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Helena Galvão Soares

Helena Galvão Soares

Jornalista

Entrou para a Time Out em Setembro em 2010 como revisora, mas sugeriu um tema de capa para uma próxima edição que foi aceite, por ser uma tendência que estava a crescer na cidade: os quiosques. Gosta de passear pela cidade e tropeçar nas suas histórias, curiosidades e novidades. Actualmente escreve sobre isso.

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Articles (31)

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

Um auditório com um gira-discos e quatro pessoas que vão conversar sobre o primeiro Cascais Jazz, com o seu incrível cartaz internacional? Sim, é um programa da Antena 1, chama-se Aprende a Ouvir, Companheiro e vai acontecer esta quinta-feira. E não é só conversa, é para ouvir música mesmo.  Há novas exposições, e recomendamos que faça uma ronda pelas do Arquivo Ephemera, cheias de objectos surpreendentes, às vezes até desconcertantes. Vá vê-las ao Mercado de Arroios, ao Tribunal da Boa Hora e ao Palácio do Egipto, em Oeiras; nesta última, destaque para o projecto expositivo, que também vale a visita (na foto).  Recomendado: Vem aí a analógica, a feira onde discos, cassetes e relíquias não-digitais são reis  

Os melhores passeios em Lisboa para fazer em Maio

Os melhores passeios em Lisboa para fazer em Maio

Cruze o rio e vá conhecer a arte urbana de Almada. Aproveite grandes passeios de barco, seja nas aldeias avieiras do Tejo, seja pelas grutas e praias da costa da Arrábida. Também há caminhadas pela sombra e vegetação de Sintra ou percursos exigentes pelas bonitas falésias da costa. Em Lisboa, meta os pés ao caminho de um percurso novinho em folha no Aqueduto das Águas Livres: é finalmente possível ir sempre em túnel, seja subterrâneo, seja aéreo, desde o vale de Alcântara até ao Reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras. E é mês de pirilampos: consulte a nossa lista completa de passeios para fazer em Maio. Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa este mês

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

No Avenidas está em exposição "Rua da Beneficência, 175", a celebrar a mítica sala Rock Rendez Vous durante os seus 10 anos de existência (1980-90), em que por ali passaram 1500 bandas. As fotografias, parte delas inéditas, são de Rui Vasco, Peter Machado, Pedro Lopes, José Faísca, Fred Somsen, Céu Guarda e Álvaro Rosendo. Vai encontrar aqui fotos das bandas mais marcantes dessa década e também, claro, do ambiente que se vivia.  A não perder também, a exposição "Ventos de Liberdade. A Revolução de Abril pelo olhar de Ingeborg Lippmann e Peter Collis", que tem a peculiaridade de nos trazer dois olhares muito diferentes sobre a Revolução dos Cravos: são eles de uma fotojornalista alemã que já vivia em Portugal, e era correspondente do The New York Times, e de um fotojornalista britânico do jornal The Times e colaborador da revista americana Time.  Recomendado: Depois do documentário, o mítico Rock Rendez Vous renasce em livro    

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Aproveite o fim-de-semana para descobrir mais de uma dúzia de exposições em Lisboa. Uma proposta para tornar os próximos dias mais culturais – sozinho, com a família ou os amigos (vai tudo atrelado). Com tantos museus e galerias na cidade, é impossível não ter o que ver. Mas não queremos que se perca e, por isso, dizemos-lhe quais as exposições a que deve prestar mais atenção. Aproveite, por exemplo, para espreitar a Bienal de Joalharia Contemporânea. Só tem de decidir por onde quer começar: pintura, fotografia, ilustração, design ou instalações de grande escala. Trace o roteiro cultural e bom fim-de-semana. Recomendado: Estas exposições gratuitas em Lisboa valem a visita

Os melhores sítios para fazer piqueniques em Lisboa

Os melhores sítios para fazer piqueniques em Lisboa

Um piquenique é talvez a melhor forma de escapar da nossa pior ideia de cidade sem ter de sair dela. Da toalha aos quadrados aos hectares de relva, passando pelas flores, morangos e flutes improvisados, quando o assunto é comer e beber ao som dos passarinhos, há que levá-lo a peito. Agora que está fechada a época dos casacos (achamos nós), a vontade de sair de casa dita a procura dos melhores parques e jardins para piquenicar. E é nisso que queremos ajudar. De autênticas mini-florestas na cidade a relvados junto ao rio ou miradouros inspiradores, tudo vai dar a essa ideia boa de toalha e corpo estendidos ao sol, quem sabe ao som de uma guitarra. A cidade é nossa e há espaço para todos. Recomendado: ☀️ Os melhores miradouros em Lisboa

