada da casa (R$12), com gengibre e capim limão, também faz bastante sucesso.

  • Restaurantes

Na subida do Morro da Conceição, uma agradável casinha com varanda de madeira e muito verde convida para uma pausa. Dos sócios Nicola Bara e Tobia Messa, o bistrô oferece uma comidinha caseira italiana. O escabeche de polvo (R$35) e a focaccia de abobrinha frita (R$25) são ótimos para forrar o estômago antes de partir para a lasagna de carne moída (R$39) ou o angu com cogumelos (R$37). Atenção: não saia de lá sem experimentar o tiramisu (R$19), muito bem servido. Para beber, drinques clássicos como o negroni (R$25) e autorais como o Macunaíma Alla Tero (R$28), com cachaça, gengibre, mel, limão e Fernet. Também são servidos os vermutes do Bar Tero, da mesma dupla, por R$9, nas versões rosé, branco e tinto.

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  • Restaurantes
  • Brasileiro

Aberta há mais de 100 anos, a casa mantém decoração e serviço intocados, funcionando como um armazém de secos e molhados. Bebidas, enlatados e conservas continuam à venda, mas o local é conhecido por seus sanduíches (R$14-R$20) e omeletes (R$26-R$35) caprichados, que valem como uma refeição. São mais de quinze sabores disponíveis de cada, com destaque para o Triplo, no pão francês, com ovo, presunto e queijo, e para a omelete de bacalhau com camarão. Mas por lá funciona assim: o que o cliente quiser pedir de ingrediente, eles colocam no prato.

  • Restaurantes
  • Chinês

Na pegada de uma lanchonete de bairro, o restaurante raiz chinês, que muda de endereço com uma frequência quase maior do que é possível acompanhar, é uma daquelas joias raras: comida excelente e preços baixos. Sem site ou redes sociais, o local está sempre cheio pelo boca a boca. O cardápio, em mandarim e português, traz itens entre R$5 e R$30, em porções muito bem servidas. Caso da guioza, com 14 unidades (R$15, com acréscimo de R$5 se for frita), e do lámen de vegetais (R$8). Ainda é possível experimentar bebidas típicas como o ice tea chinês (R$4, refil).

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  • Restaurantes
  • Brasileiro

No segundo andar de um sobrado no Largo de São Francisco da Prainha, o restaurante dá a sensação de sala de casa, com estantes recheadas de livros, quadros pelas paredes amarelas e vasos de plantas. Os petiscos são carro-chefe, para acompanhar uma cerveja bem gelada (R$13-R$18), tipo as iscas de carne acebolada (R$40) ou o chips de jiló (R$22). Mas vale também investir nos pratos do dia, com opções como o estrogonofe por R$40 e o picadinho carioca por R$45, preços justos para o local turístico e o sabor da comida.

  • Restaurantes
  • Japonês

O japa, que nasceu em 2019 na Rua da Quitanda, bem no Centro, cresceu e se espalhou pela cidade, hoje com filiais na Zona Sul, em Niterói e na Barra da Tijuca. Na matriz, o rodízio custa R$129,90, com acréscimo de R$20 se o cliente optar pela versão premium. O buffet, servido de segunda a sexta, de 11.00 às 16.00, custa R$169,90 o quilo. O objetivo é oferecer produtos de qualidade com um bom custo-benefício. Há também um inventivo cardápio a la carte, com croqueta de lagostim (R$44, com quatro peças), atum na folha de harumaki com Foies Gras (R$59, com quatro unidades) e vieiras no ponzu de melão (R$59, com três unidades). Tem ainda risoto de lagostim (R$88), tornedor de mignon (R$91) e lamen (R$65).

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  • Restaurantes

Os cariocas e turistas do mundo todo que frequentam o Museu do Amanhã ganharam um belo presente: acaba de inaugurar a primeira unidade da Casa do Saulo fora do Pará, trazendo os sabores da região Norte diretamente para o Rio. O salão é uma graça, colorido, com estantes cheias de plantas e artesanato local. A partir de toques autorais do chef Saulo Jennings, nascido em Santarém, o restaurante oferece uma cozinha amazônica autêntica. O cardápio é montado com ingredientes raros, alguns nunca provados em outras casas aqui do Rio. Os destaques ficam por conta do Carpaccio de Pirarucu Defumado (R$62,90), maior peixe de água doce do mundo, servido em lâminas finas com creme de queijo de búfala e castanhas do Pará raladas, e a famosa Feijoqueca (R$ 92,90), medalhão de pirarucu com camarões ao molho de moqueca, feijão Santarém, banana da terra, crispy de jambu e farofinha Bragantina. Exclusividade aqui da cidade, o Tiramisu de Bacuri (R$34,90) é um deleite. Na seara dos drinques, é imperdível a caipirinha de jambu (R$26,90). Tente pegar uma mesa próxima à janela ou na área externa para se encantar com a vista da Baía de Guanabara e a ponte Rio x Niterói ao fundo. O final de tarde por lá é memorável.

