Andreia Costa

Andreia Costa

Articles (3)

Quinta do Pisão: um paraíso com muitas vidas

Quinta do Pisão: um paraíso com muitas vidas

Não há buzinas, aviões a passar, nem ruído dos carris dos comboios. Pessoas também só se encontram aqui e ali, e o sinal da sua presença é abafado pelo chilrear dos pássaros e pelo vento que faz abanar a folhagem das árvores. Estamos na Quinta do Pisão, em pleno Parque Natural de Sintra-Cascais. São 380 hectares com entrada gratuita, onde é possível andar a cavalo e de burro, colher legumes na horta biológica e até fazer um trilho do Cuquedo (inspirado no protagonista do bestseller infantil português – e que até faz parte do Plano Nacional de Leitura). Porém, este espaço já teve muitas vidas. De necrópole a fábrica de tecidos, passando por um abrigo para mendigos, as histórias são para descobrir passo a passo. Vamos entrar? Uma vida pré-histórica DR É no antigo armazém de cal que a visita começa e acaba (apesar de ser possível seguir para a área dos trilhos sem entrar no local). Na Casa de Cal está o centro interpretativo, onde pode pedir informações, mapas, alugar bicicletas, comprar os produtos da quinta ou visitar a exposição permanente sobre valores naturais e histórico-culturais. A pé, de bicicleta ou como der na gana de cada um (aqui a única coisa proibida chama-se carro), o percurso começa numa cápsula do tempo. A gruta de Porto Covo, que está mesmo à beira do caminho, remonta à Pré-História. No local foram descobertas ossadas de adultos e crianças, naquilo que tudo indica ter sido uma necrópole. Juntamente com os artefactos, as descobertas permitiram situar a utiliz
Quinta do Pisão: A paradise with many lives

Quinta do Pisão: A paradise with many lives

There are no horns honking, aircraft passing overhead or noises from the railway line. People are only encountered here infrequently, and any sign of their presence is drowned out by the birdsong and the sound of the wind in the trees. This is Quinta do Pisão, in the heart of the Sintra-Cascais Natural Park. Covering an area of 380 hectares and free to enter, here you ride horses and donkeys, pick vegetables from the organic garden and even follow the Cuquedo trail (inspired by the protagonist of the Portuguese children's bestseller that is part of the National Reading Plan). However, this space has had many lives. From a necropolis to a textile factory, with stint as a homeless shelter on the way, the stories are waiting to be discovered bit by bit. Are you coming?
O melhor da agenda de Oeiras até ao final do ano

O melhor da agenda de Oeiras até ao final do ano

No Parque dos Poetas já não há miúdos a gritar pelo Panda; o Passeio Marítimo de Algés já se despediu do NOS Alive e da Comic Con; nas praias da Torre e de Santo Amaro de Oeiras já não é preciso saltar ao pé coxinho entre toalhas até chegar ao mar. Oeiras está calma, mas o Inverno ainda vem longe, o que significa que esta é a melhor altura para mariscadas na esplanada, mergulhos e passeios. E até ao final do ano há muitas coisas para fazer em Oeiras. Prepara-se e aponte na agenda.  Recomendado: As melhores praias da Linha

News (10)