Vá ver cogumelos em Monsanto. Estamos na época

Vá ver cogumelos em Monsanto. Estamos na época

Sabia que já estão 157 espécies identificadas no Parque Florestal de Monsanto? Embrenhe-se pelos carreiros e vai ver as surpresas que o esperam. Siga as nossas dicas. Não domina os trilhos de Monsanto e tem medo de se perder naqueles 1000 hectares de floresta (sim, leu bem, mil)? Descanse, para ver a maioria dos cogumelos da nossa fotogaleria, só precisa de ir até ao Parque do Calhau, nas traseiras do Palácio Marquês de Fronteira, e daí seguir para o pinhal junto ao Parque Recreativo da Serafina, ali mesmo ao lado. Ou então seguir o trilho que acompanha o Aqueduto, onde este ano encontra inúmeras e enormes lanternas de bruxas vermelhas, rodeadas de "ovos" (cogumelos que ainda não abriram). No Parque do Calhau, debaixo das copas de sobreiros e azinheiros, vai começar por encontrar os cogumelos que surgem a abrir caminho por entre o manto de folhas caídas. Vai ver um, outro, outro, e depois, à medida que souber onde procurar, dezenas deles.  Helena Galvão Soares || Parque do Calhau, já com muitos cogumelos sob as copas das árvores Agora que já tem o olhar treinado, está na hora de sair deste montado e entrar por qualquer dos carreiros (quanto mais estreito e menos usado melhor) na direcção do Parque Recreativo da Serafina. Aqui a variedade de vegetação é maior e a de espécies de cogumelos também. Mude de carreiro, perca-se à vontade; seja por que caminho for, vai dar à Estrada da Serafina. Mantenha-se atento à folhagem no chão e aos troncos de árvores caídos. No Outono vai ve

Os melhores jardins e parques em Sintra

Os melhores jardins e parques em Sintra

Parta à descoberta dos melhores jardins e parques em Sintra, um trabalho que o ajudamos a fazer com todo o gosto. Há verde de todos os tipos: desde o parque no meio da vila aos parques e jardins românticos escondidos nas encostas da serra, obras-primas de arquitectos e paisagistas do século XIX, que foram mantidos e recuperados nos séculos seguintes. Mas também aqui encontra o jardim francês, com as suas sebes de buxo milimetricamente aparadas, ou um mais robusto parque de merendas, se tudo o que precisa é de ouvir passarinhos refastelado à sombra das árvores. Venha a Sintra conhecer três jóias portuguesas da Rede Europeia de Jardins Históricos. Recomendado: Os melhores passeios em Lisboa para fazer em Abril

Os melhores museus em Lisboa

Os melhores museus em Lisboa

Edifícios relativamente novos, com linhas que são uma perdição para a fotografia, ou clássicos da cidade que são autênticas viagens no tempo. Deixamo-lo com uma visita guiada aos melhores museus da cidade, dando-lhe razões para descobrir ou redescobrir endereços obrigatórios e ideias para explorar colecções surpreendentes e que, por vezes, passam despercebidas. Paralelamente, há uma agenda concorrida de actividades, cursos, conferências, visitas orientadas, oficinas, festivais e concertos – alguns pagos, outros gratuitos – lado a lado com exposições temporárias. Conheça os museus de Lisboa e arredores que não dispensam uma visita. Recomendado: Museus grátis de Lisboa

Coisas para fazer em Lisboa até 5€

Coisas para fazer em Lisboa até 5€

É cada vez mais difícil respeitar a fasquia da nota de cinco euros, mas se puxar pela cabeça ainda descobre coisas para fazer na cidade. Fizemos esse trabalho e descobrimos opções boas para todos os bolsos. Se já explorou as nossas sugestões de coisas grátis para fazer em Lisboa, está na altura de abrir os cordões à bolsa, mas sem puxar muito a corda do orçamento mensal. Desde um bom museu a um bom filme na maior casa dos clássicos do país, ou uma caminhada com música, há muitas coisas para fazer em Lisboa até 5€. Recomendado: Os melhores passeios para fazer em Lisboa este mês

As melhores lojas para comprar plantas em Lisboa

As melhores lojas para comprar plantas em Lisboa

Bonsais, cactos, árvores de fruto, arbustos, plantas rasteiras, trepadeiras, folhas grandes e miudinhas, tudo para compor as divisões lá de casa ou até mesmo para dar outra vida ao quintal – se for o caso. Estes sítios reúnem alguns dos mais raros exemplares da natureza, mas também os mais simples. Saiba, no entanto, que é preciso ter atenção à espécie para poder adaptá-la ao ambiente – coisas que um especialista lhe vai explicar certamente. Esta lista dos melhores sítios para comprar plantas em Lisboa (e arredores) é para os apaixonados por botânica, é todo um novo harém de clorofila à espera de ir morar lá para casa. Se não lhe chegar, ainda encontra alguns sítios que vendem exclusivamente online. Recomendado: Saiba quais são as melhores floristas em Lisboa  

Barbie ou vulva? Os fatos de Carnaval perfeitos para brilhar em 2024

Barbie ou vulva? Os fatos de Carnaval perfeitos para brilhar em 2024

O Carnaval de Torres Vedras elegeu "o Futuro" como tema deste ano e as turbinas já estão a aquecer desde 20 de Janeiro, neste ano em que terminam as comemorações do centenário de um dos Carnavais mais famosos do país. Em Lisboa, as lojas seguem as tendências de Torres e não faltam propostas de extraterrestres de variados universos, robots e até astronautas mais do passado do que do futuro (um pouco de vintage nunca fez mal a ninguém). Com estes dez fatos que escolhemos, pode finalmente guardar aquela mascarilha de Zorro ou aquele vampiro já com teias de aranha e, de 9 a 13 de Fevereiro, ir para a rua brilhar – o Carnaval de 2024 vai ser único. Recomendado: As melhores lojas de disfarces de Carnaval  

