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Dos petiscos às estrelas Michelin, conheça os melhores restaurantes na Madeira
A Madeira, além de ser um jardim à beira-mar plantado, é uma das regiões portuguesas mais ricas no que toca à variedade de coisas que se podem pôr no prato. A lista é longa: milho frito, peixe-espada (ou só espada como chamam os madeirenses), espetadas (em espeto de metal ou pau de louro), lapas, bolo do caco barrado em manteiga e alho, e um sem-fim de frutas a juntar aos ícones da ilha, a banana e o maracujá (não estranhe se encontrar pêra-meloa, banana-pêra ou maracujá-tomate à venda no Mercado dos Lavradores, no centro do Funchal). Além de tudo isto, que poderá encontrar facilmente em qualquer restaurante típico da ilha, não há como deixar de fora outros sabores e propostas criativas que têm vindo a ganhar terreno no panorama gastronómico da ilha. A oferta é tanta – com muitas, demasiadas, armadilhas para turistas à mistura – que cabe-nos a nós encaminhar os leitores para aqueles que acreditamos serem os restaurantes imperdíveis na Madeira. Das tradicionais casas de pasto até às estrelas Michelin, dizemos-lhe onde tem mesmo de marcar mesa na próxima visita à ilha. Recomendado: Sete razões para visitar a Madeira
Algarve: nove ideias para fugir da praia este Verão
Parques oceanográficos, cascatas e quedas de água são uma boa alternativa para quem quer refrescar-se sem ter de enfrentar as multidões à beira-mar. Mas há mais para fazer longe dos areais algarvios, como passear pelas ruínas de uma villa romana ou andar de barco na Ria Formosa. Visitar vinhas, conhecer o terroir e tornar-se num sommelier, enquanto aumenta os conhecimentos de francês, também é um plano válido, sobretudo porque o Algarve tem bom vinho que vale a pena conhecer. E há mais propostas, como um passeio pelo Mercado de Loulé ou uma exposição sobre a Dieta Mediterrânica, Património da Humanidade. São nove ideias para fugir da praia este Verão. Recomendado: As praias paradisíacas que ainda resistem no Algarve
Faça check-in nestes restaurantes de hotel no Algarve
Não interessa se lá está hospedado ou a meio de um passeio. Não vale a pena ter receio da “informal formalidade” de um restaurante de hotel. O melhor é, sem sequer pestanejar, aceitar a antítese e reservar mesa num destes restaurantes de hotéis algarvios. Mas, se ainda tem dúvidas, anote: do fine dining à comida tradicional, têm todos em comum um enorme supermercado aquático — o mar e a ria — para ir buscar os ingredientes mais frescos. Entre resorts e boutique-hotéis, com vistas mais ou menos azuladas, com ou sem estrelas Michelin, estas são as nossas nove sugestões de restaurantes de hotel no Algarve. Para fazer check-in e sentar-se à mesa sem pressa. Recomendado: Restaurantes com estrela Michelin no Algarve
Bons Sons: o que fazer em Cem Soldos e Tomar
Há pelo menos seis concertos a não perder no cartaz do Bons Sons, desde o pop português de Sallim aos “novos fados” de Pedro Mafama, sem esquecer ainda, por exemplo, o funaná-punk de Scúru Fitchádu. Espera-se, como já é habitual, o melhor da música nacional no festival erguido pela população de Cem Soldos, lá para os lados de Tomar, que estará de casas abertas do início ao fim. Mas, para não correr o risco de ficar sem motivos para conhecer a aldeia, temos mais cinco sugestões de coisas para fazer nos entretantos. Recomendado: Guia completo dos Festivais de Verão
MEO Sudoeste: seis coisas para fazer enquanto o seu filho dança