É um café? Um bar? Uma galeria de arte? É o Casa Casa

É um café? Um bar? Uma galeria de arte? É o Casa Casa

Arthur Roudillon chegou a Lisboa há três anos, para trabalhar remotamente para uma empresa francesa. Habituado à cidade frenética de Paris, vinha desejoso de descobrir uma cultura nova, mas o ritmo de trabalho não lhe deixou grande margem. "Odiei. Não vim para Lisboa para ficar em frente ao computador a semana inteira, sem aproveitar a vida e encontrar-me com pessoas", conta à Time Out.  Há muito que imaginava ter um espaço de comida e bebida onde pudesse organizar também eventos culturais e sentiu que estava na altura de dar o passo. Pediu então dicas a um amigo, Victor Accolas, que vivia na Austrália e trabalhava em restauração. "Perguntei-lhe se podia vir até cá para me ajudar em algumas coisas, para me orientar. Isto tudo por mensagem. No dia a seguir acordei e tinha umas 15 mensagens dele: 'Claro que posso ir, até posso ir viver para Lisboa, o meu pai até estava a pensar morar em Portugal'." De repente, tudo se alinhou – até a forma como encontraram o espaço que agora é o Casa Casa, em Arroios. Arthur passava muitas vezes em frente àquilo que em tempos tinha sido uma loja de tatuagens e piercings. Nas suas pesquisas online, encontrou umas fotos que lhe pareciam familiares. Eram mesmo e, três dias depois, o contrato estava assinado. Arthur, Viktor e o pai fizeram todas as obras, incluindo o chão, os balcões e a iluminação.  "Na primeira semana não tínhamos mesas, só bancos, e eu ia comprando aos poucos no OLX. O menu também foi aumentando gradualmente." Inspirados na gast
Palácio Chiado: fomos conhecer o novo chef e o que ele anda a tramar

Palácio Chiado: fomos conhecer o novo chef e o que ele anda a tramar

Há seis meses que, do lado de dentro dos majestosos portões do Palácio Chiado, se tem cozinhado um segredo. André Pinto é o novo chef do espaço e quem por lá passou desde o início do Verão já foi provando os pratos de cozinha tradicional portuguesa com um toque contemporâneo e uma influência asiática subtil aqui e ali que renovaram a carta. Mesmo quando, na época da primeira invasão francesa (1807), a miséria tomava conta das ruas de Lisboa, no antigo Palácio Quintela vivia-se “à grande e à francesa”. Aliás, terá sido ali mesmo, no número 70 da Rua do Alecrim, que nasceu esta expressão. Referia-se ao estilo de vida do general francês Jean-Andoche Junot, rodeado de luxo e festas. Os frescos nos tectos, as pinturas nas paredes e as robustas madeiras ficaram para contar a história de muitos séculos de altos e baixos e, na última década, os salões voltaram a encher-se de vida com a abertura do Palácio Chiado, em 2016.  Francisco Nogueira Agora, sob os comandos de um novo chef, o que se pretende aqui é comer bem e à portuguesa, começando logo pelas entradas. André Pinto focou-se em opções para partilhar e muita coisa pode também ser comida à mão, inaugurando uma refeição mais informal. O panipuri com tártaro de atum (16€) tem molho kimchi e maionese de lima e gengibre. É uma bola frita e crocante que revela um interior fresco e ligeiramente picante. O Steak tartar sando (20€) oferece duas unidades de tártaro de novilho em pão brioche, stracciatella e mostarda. O pão é torrado e
Arady: é uma casa marroquina, com certeza

Arady: é uma casa marroquina, com certeza

A refeição começa com um ritual: lavar as mãos com um preparado de flor de laranjeira que chega à mesa num bule de prata, acompanhado por uma bandeja. Este é o detalhe mais tradicional que vai encontrar no restaurante luso-marroquino das Amoreiras: tudo o resto é contemporâneo e descontraído.  Arady significa "terras" em árabe e é uma homenagem das três proprietárias à terra natal, Marrocos, mas também à terra que as acolheu, Portugal. Aterraram em Lisboa em Julho de 2023 e depressa o sonho de ter um negócio familiar se tornou mais sério. À cabeça deste trio está Mouna Soussane, a mãe, que conta com o apoio das filhas, Aya, de 27 anos, e Zeyna, que tem 25 e estudou na Escola de Hotelaria de Lausanne, na Suíça. "Acho que foi sobretudo a mãe que quis embarcar numa nova vida, porque ainda tem muita genica", explica Zeyna à Time Out. Mouna, de 55 anos, era relações públicas em Marrocos e, apesar de não ter qualquer experiência em restauração, achou que abrir um restaurante era o passo certo. "Precisávamos de uma fonte de rendimento e de uma nova oportunidade. Queríamos também juntar a família através de um projecto comum."   DR A partir daí, seguiu-se "uma história de encontros felizes e de sonhos", garante. "Eu sonhava com uma nova vida para nós e conhecemos uma pessoa, que infelizmente está de férias agora [Carlos, o chefe de sala, é muitas vezes referido como uma peça fundamental em todo o processo], que trabalhava num local aonde íamos com frequência. Começámos a falar e c
Não esquecendo o legado, Bica do Sapato reabre as portas para o futuro (e para o Tejo)