Mais passeios em Lisboa

Mais passeios em Lisboa

Aqui encontra outras propostas de visitas ao ar livre e caminhadas para fazer em Lisboa e arredores. Na cidade, não faltam percursos temáticos: Lisboa judaica, Lisboa muçulmana, Lisboa boémia, Lisboa dos espiões... Se a sua onda é natureza, Monsanto espera por si, com os seus 1045 hectares e os seus 15 trilhos de caminhada. E o que dizer dos arredores? Lisboa está rodeada por três parques naturais (Arrábida, Sintra-Cascais, Serras de Aires e Candeeiros) duas reservas naturais (Tejo e Sado), mais a paisagem protegida da arriba fóssil da Costa da Caparica. É meter pés ao caminho! Recomendado: Os melhores passeios para fazer em Lisboa em Setembro

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Trilhos de Venda do Pinheiro: Serra da Atalaia e Monte Leite

Trilhos de Venda do Pinheiro: Serra da Atalaia e Monte Leite

A Hike Land estreia novo percurso no domingo, 19 de Maio, a explorar a paisagem natural das imediações de Venda do Pinheiro, concelho de Mafra. A caminhada sai em direcção à Serra da Atalaia, de onde se tem vista para as serras de Sintra, Montejunto e colinas da região Oeste. O percurso segue para Monte Leite por trilhos de vegetação frondosa e sobreiros e carvalhos. O regresso faz-se por trilhos de vegetação igualmente densa, que quase forma túneis verdes.  Percurso circular de 9,5 km, dificuldade moderada e desnível acumulado de +400 m. Duração: 3h30 horas. Inscrições em Hike Land. Ponto de encontro: Parque Ecológico Bar, na Venda do Pinheiro. 19 Mai (Dom) 10.00-13.30. 10€

Acid Flamingo

Acid Flamingo

Na quinta-feira, 2 de Maio, é inaugurada no Museu de História Natural e Ciência a exposição Acid Flamingo, uma vídeo-instalação de Nuno Cera, com curadoria de Sofia Marçal. “Acid Flamingo é uma investigação artística e poética sobre a relação entre o ambiente natural/modificado e o mundo mais do que humano, que acontece no estuário do Tejo (Lisboa, Portugal) e no delta do Ebro (Catalunha, Espanha). A partir de uma expedição a dois pontos quase opostos na Península Ibérica, pretendo estabelecer ligações entre os ecossistemas pantanosos, entre dois tipos de biodiversidade, e ao mesmo tempo desenhar um retrato e captar uma memória da paisagem destes dois estuários neste momento de emergência climática”, descreve Nuno Cera no texto de apresentação. Museu Nacional de História Natural e da Ciência. Rua da Escola Politécnica, 56. 03 Mai-03 Jun 09.00-18.00. Inauguração: 2 Mai (Qui) 18.00-20.00. Entrada livre

10 dias que abalaram Portugal

10 dias que abalaram Portugal

O Mercado do Forno do Tijolo acolhe a exposição “10 dias que abalaram Portugal”, do Arquivo Ephemera, que dá testemunho do início da democracia após a revolução. Foi nos primeiros dez dias depois do 25 de Abril que os partidos clandestinos passaram à legalidade, novos partidos foram constituídos, os presos políticos foram libertados e o caminho para as eleições livres se tornou realidade. Foi nesses dez dias que a Revolução ganhou a enorme dimensão popular que se manifestou no 1º de Maio. A exposição é maioritariamente centrada na imprensa desses primeiros dias, em que os jornais tinham mais do que uma tiragem diária, para acompanhar a vertigem dos acontecimentos. O República imprime orgulhosamente "Este jornal não foi a nenhuma comissão de censura". Após 48 anos de ditadura. Mercado do Forno do Tijolo. 23 Mar-26 Mai. Ter-Dom 11.00-19.00. Entrada livre 

Solistas da Orquestra Gulbenkian – A Sagração da Primavera

Solistas da Orquestra Gulbenkian – A Sagração da Primavera

Na segunda, 29 de Abril, os solistas da Orquestra Gulbenkian apresentam a Petite Suite de Claude Debussy (com arranjos de Gordon Davies), Os Planetas: Júpiter, de Gustav Holst, e A Sagração da Primavera, de Igor Stravinsky, no Grande Auditório, às 20.00, num espectáculo de 60 minutos. Cristina Ánchel, flauta, Pedro Ribeiro, oboé, Iva Barbosa, clarinete, Vera Dias, fagote, e Luís Duarte Moreira, trompa, são os instrumentistas. Programa detalhado aqui. A entrada é gratuita e os bilhetes (máximo dois por pessoa) podem ser levantados a partir das 18.00. Fundação Gulbenkian. Avenida de Berna, 45 A. 29 Abr (Seg) 20.00. Entrada livre

Censura – a defesa do "respeitinho"

Censura – a defesa do "respeitinho"

A Censura Prévia, que com Marcello Caetano se eufemiza para Exame Prévio, foi uma das principais medidas, a par da acção, mais robusta, da polícia política, para reprimir a divulgação de opiniões políticas contrárias ao regime ou a expressão de posições incómodas no plano dos costumes. “Só existe aquilo que o público sabe que existe”, frase de Salazar, resume bem a estratégia da Censura. “O material aqui exposto olha para um aspecto especial da censura em Portugal, o aspecto da defesa da autoridade e da ordem estabelecida, o respeito”, descreveu, na inauguração da exposição, José Pacheco Pereira, ele próprio autor de dois livros que foram censurados e mandados para a PIDE durante a ditadura. Nesta exposição do Palácio do Egipto, em Oeiras, há sobretudo livros e textos de jornais censurados, acompanhados dos despachos da Censura que descrevem as razões da proibição, que actualmente muitas vezes nos parecerão insólitas. Destaque também para o design da exposição. Citando uma frase do site da Ephemera, "instalação ímpar de Carlos Guerreiro. Perdem muito se não forem lá". Palácio do Egipto. Rua Álvaro António dos Santos, 10. Ter-Sáb 11.00-17.00. Até 28 Dez. Entrada livre