Longe vão os tempos em que contava os escudos para ir ver Portishead, PJ Harvey, Sonic Youth, Therapy, Blur, Suede — ou até mesmo Marilyn Manson ou os Rio Grande ao Sudoeste. Em que se enchia de pó de livre vontade, mergulhava num canal que irrigava as plantações da Herdade da Casa Branca, ligava aos pais das poucas cabines telefónicas que estavam à porta do recinto e comia numa das duas roulottes que existiam para alimentar a trupe de gente que rumava a sul. Perto estão os tempos em que acompanha o filho ao seu primeiro festival (o MEO Sudoeste, pois claro) e o deixa a dançar enquanto vai à sua vida na Zambujeira do Mar e redondezas. Para que esta não seja monótona, siga as nossas sugestões. Recomendado: Seis concertos a não perder no MEO Sudoeste
O melhor da noite no Algarve
Os Fúria do Açúcar cantavam que “no Verão os dias ficam maiores”, esquecendo que também as noites parecem esticar. Depois de explorar as melhores praias no Algarve, dos areais mais povoados às praias paradisíacas que por lá ainda resistem, fique a saber onde passar o fim do dia, o princípio da noite ou mesmo a madrugada no sul do país, com este roteiro pela noite algarvia. Do Barlavento ao Sotavento, indicamos-lhe os melhores bares e discotecas da região. Depois disto só vai precisar de arranjar maneira de sobreviver à ressaca. Ou não se desgraçar. Recomendado: O melhor do Algarve
Oito hotéis em Sintra onde vale a pena pernoitar
Terra de escritores, de palácios, de nevoeiro serrado e de uma característica humidade que dá cabo dos livros, Sintra é um tesouro nacional, escondido entre verdejantes jardins e a bravura das ondas. A dona dos travesseiros mais famosos de Portugal, também tem dos outros, daqueles de pena ou de algodão, onde pode repousar a cabeça. São oito as sugestões da Time Out para que pernoite descansado nesta vila a menos de uma hora de Lisboa, enquanto recupera energias para subir ao topo do Castelo dos Mouros, ao Palácio Nacional da Pena ou à Quinta da Regaleira. Recomendado: Os melhores restaurantes em Sintra
You and the Sea: mar e mais mar à vista na Ericeira
Grizzly Bear, Atlas Sound, Sufjan Stevens, Future Islands… e outros tantos que podiam estar num bom cartaz de um festival de música em 2010 fazem-se ouvir durante a refeição. Estamos no Jangada, um restaurante de comida tradicional portuguesa com pinta que fica dentro do You and the Sea, hotel e aparthotel que abriu em Julho na Ericeira, onde melhor se podia esperar: mesmo de frente para o mar.
Viagens: A Place at Evoramonte
Muito Alto, muito louro, muito pouco preocupado com o facto de estar a vestir um kilt escocês no calor do Alentejo. “Roubei-o à família da minha mulher, esta é a cor e o padrão do apelido da família dela e eles não se importam que o use”, diz Mitch Webber, uma das metades do A Place at Evoramonte, um novo alojamento local que surgiu na planície alentejana em Novembro de 2017. Mitch conheceu Vicki em 2000 e depois de alguns anos a viver em Inglaterra e na Tailândia mudaram-se para Evoramonte em Maio do ano passado. Ela é escocesa, ele nasceu na África do Sul – “Mas eu é que o deixo usar o kilt”, relembra Vicki. Nunca tinham estado em Portugal mas tanta gente lhes recomendou que viessem cá, “porque as pessoas eram simpáticas”, que acabaram por chegar e procurar casa. Depois de correrem alguns cantos do país, optaram por Évora, mas quando se preparavam para conhecer uma casa, deram com outra, recém-chegada ao site que habitualmente consultavam. Desde logo, algo lhes saltou à vista: “Pensámos, uau!, quero viver no castelo mesmo que não esteja para venda”, conta Vicki emoldurada pela torre de menagem de Evoramonte. Tomaram um café na varanda com o agente da imobiliária e apaixonaram-se pela freguesia. Há muito que tinham vontade em abrir algo do género na Escócia, mas depois de terem vivido em Banguecoque durante quatro anos, explica Vicki, acabaram por se habituar ao calor e ao bom tempo: “A Escócia é bonita mas lá está sempre a chover”, brinca.