Não esquecendo o legado, Bica do Sapato reabre as portas para o futuro (e para o Tejo)

A entrada dos funcionários dá acesso ao labirinto mágico que são os bastidores da Bica do Sapato. "Aqui fica a câmara frigorífica para carnes maturadas", "temos aqui outra para peixes", "nesta cozinha fazem-se os pratos em carvão", "subimos as escadas, viramos à direita e temos o monta cargas", "esta é a divisão para os laticínios": a visita guiada de Celso Assunção, um dos sócios do novo projecto, é rápida e empolgante, mas impossível de decorar. Cerca de 90 pessoas trabalham no Armazém B do Cais da Pedra, empenhadas no segundo capítulo da vida da Bica do Sapato. Um dos restaurantes mais icónicos da cidade no início dos anos 2000, foi um projecto inicial de Manuel Reis (fundador do bar Frágil e da discoteca Lux, que fica mesmo ao lado), Fernando Fernandes e José Miranda (proprietários do Pap’Açorda), juntando-se também como sócio o actor John Malkovich. Depois de uma crise económica e da morte de dois dos fundadores (Manuel Reis e José Miranda), o espaço acabaria por fechar em 2019. Com um longo período de obras e uma pandemia pelo meio, reabre agora com Celso Assunção, de 64 anos, e Francisco Lacerda, de 39, aos comandos. "Do passado não sobrou nenhum cabo, nenhum fio, foi preciso mudar tudo", conta Celso à Time Out. "A infraestrutura tinha quase 30 anos e o facto de estar à beira-rio também deteriorou muita coisa", continua Francisco. Sem revelarem números, o certo é que não foram poupados esforços (ou euros) para modernizar o Bica do Sapato. "O nosso business plan está de
Maída. Uma viagem pelo Mediterrâneo com sabores libaneses, tradições e memórias

Maída. Uma viagem pelo Mediterrâneo com sabores libaneses, tradições e memórias

Uma grande mesa de banquete, à volta da qual todos se reúnem para partilhar comida, beber e rir. É esse o significado da palavra “maída” em árabe e é exactamente isso que se pretende no número 66 da Rua da Boavista. Maída é, como dá para adivinhar, o nome do novo restaurante do Cais do Sodré que promete – e cumpre – uma viagem por sabores mediterrânicos. As raízes são libanesas, tal como Anthony Riachy e Anna Maria Baydoun, os responsáveis pelo conceito, mas os sabores, as texturas e as cores são abrangentes, com toques gregos, turcos e sírios. A partilha está no centro de toda a experiência, mas nada como começar pelo início. Nas entradas, as recomendações vão para o Kebab pistachio (9,30€), salteado com melaço de romã e acompanhado com húmus e sementes de romã; e para o Shish barak (9,50€), a carne de vaca que é geralmente servida com iogurte quente, alho e coentros, mas que tem aqui uma versão especial com iogurte frio e cebola caramelizada.  DR As opções de wraps são salgadas e doces. Nas primeiras, não há que enganar: a It’s thyme (5,80) mistura de tomilho, zaatar, tomate, pepino, hortelã e azeitonas. Nas doces há a Peanut tahini (6,80€), com tahini de amendoim, manteiga de amendoim, tahini de ácer e bananas; e a Berry compote (7,50€), com compota de frutos silvestres, queijo creme e morangos. Todas são feitos com saj, um pão libanês fino e crocante, com farinha 100% integral, cozinhado numa frigideira própria. Nos dips há Hummus caseiro com toque de romã (7€); Spinac
Não há amor como o primeiro – e o Bono Cucina é a prova disso