A Revolução em Marcha – Os cartazes do PREC 1974-1975

A Revolução em Marcha – Os cartazes do PREC 1974-1975

Logo após o 25 de Abril as paredes começaram a cobrir-se de pichagens, murais e cartazes. A Biblioteca Nacional guarda nos seus Serviços de Iconografia uma grande colecção de cartazes deste período que quis mostrar ao público nestes 50 anos do 25 de Abril. A exposição resultante dessa vontade, “A Revolução em Marcha: Os cartazes do PREC, 1974-1975”, foi comissariada por Paulo Catrica, fotógrafo e investigador do Instituto de História Contemporânea, que seleccionou 92 cartazes de entre as centenas existentes. Os originais foram replicados e colados num mural de 16 metros de comprimento sob instruções do comissário (veja a lista completa de cartazes aqui). “A produção e a colagem massiva de cartazes, em particular nos anos de 1974 e 1975, foram o instrumento preferencial de afirmação e consolidação dos novos protagonistas políticos e sociais, partidos políticos, sindicatos, comissões de moradores e de trabalhadores, associações cívicas e de dinamização cultural, etc.”, explica o comissário na folha de sala, onde cita ainda um dos pioneiros da poesia visual, E. M. de Melo e Castro, num artigo da Colóquio Artes de 1977: "Assim, Portugal se transformou num enorme Poema visual, que todos os dias, durante dois anos, se transformou, porque todos podiam escrever e escreviam: porque todos sabiam ler e liam". Biblioteca Nacional de Portugal (Entrecampos). Seg-Sex 09.30-19.30, Sáb 09.30-17.30. Até 21 de Setembro. Entrada livre

Sinais da Liberdade – Iconografia da Democracia no Arquivo Ephemera

Sinais da Liberdade – Iconografia da Democracia no Arquivo Ephemera

Tal como no ano passado, o antigo Tribunal da Boa Hora recebe uma exposição sobre a iconografia da democracia, da vasta coelecção do Arquivo Ephemera. Na comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, podemos ver esta vasta colecção dos mais variados objectos, que vão de jogos, como cubos com caricaturas de políticos, a cartazes, emblemas, autocolantes, postais, faixas, cinzeiros, pratos, discos, ou mesmo caixas de fósforos, como vemos na foto, em primeiro plano. Uma exposição de objectos dos muitos partidos existentes, para apreciar com tempo, também na sua faceta humorística. Tribunal da Boa Hora. Rua Nova do Almada. Qui-Ter 11.00-19.00. Até 28 de Maio. Entrada livre

Grande rota das Lampas

Grande rota das Lampas

Este sábado, 11 de Maio, atire-se a este novo percurso, exigente, da Green Trekker, que propõe uma grande rota que abrange as localidades de Magoito, Assafora e São João das Lampas, passando ainda por outras aldeias: Cortezia, Catribana, Bolelas, Monte Arroio, A-do-Longo e Almograve, entre outras. Com vista para o mar e para a serra de Sintra, o percurso prossegue pelas falésias até descer à Praia da Samarra. A ponte e estrada romana da Catribana são testemunhos da ocupação romana desta zona, dando o toque de história que faltava. Percurso exigente, de 18 km, com desnível de 931 m. Duração: 6 horas. Inscrições em Green Trekker. Ponto de encontro: Café Pastelaria Matias, Rua Primeiro de Maio, São João das Lampas. 11 Mai (Sáb) 10.00-16.00. 15€

Caminhando com flamingos

Caminhando com flamingos

O que fazer no domingo, 12 de Maio? No complexo de salinas do Samouco não falta o que ver. Desde logo, ver e perceber como funcionam as salinas. Observar as muitas aves deste habitat é o passo seguinte – e são muitas. Há 170 aves identificadas. Para lá dos flamingos, há corvos marinhos, maçaricos, com os seus longos bicos, andorinhas do mar anãs, garças brancas, grandes e pequenas, pilritos, e ainda muitos outros que, de binóculos postos, poderá avistar. Sem necessidade de qualquer utensílio, pode fazer uma festinha aos adoráveis burros mirandeses que estão num espaço próprio da reserva. Percurso circular fácil, de 6 km, com duração de 3h40. Ponto de encontro: entrada das salinas do Samouco. Inscrições: www.caminhando.pt até às 16.30 do dia anterior. 12 Mai (Dom) 09.50-13.30. 12€

Passeio de barco às grutas e praias selvagens da Arrábida

Passeio de barco às grutas e praias selvagens da Arrábida

Domingo, 26 de Maio, uma propposta imperdível: um passeio de barco entre o Porto de Abrigo de Sesimbra e a Praia da Baleeira, perto do Cabo Espichel, em semi-rígido ao longo da linha de costa. Sempre com aquele azul deste mar nos olhos, são duas horas a ver desfilar as bonitas praias da região e as grutas, alguma delas em que dá para entrar. As praias e lindíssimas falésias sucedem-se até perto do Cabo Espichel: Praia do Ribeiro do Cavalo, da Cova da Mijona, do Inferno, do Temporal, de Cramesines e Praia da Baleeira. Os guias vão contando histórias da região e explicando a paisagem, cheia de interesse geológico.  Passeio de barco de 1 km, com duração de 2h10. Ponto de encontro: Avenida dos Náufragos, 2. Inscrições: www.caminhando.pt até às 16.30 do dia anterior. 26 Mai (Dom) 10.50-13.00. 40€/ até aos 11 anos, 25€