Viagens: Já chegámos à Madeira
A chegada ao Funchal começa com uma gargalhada. “Senhoras e senhores, vamos aterrar no aeroporto Cristiano Ronaldo. Espero que tenham tido um óptimo voo.” A estranheza de aterrar um A330 num aeroporto que leva o nome do penta-Bola de Ouro é grande – será que teria provocado a mesma reacção se os aeroportos Humberto Delgado, em Lisboa, ou Francisco Sá Carneiro, no Porto, tivessem sido baptizados enquanto os visados estavam vivos? Talvez. A Time Out foi descobrir este jardim à beira-mar plantado, calcorrear trilhos, descer levadas, beber poncha e mergulhar em águas cristalinas. Tudo de bom, portanto. Recomendado: Roma alternativa: Garbatella, o bairro favorito de Nani Moretti
Conheça os vinhos da Quinta da Chocapalha
30 anos mantiveram o pai, Paulo Tavares da Silva, no mar, enquanto oficial da Marinha. Quando decidiu ir para terra trocou Oeiras pela Aldeia Galega da Merceana, em Alenquer, onde provou e experimentou muito, até decidir o que plantar na Quinta da Chocapalha. É ele quem vai tratando da produção (da vindima e da poda). A filha Sandra e o enólogo Miguel Cavaco trabalham na adega. A mãe, Alice, toma conta do enoturismo com ajuda de Zé Maria, ao passo que Andrea, a filha mais velha a quem chamam Becas, “bate umas bolas”, como a própria brinca, e trata da parte financeira e do marketing – há uma terceira filha, Sofia, que não está ligada aos vinhos.
Os melhores hotéis em Braga para uma escapadinha
Há de tudo em Braga, no coração do Minho: vestígios romanos que a tornaram conhecida por Bracara Augusta; a primeira Sé Catedral do país, iniciada (ainda que com muitos altos e baixos) no século XI; a escadaria mais desafiante de Portugal (a do Bom Jesus do Monte); um estádio de futebol que garante romarias além do dia de jogo (com desenho do Pritzker Eduardo Souto Moura). Além disso, tem boa comida — como as frigideiras, as papas de Sarrabulho, o Pudim Abade de Priscos ou os Fidalguinhos —, bons bares, boa programação cultural e boa música. Vai daí e fizémos uma lista dos melhores hotéis em Braga. Recomendado: Os melhores hotéis nos Açores
Listings and reviews (50)
Casa da Ermida de Santa Catarina
A longa janela abre-se para a Barragem do Caia, a maior albufeira do distrito de Portalegre, enquanto as restantes paredes se viram para um olival que protege a Casa da Ermida de Santa Eulália do mundo exterior. De toda a casa se vê água e na natureza que a rodeia vivem perdizes, lebres, cegonhas e várias aves de rapina. Com seis quartos e uma suíte, tem também uma espectacular sala com grande alpendre sobre o lago, ideal para aproveitar os finais de dia em grande descanso. Se quiser sair deste casulo paradisíaco, pode visitar Elvas ou Espanha; caso opte por ficar pela herdade, pode pôr em prática os três Pês: piquenicar, pescar e passear. Já que aqui está: A cinco minutos, tem a Pousada Mosteiro do Crato, na pequena localidade de Flor da Rosa, com uma cozinha mais moderna mas de bases regionais, onde entram por exemplo o gaspacho à alentejana com presunto e uvas frescas, e o lombete de porco ibérico sobre acelgas salteadas e casadinhos alentejanos.
Adega Viúva Gomes
Like a Gaulish village, the Colares region resisted the attacks of phylloxera, an invading plague that wrecked European vineyards in the 19th century. Deep roots - up to 8 metres long - saved these vineyards, whose particular terroir (sandy, swept by a salty wind, dampened by fog) determines the taste of its wine. Colares wines employ homegrown grape varieties Ramisco and Malvasia de Colares, among other Lisbon region traditional varieties. You can discover the Almoçageme estate every Wednesday on an open day with wine tastings at 11am or 3pm. These are also held on the first Saturday of each month.