  • Restaurantes
  • Brasileiro

A embaixada do Pará fica no bairro do Riachuelo, na Zona Norte do Rio. Um domingo por mês, a rua Vítor Meireles vira uma grande festa, com cantores regionais de carimbó que botam para rodar as saias das moças dançantes. A dica é chegar cedo, logo que abre, às 11.00, para pegar um bom lugar e desfrutar tudo que há de melhor no cardápio assinado pela cozinheira Adriana Veloso junto ao marido Júnior (conhecido como Seu Zé), responsável pelo braseiro. Dentre as opções, muito jambu, chicória e pimenta de cheiro, claro, além de pratos típicos como açaí com farinha (R$35,90), maniçoba (R$39,90) e tacacá (R$35,90). Anote aí: em data divulgada com antecedência pelas redes sociais (linkar: @pescadosnabrasa), a casa promove um café da manhã regional em buffet livre, com tapioca, cuscuz, bolos e tortas (R$64,90), das 8.00 às 11.00.

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  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo

A arquitetura do badalado Miguel Pinto Guimarães foi pensada para integrar o ambiente do restaurante com a natureza à sua frente. No rooftop do Bossa Nova Mall, a casa asiática comandada pelo chef Osami Oyama se abre para um cartão-postal do Rio: a moldura compreende o Pão de Açúcar todinho, o Cristo de braços abertos, os barcos na Baía de Guanabara e parte do Centro da cidade. Para uma visão privilegiada, escolha uma mesa na varanda e embarque no menu cheio de originalidade, servido em pequenas porções para ser possível provar de tudo um pouco. O Edamame com Furikake e Flor de Sal (R$32) e as ostras crocantes (R$48) são ótimas entradas antes de seguir para clássicos como o Spicy Tuna Roll (R$39) e o Pad Thai (R$96). O Bolo Xian (R$34), com recheio de brigadeiro meio amargo e toque de cardamomo, chega morninho à mesa para fechar com chave de ouro.

  • Restaurantes
  • Vegetariano

Em 1985, este pequeno restaurante abriu como um laboratório de experimentações com culinária macrobiótica. Como o nome indica, foi mudando e se transformando até chegar na fórmula atual – que também não é lá muito fixa: cada dia tem um cardápio novo, com base nos insumos disponíveis. Sob o comando de Pedro Luiz Ribeiro e seu filho, Federico, o tradicional espaço oferece três escolhas de prato principal (R$38), com sopa ou salada (R$9, dentro do combo) de entrada. O único dia que serve proteína animal é quinta, quando tem um especial à base de peixe, mas sempre com outras opções vegetarianas. Feijoada e strogonoff de cogumelos são alguns que costumam voltar sempre por lá. Há uma parte voltada à padaria, com salgados e pães especiais (R$12-R$15).

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  • Restaurantes
  • Brasileiro

Quer comer e beber barato pela Lapa? A escolha é Os Ximenes. O bar conta com uma grande variedade de comidas nordestinas, bem caseiras, mas são os pratos individuais (R$ 27,60) que garantem cifras baixas na hora da conta. Tem espaguete, peixe frito com purê e arroz, risoto de frango, entre outros. Os tira gostos também são bem honestos, tipo o aipim frito (R$19,90), o bolinho de bacalhau (R$31,70, com seis unidades) e o provolone à milanesa (R$54,50, mas serve quatro pessoas). Em um dos melhores restaurantes baratos no Rio, as cervejas seguem a mesma linha, com o casco de Heineken a R$14. O bar tem três desdobramentos, também baratinhos: são Os Ximeninhos, no Centro, na Glória e outro na Lapa.

  • Restaurantes

Com quase 40 anos de trajetória, a casa segue uma tendência que foca em alimentos com baixa caloria e alta nutrição. No cardápio, um mix variado de saladas sofisticadas com molhos leves e pratos quentes. O frango crocante com creme de milho e arroz de brócolis (R$67) e o filé mignon com molho de gorgonzola são dois clássicos, enquanto o strogonoff de frango e a tilápia crocante são recorde de vendas no menu executivo (R$65, com sobremesa). Para começar os trabalhos, o mousse de gorgonzola com torradinhas mistas e vinagrete da casa é uma delícia.  

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