Novo troço do Aqueduto: vale de Alcântara-Mãe d’Água

Novo troço do Aqueduto: vale de Alcântara-Mãe d’Água

Há um novo troço visitável no Aqueduto das Águas Livres, que pode vissitar este sábado, 11 de Maio. É finalmente possível ir sempre em túnel, seja subterrâneo, seja aéreo, desde o vale de Alcântara até ao Reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras. Um guia habilitado do Museu da Água conduz os visitantes por este novo troço, alvo de obras de reabilitação recentes e recém-inaugurado. O percurso começa na Calçada da Quintinha, passa por baixo do Viaduto Duarte Pacheco, segue para Campo de Ourique, passando ao lado do reservatório que está por baixo do antigo campo de golfe, e segue até ao Arco Triunfal (o que passa sobre a Rua das Amoreiras) e ao Reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras. Percurso de dificuldade moderada. Duração: 1h30. Inscrições em Green Trekker. 25€. Ponto de encontro: Calçada da Quintinha 6. 11 Mai (Sáb) 11.00-12.30. 25€

Caminhada e Piquenique no Bosque dos Druidas | Dia da Mãe

Caminhada e Piquenique no Bosque dos Druidas | Dia da Mãe

Neste domingo, 5 de Maio, vá comemorar o Dia da Mãe com um passeio pela Serra de Sintra. O percurso começa no Convento dos Capuchos e parte em direcção à Tapada da Urzeira, com os seus cedros do Buçaco e vistas para a costa de Cascais e península de Setúbal. Após passagem pelo Alto do Monge, entra-se então no Bosque dos Druidas, zona em que a humidade da face norte da Serra de Sintra permite o crescimento de vegetação densa que cria aquela magia que deu à serra o nome de Monte da Lua. Daí se regressa ao ponto de partida, mas não sem antes fazer um piquenique preparado pelo guia da Hike Land e chef de cozinha Dinis Correia e que, entre outras coisas, conta com scones caseiros e biscoitos com doce de maçã. Percurso fácil, circular, de 7 km e desnível acumulado de +260 m. Duração: 3 horas. Inscrições em Hike Land. Ponto de encontro: parque de estacionamento do Convento dos Capuchos. 1 Mai (Qua) 10.00-13.00. 17,50€/10€

News (119)

Claustros de São Vicente vão ter ‘Quadros vivos de Caravaggio’ para ver

Claustros de São Vicente vão ter ‘Quadros vivos de Caravaggio’ para ver

Cabe ao Mosteiro de São Vicente de Fora acolher nos seus claustros as seis sessões de 2024 do espectáculo "Quadros vivos de Caravaggio", encenado por Ricardo Baceló e interpretado por cinco actores, ao som da Missa em Si menor de Johann Sebastian Bach. A primeira apresentação desta produção portuguesa foi feita em 2019 e regressou aos palcos (ou aos claustros) em 2022 e 2023, anos em que passou por várias cidades. Agora está de volta a Lisboa. O trabalho técnico e artístico da iluminação do espectáculo é precioso: consegue reproduzir o característico chiaroescuro dos quadros de Caravaggio, um efeito luminoso que ficou conhecido por tenebrismo, devido ao fundo escuro de onde sobressaem as figuras representadas. Em palco, formam-se e dissolvem-se 21 quadros, com um intervalo de neutralidade dos actores entre cada cena que deixa o público em expectativa. Ressurreição de Lázaro, A Decapitação de João Baptista, Madalena Arrependida e Enterro de Santa Lúcia são alguns deles, num espectáculo com 60 minutos de duração. ©Sem Asa, LdaMadonna di Loreto de Caravaggio Caravaggio nasceu em 1571 e foi um precursor do Barroco. Teve uma breve e turbulenta existência, envolvendo-se frequentemente em rixas (chegando a matar um nobre) e tendo que andar em fuga, de cidade em cidade. Morreu aos 38 anos em parte incerta. São as pessoas dessa sua vida passada em bas-fonds que aparecem nas telas, que são de temática maioritariamente religiosa, o que causou algum escândalo. Também a reprodução reali

Os pirilampos começam a aparecer (e há passeios para os ver de perto)

Os pirilampos começam a aparecer (e há passeios para os ver de perto)

Eles começaram a aparecer e as empresas de passeios e caminhadas pela natureza logo começaram a abrir datas para o maior espectáculo natural do início do Verão: a observação nocturna de pirilampos. A bioluminescência é causada pela presença de uma enzima chamada luciferase que, em contacto com o oxigénio, transforma energia química em energia luminosa. Em geral são as fêmeas que emitem luz durante o período de acasalamento, mas também se observa o fenómeno em larvas e, em algumas espécies, em machos. Há 2000 espécies de pirilampos no planeta – Portugal contribui com 10 espécies identificadas.  São insectos que fogem da excessiva luminosidade urbana, pelo que pouco os vemos nos espaços verdes lisboetas. Também na cidade, mas sobretudo no campo, há mais inimigos dos pirilampos: os pesticidas, que reduzem drasticamente os caracóis e lesmas de que as larvas de pirilampo se alimentam, inoculando-lhes um veneno que os paralisa; e a destruição dos seus habitats: charcas e bosques. Voltando às boas notícias, perto de Lisboa há vários locais onde ver pirilampos e passeios organizados para os observar. Tapada de Mafra, Parques de Sintra e Parque Florestal de Monsanto costumam anunciar pelo menos uma data anualmente. Empresas de caminhadas na natureza, como a Hike Land, a Caminhando, a Andamento e a Natureza e Desafios não costumam deixar passar a data em branco. A Green Trekker, por seu lado, já anunciou datas para todos os fins-de-semana de Maio, para observações em Belas e no Bosque