Falua - Sociedade de Vinhos
Falua, created in 2004 by winemaker and enologist João Portugal Ramos, opens the gates of its Cellar-Gallery for guided tours with a wine or fermenting must tasting included. The gallery displays alternative urban art by three Portuguese graffiters: Francisco Camilo, Ivo Smile and Slap. The price is €20 per person.
Quinta do Gradil
One of the oldest estates in the Lisbon wine region, it offers a range of wine-related programs: harvesting, tastings, meals, group tours, walks or weekend experiences. It is worth it to get a table at the restaurant led by chef Daniel Sequeira, which is part of the cellar, where you can pick a tasting menu, a seasonal menu and a third one including a wine tasting. The Quinta organizes several tours, taking from two hours to half a day (so you get to know the whole estate), which must be arranged at least 48 hours in advance.
Quinta de Sant'Ana
This estate mixes nationalities as if they were Touriga Nacional and Aragonez grape varieties. There are German, English and Portuguese influences in this estate that was owned by Baron Gustav von Fürstenberg, and is now in the hands of James and Ann Frost. In its 12 hectares, five reds and five whites are produced, which you can enjoy in a wine tasting (appointment required). For a fully immersive experience, stay at one of the estate's four houses: Marreco, Limões, Caseiro or Adega.
Companhia das Lezírias
Todos os dias, excepto domingo, são dias de pisa a pé e de degustação do mosto de uva e de vinho na Companhia das Lezírias, em Samora Correia. O programa, que custa 40€, inclui ainda um almoço piquenique com especialidades regionais e comentários de um enólogo da casa.
Quinta de Sant'Ana
Nesta quinta misturam-se nacionalidades como quem combina Touriga Nacional com Aragonês. Há influências alemãs, inglesas e portuguesas na quinta que pertenceu ao barão Gustav von Fürstenberg e está agora nas mãos de James e Ann Frost. Com os seus 12 hectares, produzem cinco tintos e cinco brancos que poderá conhecer numa prova sujeita a marcação. Para a imersão ser total, pode sempre ficar alojado numa das quatro casas da quinta: a Marreco, a dos Limões, a Caseiro e a Adega.
Adega José de Sousa
Está equipada com 114 talhas de barro, um método de fermentação que vem da época romana, e 44 tanques de inox, típicos da era moderna. As provas podem ser de três, quatro ou cinco vinhos (7€, 7,50€ e 11,50€) e acompanhadas por iguarias regionais.
Adega Viúva Gomes
Qual aldeia gaulesa, a zona de Colares resistiu às investidas da filoxera, o insecto invasor que dizimou as vinhas europeias no século XIX. As raízes das suas vinhas, que podiam chegar aos oito metros, ditaram a sua sorte e a particularidade do terroir – arenoso, salgado pelo vento e humedecido pela neblina –, o seu sabor. Os vinhos usam as castas autóctones Ramisco e Malvasia de Colares, entre outras tradicionais da região de Lisboa. Pode conhecer a quinta de Almoçageme todas as quarta-feiras, num open day com provas que decorrem às 11.00 ou 15.00, assim como nos primeiros sábados de cada mês.
Falua - Sociedade de Vinhos
A Falua, fundada em 2004 pelo produtor e enólogo João Portugal Ramos, abre as portas da sua Adega-Galeria para visitas guiadas, com uma prova de vinhos ou de mosto a fermentar incluída. Nesta montra de arte urbana alternativa, além de vinho, encontra o trabalho de três graffiters portugueses: Francisco Camilo, Ivo Smile e Slap. A experiência custa 20€ por pessoa.
