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Inês Garcia

Inês Garcia

Articles (421)

As melhores lojas para comprar a granel em Lisboa

As melhores lojas para comprar a granel em Lisboa

Grão a grão é realmente possível fazer a diferença no que toca à sustentabilidade. Para isso, basta tornarmo-nos adeptos de compras a granel. Feijão, quinoa, arroz, nozes, tremoços, infusões e até detergentes de limpeza, os dispensadores destas lojas estão carregados e prontos a abastecer a despensa lá de casa.  Só em Lisboa, há mais de 50 sítios de venda de produtos a granel. O levantamento das lojas de todo o país está no site agranel.pt, criado por Ana Martins e pelos membros do grupo Lixo Zero Portugal. Pode pesquisar por distrito, concelho ou produto e se vir que lá falta alguma, é só avisar que acrescentam à base de dados. Damos-lhe a seguir uma versão resumida dessa lista e de alguns dos sítios onde pode ser amigo do ambiente. Comprar a granel em Lisboa está a ficar cada vez mais fácil.  Recomendado: Os melhores restaurantes vegetarianos em Lisboa

O que são e onde beber vinhos naturais em Lisboa

O que são e onde beber vinhos naturais em Lisboa

Os vinhos naturais e biológicos não são uma moda passageira. São diferentes, e o método de produção é, aliás, bem antigo. Começamos por lhe explicar as diferenças entre vinificação natural, biológica e biodinâmica e dizemos-lhe onde pode ir tirar as teimas e provar este tipo de vinhos em Lisboa. Bons brindes. Leia este glossário antes de ir a qualquer um destes restaurantes e cafés – se é para ir, que seja com conhecimento de causa.Vinho natural: é feito por pequenos produtores com uvas próprias, colhidas à mão, de agriculturas biológicas ou biodinâmicas, e fermentadas apenas com leveduras autóctones. Desde a apanha da uva até ao engarrafamento não são utilizados quaisquer químicos ou produtos industriais. Vinho biológico: a certificação biológica permite que se adicione uma série de aditivos que o movimento dos vinhos naturais recusa, como o enxofre e o cobre. Vinho biodinâmico: resulta de um modo de produção que olha para a vinha como uma componente do meio ambiente envolvente. São usadas preparações especiais de sprays à base de plantas e adubos, aplicadas de acordo com o calendário lunar.  Recomendado: Os melhores bares de vinho em Lisboa

When is the best time to visit Madeira?

When is the best time to visit Madeira?

There will be few destinations around the world that can boast of continuing in all their splendor at any time of the year - either because there's a rainy season or it starts to get too hot or too cold. But Madeira is unique: any month of the year is ideal for visiting. There are only two moments that you should pay attention to: in the Summer months (July and August) and at the end of December, due to the magnificent New Year's Eve and the consequent firework display, there are more people on the island. In any case, you will always feel welcome – in the Summer with a bit more heat, and in the Winter with much milder temperatures than in mainland Portugal (there is no need to take a warm overcoat in the suitcase, but be sure to pack t-shirts and a bathing suit all the same). RECOMMENDED:🏖️ A guide to Portugal's seven regions📍 The best things to do in Portugal🇵🇹 The ultimate 10 days in Portugal Inês Garcia was previously the food and drink editor for Time Out Lisbon. At Time Out, all of our travel guides are written by local writers who know their cities inside out. For more about how we curate, see our editorial guidelines.

Restaurantes abertos até tarde em Lisboa

Restaurantes abertos até tarde em Lisboa

Se já lhe aconteceu ter a barriga a dar horas já tarde, este guia é para si. A fome é coisa que nem sempre dá para controlar e, pelos mais variados motivos, pode dar por si fora de horas a procurar um sítio onde comer um bom bife a cavalo com batatas fritas, enfardar uma paella, devorar uma pizza com todo o queijo a que tem direito ou entrar em ritmos mais tropicais e comer um pão de queijo. Ainda que Lisboa tenha umas quantas panificadoras abertas fora de horas, como a do Bairro Alto ou a da Praça do Chile, às vezes o estômago precisa mesmo de mais aconchego. Não é fácil: ora a cozinha fecha cedo, ora começa a chegar aquela hora perigosa em que empregados de cozinha e de sala o rondam, fecham as luzes e dizem educadamente que é hora de sair. Corremos a cidade e encontrámos 14 bons restaurantes abertos até tarde. Recomendado: 15 restaurantes e bares para jantar e beber um copo sem sair de lá

Onze pastelarias com fabrico próprio em Lisboa

Onze pastelarias com fabrico próprio em Lisboa

São das melhores coisas da cultura urbana e gastronómica portuguesa. E Lisboa está recheada a pastelarias, só que nem todas são as autoras das delícias que apresentam nas montras e ao balcão. A arte do fabrico próprio deixa a salivar muitos locais e visitantes e entrámos em algumas das casas que representam uma verdadeira tentação para os mais gulosos. Portanto, não deixe para amanhã o que pode fazer hoje, aproveite o pequeno-almoço, o lanche ou  qualquer hora do dia para ir experimentar as especialidades destas onze pastelarias com fabrico próprio. Prepare-se para sair de barriga cheia. Recomendado: Os melhores pequenos-almoços em Lisboa

The best cheap hotels in Lisbon

The best cheap hotels in Lisbon

The Portuguese capital is simply awash with great hotels, most of which charge a pretty penny for the pleasure of staying there. Frankly, a good bargain is hard to come by, but we've been looking into the best cheap hotels in Lisbon and have unearthed a few gems. So, put the credit cards away, and spend that extra hard-earned cash on all the great things to do in Lisbon with our handy guide to the city's best cheap hotels. Go on, spend your money on the country's incredible food instead. Not on a budget? Check out the best five-star hotels in Lisbon. RECOMMENDED: The best Airbnbs in Lisbon This article includes affiliate links. These links have no influence on our editorial content. For more information, click here.