Nova visita ao Aqueduto mostra três locais nunca antes abertos ao público

Nova visita ao Aqueduto mostra três locais nunca antes abertos ao público

A última grande intervenção de conservação e restauro nas infraestruturas do Aqueduto das Águas Livres permitiu ao Museu da Água criar uma nova visita guiada num percurso contínuo que passa por vários pontos nunca antes abertos ao público – a visita vai chamar-se simplesmente "Aqueduto de Lisboa". O percurso começa no local onde a água entrava em Lisboa no século XVIII, no Parque Florestal de Monsanto, e segue por cerca de três quilómetros, sem interrupções, por dentro de arcos aéreos e galerias subterrâneas, até ao Miradouro de São Pedro de Alcântara. Quem só conhecia troços parciais, vai poder finalmente ligar todos os pontos num único percurso, do início, em Monsanto, até ao fim de um dos terminais. Há três locais abertos ao público pela primeira vez: a passagem subterrânea por baixo do Viaduto Duarte Pacheco (imagine!), a visita ao reservatório de Campo de Ourique (ao lado do shopping das Amoreiras, por baixo do grande terreno que já foi campo de golfe) e o percurso daí até ao Recinto do Arco. O Recinto do Arco fica na Rua das Amoreiras e é onde se encontra o Reservatório do Arco, um dos três reservatórios construídos no século XIX, para abastecimento de água ao domicílio. Está actualmente desativado. A partir do Recinto do Arco, o percurso passa dentro do Arco Triunfal das Amoreiras (o arco nº 100, aquele que passa sobre a rua), atravessa os últimos dez arcos do Aqueduto, que ladeiam o jardim, e continua para a Mãe d'Água das Amoreiras (reservatório final do Aqueduto).

Este domingo, há uma maratona (e uma caminhada) em Monsanto

Este domingo, há uma maratona (e uma caminhada) em Monsanto

A Lisbon Eco Marathon decorre este domingo, 21 de Abril, no Parque Florestal de Monsanto, e vai reunir 2000 participantes que vão correr 42 km, 21 km ou 12 km, ou fazer uma caminhada de 8 km. O objectivo da prova é incentivar a adopção de um estilo de vida saudável e ambientalmente sustentável. A Sociedade Ponto Verde (SPV) é "eco partner" do evento e vai disponibilizar contentores de separação de resíduos indiferenciados e de embalagens nos pontos de partida e chegada das provas. Ao longo do percurso da caminhada haverá também placas com mensagens de sensibilização: “1 tonelada de papel reciclado evita o abate de 22 árvores”; “Numa hora reciclamos plástico suficiente para produzir 9500 t-shirts”; e “1 pessoa pode reciclar vidro suficiente para fazer mais de 12 mil garrafas de vidro”. Os mais novos e suas famílias podem testar os seus conhecimentos sobre reciclagem num jogo gigante chamado Recicla Mania. Por fim, pode ajudar ainda mais a salvar o planeta da nefasta presença humana colocando as garrafas vazias na Eco Descarte by SPV, uma estrutura instalada logo a seguir à zona de abastecimento, local onde os atletas recebem garrafas de água. Siga o novo canal da Time Out Lisboa no Whatsapp + Ir às praias da Arrábida só de transportes públicos (ou modos suaves)

Regaleira à Noite – já há datas para as visitas guiadas mais especiais

Regaleira à Noite – já há datas para as visitas guiadas mais especiais

A Quinta da Regaleira já divulgou as datas para as visitas guiadas à noite. Uma quinta-feira por mês, a 18 de Abril, 23 de Maio, 20 de Junho, 24 de Julho, 29 de Agosto, 26 de Setembro e 31 de Outubro, a Regaleira ganha novas cores depois de o sol se pôr, com iluminações que realçam a arquitectura e a paisagem, e intensificam ainda mais o ambiente medieval e gótico do mais exótico monumento de Sintra. Saiba mais sobre este monumento classificado como Património Mundial pela UNESCO aqui. Estas visitas especiais começam às 21.30 e duram 90 minutos, tendo o máximo de 25 participantes por sessão. Nunca é demais relembrar que é aconselhável levar um agasalho, mesmo no pico do Verão (Sintra é Sintra...). Os bilhetes custam 20€ (com 10% de desconto para munícipes de Sintra) e pode comprá-los em regaleira.byblueticket.pt Siga o novo canal da Time Out Lisboa no Whatsapp + Este domingo, há concerto de carrilhão em Mafra (e a entrada é livre)

Este domingo, há concerto de carrilhão em Mafra (e a entrada é livre)

Este domingo, há concerto de carrilhão em Mafra (e a entrada é livre)