Não há amor como o primeiro – e o Bono Cucina é a prova disso

Quando terminou o curso de historiador, no Brasil, Robson Oliveira viajou até Itália, onde a família tinha um hotel à beira da estrada, no interior do país. Para ocupar o tempo, começou a ajudar: lavou loiça, fez camas, aspirou o chão, fez tudo o que era preciso fazer. “Lembro-me de um dia, na cozinha, ver uma pasta com mexilhões. Achei tão simples e deliciosa, adorei aquilo e despertou-me o interesse”, recorda. Começaram a pedir-lhe cada vez mais que vestisse o avental e, de repente, já os livros de História estavam arrumados a um canto para dar lugar às facas e aos tachos. Depois de dez anos a formar-se e a trabalhar em França, abriu um restaurante em Lisboa dedicado aos grelhados e às suas raízes (é natural de Brasília) – o Bono Lisboa. Agora, regressa a outras origens: as da sua vocação. O Bono Cucina é italiano da cabeça aos pés, ou dos ingredientes frescos aos vinhos, melhor dizendo. “Acho que a cozinha italiana é simples mas, se tiver ingredientes de qualidade, é muito boa”, diz o chef à Time Out. A carta está dividida em quatro partes, uma ideia que o restaurante está a tentar introduzir. “Só o italiano come em quatro etapas, o resto do mundo come em três – entrada, prato e sobremesa·, mas aqui achamos que faz sentido.”   Gabriell VieiraO chef Robson Oliveira Começando pelo início, vale a pena provar o Panne della Casa (4€), com grissini, focaccia e taralli artesanais. Nas opções de antipasti destaca-se a Panzanella Toscana (9€), uma salada rústica com tomate, pimen
Matuta: sai um cafezim, um bolim e um pão de queijo recheado

Matuta: sai um cafezim, um bolim e um pão de queijo recheado

Quando, pouco antes das 09.00, o aroma se espalha pela rua, os clientes começam a aparecer. Está na hora da primeira fornada de pão de queijo do Matuta, na Penha de França – ritual que se repete pelo menos mais duas vezes durante o dia. A 11 de Julho, Eduarda Meireles abriu simplesmente as portas "para a vizinhança", sem contar a ninguém. "Queria perceber como seria o movimento, os horários e a procura, apesar de estarmos num mês em que está muita gente fora", conta à Time Out. Vive a dez minutos dali, nos Anjos, para onde se mudou há pouco mais de um ano. Nessa altura começou a frequentar as feiras da zona, na Avenida Paiva Couceiro, e conheceu alguns funcionários da Junta de Freguesia. "Em conversa com o Filipe Bernardes, da junta, surgiu o projeto Penha Empreende, que é voltado para o empreendedorismo das pessoas do bairro. Eles identificam os negócios, os espaços, e eu perguntei se sabiam de alguma coisa nesta zona." RITACHANTREPão de queijo com linguiça, do Matuta RITACHANTREPão de queijo recheado com doce de leite, do Matuta Depois de cinco anos a desenvolver o negócio exclusivamente através das redes sociais, Eduarda sabia que estava na hora de evoluir. "Foi muito bom reconstruir um plano de negócios, porque desde 2020 muita coisa mudou. Eu mudei, o mercado e o público também." Aos bolos que tornaram a brasileira de Minas Gerais conhecida (e que agora vende à fatia), junta-se o pão de queijo, a estrela do novo espaço. E aqui, conselho de Eduarda, é para comer rech
Stage 35: viagem a um Japão tecnológico e vibrante

