O Comum quer ser um café como os outros
E se o seu café típico e local servisse café de especialidade? Depois de muito planeamento e deliberação, os donos da Senzu Coffee Roasters puseram o desafio em prática. No final de Maio, nasceu o Comum.
“O mercado quer conceitos. Nós preferimos pessoas”, assim se anunciou o novo café da rua de Cedofeita, idealizado por Gianpiero Zignoni, Diogo Amorim, David Coelho e Zé Miguel, sócios na Senzu e, agora, novamente juntos nesta aventura. Depois de vários anos a alimentar o ecossistema de café de especialidade portuense, os quatro pensaram: “E se abríssemos o nosso próprio espaço, numa espécie de showroom?” No Comum, o café existe, claro, e é delicioso, mas não é o único destaque, “nem queremos que seja”, admite Gianpiero, ou Gio, um dos responsáveis, “o nosso objectivo é aproximar as pessoas do café de especialidade, só que casualmente”.
Num mar de locais mais direcionados ao turismo, a equipa soube, desde logo, que o Comum assentaria na tradição portuguesa de ir ao café. “Queremos ser um ponto de encontro para amigos, colegas e parceiros. A história da Senzu assenta muito nas colaborações e achámos que o nosso espaço deveria espelhar isso”, continua Gio.
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Colaborações essas que se reflectem igualmente na carta. A cozinha deste histórico espaço, onde em tempos funcionou a Padaria Nacional — cuja fachada foi mantida —, é pequena, pelo que não havia muito por onde inventar. A ideia das sandes chegou facilmente à equipa, devido à sua apreciação e proximidade ao pão, que vão