É já este domingo que pode ir assistir a um concerto de carrilhão do Palácio de Mafra, com entrada livre, agora em horário de Verão, às 17.30. Até 27 de Outubro, todos os domingos, no claustro sul do Palácio Nacional de Mafra, o carrilhonista Abel Chaves toca grandes clássicos – prepare-se para ouvir desde Mozart a ABBA ou Ennio Morricone. Prepare-se também para uma experiência única de grande intensidade sonora – sim, o corpo vibra. O carrilhão tem 57 sinos, o maior dos quais com quase 10 mil quilos, num conjunto de cerca de 200 toneladas. Antes ou depois do concerto, aproveite para visitar o Palácio Nacional de Mafra, que é de entrada livre ao domingo para residentes nacionais. Palácio Nacional de Mafra. Dom 17.30. Até 27 Out Siga o novo canal da Time Out Lisboa no Whatsapp + Mikas tem um novo bar e é um club de jazz: So What

Mikas tem um novo bar e é um club de jazz: So What

Mikas tem um novo bar e é um club de jazz: So What

"Novo bar do Mikas" deixa logo qualquer um de ouvido à escuta. É que os bares que Mikas abriu não foram bem só uns bares – mudaram a noite lisboeta.  Logo o primeiro, o Atira-te ao Rio, pôs os lisboetas a atravessar o rio até Cacilhas e depois a irem – a pé – até ao fim do Cais do Ginjal, para um copo ao fim da tarde, para o jantar, para ficar a ouvir música. Em 1997 o W.I.P. fez um Santo António na rua com música techno ("recebi ameaças de morte", confidencia Mikas, "o W.I.P. era um alien ali na Bica. A Bica estava muito fechada"). Na Bicaense estreou-se o bar/cinema: foi lá que em 2010 começou a mostra de curtas-metragens Shortcutz (hoje em várias cidades portuguesas e em Amesterdão). Bar das Imagens, O Outro Tom, Terraço, Ferroviário, Afrotasca, Larguinho, Velha Senhora, Tabacaria, Social B são mais uns tantos...  Francisco Romão PereiraCarlos Mil-Homens, cajón, Sina Shirazi, guitarra flamenca, Diego El Gavi, cante, Ricardo Pinto, trompete Por isso, a expectativa sobre o que vai ser o novo So What é grande. Quando Mikas diz ao que vem, a fasquia sobe ainda mais: vai ser o bar que sempre quis fazer, ao longo destes anos. "Tenho e sempre tive este sonho de montar um clube de jazz e fui fazendo as experiências nos sítios todos que tive. Aqui vamos montar uma coisa que envolva jazz e que não seja só para uma elite de jazz – que é uma tendência, e que não devia ser. É um espaço de que Lisboa precisa." Mikas conta que já andava de olho há uns tempos no antigo Porão de Santos,

A pequena revolução em curso nos cemitérios históricos de Lisboa

A pequena revolução em curso nos cemitérios históricos de Lisboa

Procuramos a Rua 43, mas só surgem placas com números desconexos: 41, 23, 39, 37, 21, 10, 12... A estas somam-se ruas baptizadas com letras – T, C, J –, sem ser por ordem alfabética, evidentemente; e ainda híbridos, como 7A e 8B. Avistamos um mapa: salvação! Mas, afinal, na placa as ruas não têm nome, nem números, nem sequer o típico “Você está aqui”. Derrotados, regressamos à porta de entrada e consultamos o segurança, que passa a batata quente a um coveiro com quem conversava: onde fica a 43? “Olhe, segue por aqui, vira à esquerda, passa os covais da Polícia, vira outra vez à esquerda e depois é uma rua assim”, explica, descrevendo com o braço uma linha em forma de ponto de interrogação. “Os ‘covais’? isso vê-se bem?”, perguntamos, sem fazer ideia do que a palavra poderá significar. Acabamos por dar com eles, mas a pergunta fica no ar: como encontrar uma rua no Cemitério dos Prazeres? Francisco Romão PereiraJazigo que Bordalo Pinheiro desenhou para os seus amigos viscondes de Oliveira e Faro, e que assinou discretamente nas traseiras com duas das suas rãs Gisela Monteiro, funcionária da Divisão de Gestão Cemiterial, disponibiliza-se para nos esclarecer numa rápida visita guiada. Estuda cemitérios desde 2009 e está a concluir um mestrado em História da Arte. A sua formação é em Matemática e trabalhou em Informática até 2021, quando finalmente conseguiu transferência para trabalhar naquilo de que realmente gosta – cemitérios (há até um nome para isto: tafofilia.) “As placa

Encontrámos o prédio mais estreitinho de Lisboa

Encontrámos o prédio mais estreitinho de Lisboa

Estamos na Calçada da Cruz da Pedra, perto do Convento da Madre de Deus, e espreitamos pela janela do número 15. Queríamos medir a parede do fundo da loja, mas ninguém a alugou. Talvez pela razão que nos traz aqui – é mesmo pequenina. Avançamos até ao número 5, morada da Eco Bike Lisboa, onde explicamos a Daniel, o proprietário, que suspeitamos que este é o prédio mais estreito de toda a cidade e lhe contamos as nossas intenções: queremos medir a parede do fundo da loja do número 15. Poderia ele dar-nos o contacto do dono do prédio? Daniel antevê dificuldades: os edifícios ali pertencem todos a uma fundação. Vai buscar um dossier e lê: “Fundação Arcelina Victor dos Santos.” “Vi no outro dia a mostrarem um prédio e dizerem que era o mais estreitinho de Lisboa e pensei: ‘Eu parece-me que este ainda é mais’”, conta, já definitivamente conquistado para a causa. “Talvez com o número do registo predial”, alvitramos. “Ah! Acho que no contrato está a planta do prédio todo, não é só da loja!”, e vai buscar uma capa amarela cheia de documentos em micas. “Cá está!” HGS | Planta do edifício Debruçamo-nos ambos sobre a folha como se fosse um mapa do tesouro. “Tem mesmo uma linha a sair de lá da ponta até à fachada onde estão as medidas!” “Está mesmo lá marcado!” “70 centímetros!” Tem que ser o mais estreitinho de Lisboa, concluímos, com sorrisos de missão cumprida. Siga o novo canal da Time Out Lisboa no Whatsapp + Neste campeonato, o troféu vai para quem improvisa melhor

