Maída. Uma viagem pelo Mediterrâneo com sabores libaneses, tradições e memórias
Uma grande mesa de banquete, à volta da qual todos se reúnem para partilhar comida, beber e rir. É esse o significado da palavra “maída” em árabe e é exactamente isso que se pretende no número 66 da Rua da Boavista. Maída é, como dá para adivinhar, o nome do novo restaurante do Cais do Sodré que promete – e cumpre – uma viagem por sabores mediterrânicos. As raízes são libanesas, tal como Anthony Riachy e Anna Maria Baydoun, os responsáveis pelo conceito, mas os sabores, as texturas e as cores são abrangentes, com toques gregos, turcos e sírios.
A partilha está no centro de toda a experiência, mas nada como começar pelo início. Nas entradas, as recomendações vão para o Kebab pistachio (9,30€), salteado com melaço de romã e acompanhado com húmus e sementes de romã; e para o Shish barak (9,50€), a carne de vaca que é geralmente servida com iogurte quente, alho e coentros, mas que tem aqui uma versão especial com iogurte frio e cebola caramelizada.
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As opções de wraps são salgadas e doces. Nas primeiras, não há que enganar: a It’s thyme (5,80) mistura de tomilho, zaatar, tomate, pepino, hortelã e azeitonas. Nas doces há a Peanut tahini (6,80€), com tahini de amendoim, manteiga de amendoim, tahini de ácer e bananas; e a Berry compote (7,50€), com compota de frutos silvestres, queijo creme e morangos. Todas são feitos com saj, um pão libanês fino e crocante, com farinha 100% integral, cozinhado numa frigideira própria.
Nos dips há Hummus caseiro com toque de romã (7€); Spinac