Quinta do Gradil
É uma das quintas mais antigas da região vitivinícola de Lisboa e propõe uma série de programas à volta da bebida dos deuses, como vindimas, degustações, refeições, visitas de grupo, passeios ou experiências de fim-de-semana. Vale a pena sentar-se à mesa do restaurante a cargo do chef Daniel Sequeira, que está integrado na adega, e escolher entre um menu de degustação, um menu sazonal ou outro que envolve a prova de alguns vinhos. A quinta organiza várias tours que podem durar duas horas ou meio dia (para ficar a conhecer bem toda a Herdade). Têm de ser marcadas com, pelo menos, 48 horas de antecedência.
Herdade do Mouchão
Diz que é a única adega da região a manter o sistema antigo de fermentação, em lagares com pisa a pé, para os seus vinhos tintos. Os descendentes de Thomas Reynolds, que comprou a quinta no século XIX, além de vinho, também fazem mel e azeite e costumam andar atarefados na altura das vindimas a receber os curiosos.
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Lisboa eleita Melhor Cidade Destino e Melhor Destino City Break do Mundo
A jogar em casa, Lisboa foi a grande vencedora dos World Travel Awards ao arrecadar dois cobiçados prémios: Melhor Cidade Destino e Melhor Destino City Break a nível mundial. Os resultados foram divulgados na Gala da Grand Final da 25.ª edição dos World Travel Awards, na cerimónia que decorreu este sábado, 1 de Dezembro, no Pátio da Galé — de destacar que esta foi a primeira vez que a cerimónia teve lugar em Portugal. “Vivemos esta gala dos World Travel Awards com uma dose dupla de orgulho e satisfação. Por um lado, ao sermos o palco desta grandiosa cerimónia temos a oportunidade de proporcionar experiências únicas a participantes de todos o mundo como só Lisboa consegue. Por outro, recebemos dois dos prémios mais cobiçados pelos principais destinos turísticos a nível mundial”, explica Vitor Costa, diretor-geral da Associação Turismo de Lisboa, em comunicado. Lisboa mantém-se como um dos destinos mais cobiçados do momento, acumulando prémios internacionais e destaques em tops de jornais e revistas de referência. Desta feita, juntou dois galardões de uma só vez — no ano anterior foi distinguida unicamente como Melhor Cidade Destino. O director-geral destaca ainda o facto de a capital portuguesa ser “uma referência no que diz respeito às boas-práticas na requalificação do património, promoção do destino, melhoria da oferta cultural, gastronómica e turística” e que tal se reflecte nas distinções: “A qualidade de vida aumentou exponencialmente em Lisboa e o Turismo é o grande
Brunch e yoga no jardim do Sheraton Cascais Resort
Poucos dias são tão valiosos quanto o sábado, ensanduichado entre um dia de trabalho e mais um dia de descanso, o sexto dia da semana serve – a quem o consegue ter livre – para retemperar energias, espojar-se no sofá ou numa toalha estendida no jardim, pôr uma série ou livro em dia, almoçar e jantar com amigos ou para não se fazer absolutamente nada. Serve agora também para pôr em prática o novo programa do Sheraton Cascais Resort, o Brunch Saudável, que alia o melhor de dois mundos, o da comida e o do exercício físico – e está aberto a hóspedes e não só. O brunch foi criado pela nutricionista Mariana Abecasis e pelo chef executivo do hotel, Tiago Vitorino, e é antecedido por uma aula de yoga ao ar livre – sempre que o tempo permitir – ou no interior, que acontece por volta das 10.30 (estas aulas devem ser agendadas com 24 horas de antecedência e precisam de, pelo menos, cinco participantes para se realizarem).O brunch é servido entre as 12.30 e as 16.00 no Glass Terrace, um restaurante envidraçado com vista para o jardim e para a horta do hotel (onde já florescem alguns vegetais e ervas aromáticas), e aqui encontrará, por exemplo, panquecas de amêndoa, robalo com pak choy, gengibre e citronela ou várias bowls em modo do-it-yourself. Não faltam também sobremesas neste menu interdito a açúcares adicionados ou alimentos processados. Por ser sábado, e porque comida saudável e aula de yoga não impedem que se divirta, saiba que no bar é servido o cocktail do dia, um Negroni, com C