Stage 35: viagem a um Japão tecnológico e vibrante

A decisão foi anunciada no início de Junho: ao fim de sete anos, tinha chegado a hora de o Afuri fechar as portas no Chiado. No entanto, elas voltariam a ser abertas num piscar de olhos – com a mesma equipa, mas um novo conceito adaptado às necessidades dos clientes portugueses. No número 7 da Rua Paiva de Andrada vive agora o Stage 35, um conceito pop-up que preserva alguns dos antigos bestsellers, como o ramen (elogiado pelo antigo crítico da Time Out Alfredo Lacerda), e lhes junta muitas novidades, caso dos donburis. Antes de começar a viagem pela carta é preciso explicar as transformações pelas quais o Stage 35 ainda vai passar. Lá fora, o restaurante recebe os clientes com um um novo toldo de cores vibrantes (azul e vermelho), mas no interior sobrevivem as memórias do Afuri – os móveis e a decoração ainda são os mesmos. Nos próximos meses, o espaço será totalmente renovado para poder ter um ambiente mais moderno e tecnológico. As redes sociais já dão algumas pistas do que aí vem. Tudo está a ser pensado ao pormenor: desde as taças de ramen, que estão a ser produzidas e pintadas à mão numa fábrica portuguesa, à nova carta, cujos testes estão a ser finalizados.  DRO chef executivo do Stage 35, Carlos Santiago   Prestes a estrear-se, por exemplo, está a Takoxinha (preço a definir), uma mistura entre o takoyaki, uma espécie de croquetes de polvo muito popular no Japão, e uma coxinha brasileira. “É uma brincadeira nossa”, diz o chef executivo, Carlos Santiago. “Basicamente
Nerv: neste morning bar, o matcha manda tanto quanto o café

Nerv: neste morning bar, o matcha manda tanto quanto o café

A decisão de filmar a evolução das obras no pequeno espaço do número 47 da Rua da Lapa, em Lisboa, e de publicar os vídeos nas redes sociais valeu a Carlos Reis mais 20 mil seguidores na página pessoal de Instagram (@carlosreisxx). Por isso, quando o Nerv abriu portas em Março de 2025, a expectativa já era muita – e os clientes também.  Neste morning bar, a carta é composta pelos clássicos Americano (3€), Cappuccino (4,50€) ou Flat White (4€), todos feitos com café de especialidade; e por bebidas frias, como Iced Coffee (3,20€), Iced Latte (4€) ou Iced Salted Caramel Latte (4,20€). Além disso, há bebidas sem cafeína (chá, 2,50€, ou chocolate quente, 4,50€), opções com álcool (Espresso Martini, 9,50€, e Ūmmi Hard Kombucha, 5€) e matcha (chá verde japonês), a rainha de todas as bebidas. “Foi uma surpresa para mim, mas mudei logo o menu duas ou três semanas depois de abrir para ter mais variedade. Hoje em dia, vendo tanto matcha como café”, explica o proprietário. O Coconut Matcha Cloud (6€) é, garante Carlos, “o matcha do Verão”. Além de matcha, leva água de coco e uma nuvem de espuma de leite de aveia. Nas bebidas frescas há ainda espaço para o Matcha Tonic (5€), com matcha, água tónica e uma rodela de laranja, e para o Lemon Americano (4,50€), com sumo de limão, dois shots de café e água. RITACHANTRE Carlos Reis fez o curso de barista no Brasil e instalou-se em Lisboa há sete anos. Trabalhou em várias cafetarias e há cerca de um ano começou a sonhar com um projeto só dele.
Há novidades no Mercado de Algés

Há novidades no Mercado de Algés

Abriu nos anos 50 e foi requalificado em 2015 para se adaptar aos tempos modernos. E tem sido um sucesso, entre as bancas de peixe, espaços gastronómicos e eventos culturais. O espaço que tem capacidade para 500 pessoas está a ser reorganizado e muita coisa vai mudar até ao final do ano. Mas antecipamos-lhe já três novidades que vale a pena conhecer. Mamacita Este tex-mex está a funcionar desde 2018 mas também ele será reformulado. No entanto, garantidos continuam os tacos de camarón, as ribs fumadas e as quesadillas de fajitas. Notalho Steakhouse Os hambúrgueres do irmão Notalho Burger e as melhores carnes da Steakhouse passam a juntar-se num único espaço. Na vitrine, cada pessoa pode escolher a peça que quer para comer ali (no pão ou no prato, com acompanhamentos como arroz ou batatas wedges) ou para levar para casa. Um cortador está sempre presente para ajudar e a grande novidade que estará disponível nos próximos meses é uma câmara de maturação. Para já, a entrecôte é o rei dos pedidos.   Manuel Manso   Sai Fish Com a alteração da maioria dos conceitos do Mercado de Algés em curso, o local está a ser readaptado e muitos espaços ganham novas condições. É o caso desta marisqueira e peixaria que, com uma cozinha maior, passará a ter mais capacidade de preparação. + Oito paragens obrigatórias em Algés