Carlos Barretto tem novo disco a solo, 20 anos depois – e há concertos grátis para o ouvir

Carlos Barretto tem novo disco a solo, 20 anos depois – e há concertos grátis para o ouvir

Carlos Barretto anunciou na semana passada um novo álbum a solo, Lonely Dog. O contrabaixista tem estado sempre em cena, mas desde 2002, com Solo Pictórico, pela CBTM, que não havia novo disco. Agora, prepara-se para o apresentar numa sequência de concertos em Lisboa, metade dos quais grátis. Há quatro datas fechadas para a apresentação e a primeira é já esta quinta-feira, 28 de Março, no Jazz às quintas do Café Dias, em sessão de entrada livre, às 19.00. Em Abril, dia 21, às 18.00, haverá nova apresentação na PENHA SCO, cooperativa de produção e difusão artística que está a fazer caminho na música improvisada. A 5 de Junho, o palco é o Auditório do Liceu Camões, com entrada livre e às 19.00, como de costume, e como parte da temporada de Concertos Antena 2, com transmissão em directo. No fim do mês, a 28 Junho, às 18.00, a apresentação é parte do programa do Festival Bernardo Sassetti no Teatro São Luiz. Carlos Barretto avisa que o álbum, que tem o apoio da Fundação GDA e da Antena 2, não terá distribuição em loja: "Para o adquirir, mandar MP, please". Ou seja, quem quiser ficar com um exemplar de Lonely Dog tem de falar directamente com o músico. Siga o novo canal da Time Out Lisboa no Whatsapp + As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

Basílica de Mafra é palco de concertos com os seis órgãos a partir de Abril

Basílica de Mafra é palco de concertos com os seis órgãos a partir de Abril

É já no próximo dia 7 de Abril, domingo, que vão voltar a ouvir-se os seis órgãos da Basílica do Palácio Nacional de Mafra, que foram concebidos e construídos, entre 1806 e 1807. Feitos para poderem tocar em conjunto, têm repertório escrito propositadamente para eles, o que lhes vale o título de conjunto histórico único no mundo. O programa do concerto de Abril, intitulado "Da Europa para a Basílica de Mafra", abre em pleno com os seis órgãos: trata-se de um arranjo de Frei Bernardo para seis órgãos da abertura da ópera Le jeune Henry, de Étienne Méhul. As peças seguintes são para quatro órgãos e a última é uma obra escrita propositadamente para aqui: a Sinfonia para a Real Basílica de Mafra, de António Leal Moreira (1807). Com excepção desta última, será a estreia moderna de todas as peças que se vão ouvir. A tocar estarão André Ferreira, no órgão do Evangelho (o do lado esquerdo da Basílica), Sérgio Silva, no órgão da Epístola (do lado direito), João Santos, no órgão de São Pedro d’Alcântara, Margarida Oliveira, no do Sacramento, ambos do lado Norte, Diogo Rato Pombo, no da Conceição, e Daniela Moreira, no órgão de Santa Bárbara, do lado Sul. Os seis órgãos, cujo restauro foi concluído em 2010, foram declarados Património Mundial da Humanidade pela UNESCO em 2019. Programa: - Abertura da ópera Le jeune Henry (arranjo para seis órgãos de Frei Bernardo, século XIX), de Étienne Méhul (1763-1817) - (Sinfonia) 7ª (para quatro órgãos), anónimo (Portugal, século XIX) - Rondo (arra

Neste passeio, vai ajudar os cientistas a conhecer os insectos polinizadores de Monsanto

Neste passeio, vai ajudar os cientistas a conhecer os insectos polinizadores de Monsanto

O TAGIS – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal está a organizar um passeio por Monsanto para registar a biodiversidade de insectos polinizadores, num percurso entre o Parque do Calhau e o Anfiteatro Keil do Amaral. O Monsanto Transect, assim se chama a actividade, gratuita, acontece no próximo sábado, 23 de Março. Não sabe como é que se faz o registo deste tipo de insectos? Vão dizer-lhe no local, mas pode ler antecipadamente as explicações e começar a fazer experiências com o telemóvel, inscrevendo-se em BioDiversity4All. Assim, vai fornecer dados para ajudar a comunidade científica, ao mesmo tempo que aumenta os seus próprios conhecimentos sobre o tema. O passeio é também pretexto para a celebração da chegada da Primavera, dos 30 anos do TAGIS e dos 90 anos de Monsanto. Por isso, a organização pede que, além das botas próprias para caminhada e a garrafa de litro e meio de água da praxe, todos levem um lanche para um piquenique de confraternização no final do passeio, no Anfiteatro Keil do Amaral. A actividade é organizada em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e o Parque Florestal de Monsanto. Para participar, basta inscrever-se em aqui. Ponto de encontro: Parque de estacionamento de Monsanto Acesso Este (38.736084°, -9.172520°). 23 Mar (Sáb) 09.30. Actividade gratuita + As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana + Os melhores passeios em Lisboa para fazer em Março