The Black Mamba em concerto privado no The Oitavos
Feriados ao fim-de-semana têm sempre um sabor amargo, mesmo quando se assinala uma boa causa — Restauração da Independência ou Dia Mundial do Combate à SIDA — como acontece a 1 de Dezembro. Para celebrar a dupla de dias mais aguardada da semana, o The Oitavos, em Cascais, decidiu aliar a música dos The Black Mamba — que andam a tocar o seu segundo álbum, Dirty Little Brother, produzido entre Lisboa e Nova Iorque, com participações especiais de Aurea, António Zambujo, Silk (Cais Sodré Funk Connection) e Orlanda Guilande — a um programa especial. O programa inclui também a estadia de uma noite em Loft Superior (no mínimo) com vista de Atlântico ou do Parque Natural Sintra-Cascais, o já mencionado pequeno-almoço buffet e duas entradas para o concerto privado dos The Black Mamba (seguido de DJ set de Kaspar), a partir de 162€, com as reservas a serem feitas aqui. Se apenas quiser assistir ao concerto, às 21h30, pode fazê-lo por 30€, com o valor a ser redimível em bebidas. De realçar que o The Oitavos apresentou recentemente dois programas de spa de Outono, Tea and Spa e o Work Break @ The Spa, em que o primeiro combina uma massagem relaxante de corpo inteiro de 50 minutos com um circuito de balneoterapia (com direito a piscina de jactos interior com água do mar, sauna, banho turco jacuzzi e fonte de gelo) e um chá com os tradicionais scones e outros miminhos da autoria do chef Alexandre Litou (por 80€ por pessoa; 140€/duas pessoas); enquanto o segundo oferece uma massagem de 25
Primeiros chefs confirmados no Time Out Market Nova Iorque
Já se conhecem 11 dos 21 chefs que vão ocupar o primeiro mercado Time Out a nascer fora de Lisboa. Será no DUMBO, em Brooklyn, o bairro mais cool de Nova Iorque, e está previsto que abra na Primavera de 2019. Tal como o de Lisboa, juntará o melhor da gastronomia local debaixo de um mesmo tecto. Para já, revelaram-se 11 restaurantes e chefs. Juliana's: começou a rodar massa aos 13 anos e é uma lenda das pizzas ao estilo nova-iorquino. Patsy Grimaldi, de 87 anos, abriu a Juliana's em Brooklyn – o nome é uma homenagem à mãe – e é hoje celebrado como um dos melhores pizzaiolos da cidade, responsável por um doce de ovos memorável. Reserve Cut: abriu em 2013 na Lower Manhattan e é o paraíso da gastronomia kosher. Descendente de talhantes kosher — e dono de um talho —, Albert Allaham prepara-se para combinar fine-dining com pastrami picante, carne cozinhada lentamente ou peito de frango com rosmaninho e limão Meyer (um citrino híbrido com origem na China). Alta Calidad: cozinha mexicana com um twist criativo e inovador que recebeu um distinção Michelin ‘Bib Gourmand em 2018. O chef Akhtar Nawab inspirou-se em Prospect Heights, Brooklyn, onde tem o seu restaurante, para aproximar sabores mexicanos e indianos — os seus pais são nativos da Índia. Procura um roti com inspiração mexicana? É aqui que vai encontrar. Miss Ada: este restaurante é uma homenagem aos tempos em que o chef Tomer Blechman cozinhava com os avós na sua cozinha em Tel Aviv. Miss Ada brinca com a palavra misada, r
Lisbon for Visitors: Uma revista para extraterrestres
Em 2010 a Time Out fez uma capa com o título “Tem turistas em casa?”. No mesmo ano do tremor de terra no Haiti, do eclipse solar mais longo do terceiro milénio, da vitória da selecção espanhola no Mundial da África do Sul, e do fenómeno Wikileaks, o turista era, como o amor no filme de Sofia Coppola, um lugar estranho. Nesse número há uma ilustração de uma nave espacial a sobrevoar uma casa, dotando o turista de um passaporte intergaláctico. Em oito anos Lisboa escalou tendências e tornou-se destino obrigatório de quem quer conhecer uma cidade do velho mundo repleta de mundos novos. Passear em toda a terra dos alfacinhas (os "little lettuce" dos anglo-saxónicos), e não apenas na Baixa ou em Alfama transformou-se num encontro de culturas e de linguagens: uma Torre de Babel, como a que está no Museu Nacional de Arte Antiga, pintada por Joos Momper II. É a pensar nesses aliens legais, lá dizia o Sting, que a Time Out voltou a criar uma revista com o melhor de Lisboa para quem a visita. Está escrita em inglês mas destina-se a todos os que queiram descobrir a nossa cidade. Podem começar por entrar em 101 portas lisboetas e desvendar o que escondem, almoçar numa tasca, percorrer as lojas da Avenida, provar um dos 21 pratos que seleccionámos no Time Out Market, beber um copo ao fim do dia e ver até onde a noite os leva. No dia seguinte basta abrir outra vez a revista e seguir pistas novas, podendo, quem sabe, acabar o dia a comer um travesseiro em Sintra ou a brindar com um vinho r
Nuno Mendes, estrela da cozinha em Londres, à frente do restaurante do Bairro Alto Hotel
A Eduardo Souto de Moura, responsável pelo desenho de ampliação e remodelação do hotel, junta-se mais um nome de peso. Este será o primeiro projecto do chef português em Lisboa. O Bairro Alto Hotel reabre no primeiro trimestre de 2019. Não imagina o leitor, ao ler este artigo, a dificuldade que tivemos em saber novidades sobre a esperada reabertura do Bairro Alto Hotel. A informação chegou-nos numa caixa pronta para o desporto oficial de 2018, o unboxing. No seu interior estava uma outra caixa e, dentro desta, uma "maquete" em três dimensões do hotel lisboeta, com algumas palavras gravadas em alto e baixo relevo: Chef Nuno Mendes, Pritzker Winner, pastelaria gourmet ou exclusive rooftop. Para saber mais, havia que folhear um pequeníssimo jornal que vinha acompanhado por uma lupa e logo se ficou a saber, forçando um pouco a vista, que o hotel será uma galeria não oficial de arte contemporânea, com esculturas de Rui Chafes e fotografias de Rui Calçada Bastos (com as imagens a serem feitas de propósito para o hotel), por exemplo. Só depois, por falta de habilidade nossa, damos com um jornal em tamanho real, com letras bem legíveis e graficamente apelativo — a lembrar um exemplar impresso numa das máquinas de Gutenberg. As informações sucedem-se: a nova remodelação foi um "atirar para fora de pé", como explica José Pedro Vieira — que, com Diogo Rosa Lã, é o rosto da Bastir, o ateliê de arquitectura de interiores que toma conta da imagem do Bairro Alto Hotel —, para "uma propos
Príncipe Real é o 5.º bairro mais cool do mundo para a Time Out
Madrid, Seul, Medellin e Atenas. É este o caminho a percorrer na lista dos bairros mais desempoeirados do mundo até chegar a Lisboa. "Caros mini-curadores, ninguém conhece melhor a vossa cidade do que vocês. Gostaríamos, por isso, de saber qual é o bairro mais cool de Lisboa para toda a equipa". Mais coisa menos coisa, foi assim que a equipa de editores da Time Out lançou o desafio. Na redacção de Lisboa, começou o debate. "Marvila está a crescer", "Campo de Ourique é sempre Campo de Ourique!", "Não conheço nada das Olaias", "O Intendente está incrível!" – foram algumas das reacções. O consenso chegou com o bairro que consegue reunir alguns dos melhores restaurantes, lojas, jardins ou mercados: o Príncipe Real. É ele que figura no número cinco da tabela revelada pela Time Out com os 50 bairros mais cool do mundo. Em primeiro surge Embajadores, na vizinha Madrid, na zona de Lavapiés, lugar onde se juntam culturas e tradições gastronómicas. Segue-se Euljiro, em Seul, com paredes ainda a cheirar a tinta fresca, tipografias, armazéns, cafés e bares que figuram nos melhores do mundo. O pódio fecha com Nueva Villa de Aburrá, Medellin, na Colômbia, local de reunião de rockabillies, punks e metaleiros. "Nueva Villa de Aburrá estabeleceu-se como um bairro do amor livre e de envolvimento sociopolítico, assim como um espaço de celebração de tradições novas, como os festivais anuais de molho picante ou de música electrónica, desafiando novas ideias da vida colombiana", assina a jornalist
Condé Nast Traveler destaca Lumiares e Verride na lista de melhores hotéis do ano
Ainda o ano não acabou e já a Condé Nast Traveler elegeu os melhores novos hotéis de 2018 — numa enumeração que designou por Hot List — com dois portugueses a figurar nos 75 eleitos: o The Lumiares Hotel & Spa e o Verride Palácio Santa Catarina, ambos em Lisboa. "Não é segredo que Lisboa é a capital não oficial do cool na Europa", começa por escrever a revista a propósito do Lumiares, que abriu em Maio de 2017 no Bairro Alto, dando como certo que este sentimento não oficial levou à abertura de vários boutique hotéis na cidade. E o Lumiares é, para a Condé Nast, um boutique hotel em forma de carta de amor a Portugal, por incluir materiais, obras de arte, tradições e gastronomia tipicamente nossos. Obras de Ferreira de Sá e frases de Fernando Pessoa enchem o olho, enquanto os restaurantes Lumni, de Miguel Castro e Silva, e Mercado, enchem o estômago. Embora esteja no Bairro Alto, um dos epicentros da vida nocturna lisboeta, o Lumiares garante uma noite de sono silenciosa, refere a publicação. Sobre o Verride Palácio Santa Catarina, que se viu recentemente envolvido no polémico encerramento provisório do Miradouro de Santa Catarina (mais conhecido por Adamastor), a revista salienta que a sua linda fachada do século XVIII se ergue num esplendor solitário no topo de uma das setes colinas de Lisboa. Com vista de rio ou das ruas sinuosas da Bica, o Verride contou com o restauro da arquitecta Teresa Nunes da Ponte, que manteve os estuques ao estilo Rococó, as paredes de pedra calcá
Andoni Aduriz e Alberto Landgraf no Congresso de Cozinheiros em Outubro
Um dos festivais gastronómicos mais interessantes do país volta à carga a 1 e 2 de Outubro na LX Factory, em Lisboa, integrado na Lisbon Food Week. O Congresso dos Cozinheiros junta setes dos melhores chef nacionais — José Avillez, Alexandre Silva, João Rodrigues, Vasco Coelho Santos, Rodrigo Castelo, António Galapito e Ljubomir Stanisic — a outras figuras da gastronomia internacional, como Andoni Aduriz (o génio criativo por trás do Mugaritz, que assinalou este ano 20 anos), Alberto Landgraf e Nuno Mendes (o português que dá cartas em Londres, no Chiltern Firehouse, e no novíssimo Mãos, um restaurante de 16 lugares no qual os clientes dividem mesa — e a refeição — durante três horas). No leque de oradores, destaque para a apresentação de João Wengorovius. O antigo CEO da BBDO falará do seu livro "We,Chefs", um projecto (e viagem) pessoal sobre o processo criativo na culinária mundial. Wengorovius passou pelos restaurantes de Albert Adrià, Daniel Humm (que lidera o Eleven Madison Park, considerado o melhor restaurante do mundo), Alex Atala (o chef brasileiro que está a trazer os ingredientes da floresta amazónica para a alta cozinha — e que esteve recentemente em Portugal|), Massimo Bottura (que voltou a liderar a lista do World 50 Best este ano com a sua Osteria Francescana em Modena, perto de Bolonha), René Redzepi (mentor do Noma e do movimento gastronómico do norte da Europa — e que se aventurou para a abertura de uma versão 2.0 do seu restaurante no México — uma ideia q