Os melhores sítios para comer dim sum

Os melhores sítios para comer dim sum

Lisboa é do mundo. Já há muito tempo que se tornou num oásis para comer especialidades mexicanas, coreanas, americanas, indianas e, claro, chinesas. Os dim sum – aqueles dumplings chineses escorregadios, cozinhados ao vapor ou fritos e servidos em cestinhos de bambu – são uma dessas especialidades que encontramos tanto em restaurantes de topo desta gastronomia como no nosso equivalente a tasca chinesa. São uma óptima entrada, mas saiba que também podem ser uma refeição completa – e a prova disso são os restaurantes dedicados em exclusivo a estes petiscos. Descubra os melhores sítios para comer dim sum em Lisboa.  Recomendado: As melhores chamuças em Lisboa

Cinco novos pratos que tem de provar no Soi

Cinco novos pratos que tem de provar no Soi

O chef Maurício Vale trouxe o melhor da street food asiática para estas quatro paredes carregadinhas de cor e neóns no Cais do Sodré. Um ano e meio depois da abertura, estava na altura de fazer umas mudanças à séria na carta – alterou cerca de 60% do menu, que ganhou também um novo design e passa a estar dividido por categorias. "Cada secção tem um significado para mim e para o Soi. A ideia é chegares e embarcares na viagem pelos países e pelos diferentes modos de confecção e preparação", diz o chef. Saíram os ramens, cujo tempo de preparação impedia outros pratos diferentes, e passaram a fazer todos os caldos de raíz, sem recorrer ao uso de pastas, com produtos frescos, muitos deles comprados nas boas mercearias do Martim Moniz.  Estes cinco novos pratos são imperdíveis na nova carta do Soi. Recomendado: Os melhores restaurantes pan-asiáticos em Lisboa

Dos petiscos às estrelas Michelin, conheça os melhores restaurantes na Madeira

Dos petiscos às estrelas Michelin, conheça os melhores restaurantes na Madeira

A Madeira, além de ser um jardim à beira-mar plantado, é uma das regiões portuguesas mais ricas no que toca à variedade de coisas que se podem pôr no prato. A lista é longa: milho frito, peixe-espada (ou só espada como chamam os madeirenses), espetadas (em espeto de metal ou pau de louro), lapas, bolo do caco barrado em manteiga e alho, e um sem-fim de frutas a juntar aos ícones da ilha, a banana e o maracujá (não estranhe se encontrar pêra-meloa, banana-pêra ou maracujá-tomate à venda no Mercado dos Lavradores, no centro do Funchal). Além de tudo isto, que poderá encontrar facilmente em qualquer restaurante típico da ilha, não há como deixar de fora outros sabores e propostas criativas que têm vindo a ganhar terreno no panorama gastronómico da ilha. A oferta é tanta – com muitas, demasiadas, armadilhas para turistas à mistura – que cabe-nos a nós encaminhar os leitores para aqueles que acreditamos serem os restaurantes imperdíveis na Madeira. Das tradicionais casas de pasto até às estrelas Michelin, dizemos-lhe onde tem mesmo de marcar mesa na próxima visita à ilha. Recomendado: Sete razões para visitar a Madeira

Dez lembranças para trazer da ilha da Madeira

Dez lembranças para trazer da ilha da Madeira

As boas viagens não se esquecem facilmente, mas trazer uma lembrança do sítio onde se foi feliz é meio caminho andado para se voltar ao lugar – e há quem não se contente com um simples íman na hora de trazer um souvenir para casa. Nesta lista damos-lhe dez boas ideias de lembranças para trazer da ilha da Madeira (ímanes incluídos, claro). Alguns com sentido prático para além do decorativo, como o “caralhinho” para pôr mãos à obra e reproduzir aquela poncha que bebeu às 10.00 da manhã na ilha ou umas garrafinhas de rum ou vinho Madeira em tamanho de viagem. Recomendado: Sete razões para visitar a Madeira

Para suar do bigode: o maravilhoso mundo dos picantes artesanais

Para suar do bigode: o maravilhoso mundo dos picantes artesanais

O encarnado das pimentas que Glediston Titon separa de forma mecânica dos talos verdes prende o olhar. O gesto repete-se centenas de vezes, numa cadência elevada, ao mesmo tempo que observa por cima do ombro se a água que deixou ao lume já está a ferver. É nela que irá aquecer a mistura de malaguetas de Cayena e piripíri que mais à frente se transformará num molho cremoso e alaranjado. A sua cozinha, pequena mas apetrechada, nas Olaias, é o palco onde o cozinheiro de 40 anos produz os molhos e geleias picantes Deusa. O que começou por ser uma brincadeira transformou-se numa ocupação quase a tempo inteiro. Prova disso é a quantidade de frascos alinhados pelas prateleiras da casa, prontos a chegarem às mãos dos ávidos consumidores e entusiastas de picante que acorrem, todos os sábados, ao Mercado de Produtores da Comida Independente, na Praça de São Paulo, à procura da sua dose de capsaicina – a substância presente nas sementes das pimentas que provoca uma sensação de ardor na boca, como se queimasse. “Fazia molhos para mim e para amigos, mas em 2018 comecei a pensar em algo mais sério – como engarrafar, no packaging”, diz Titon. A mensagem foi passando de boca em boca, até que um dos seus picantes chegou às mãos de um jornalista gastronómico que, um ano depois de o provar pela primeira vez, lançou um apelo no Instagram para saber quem era a pessoa por trás daquele líquido ardente, mas repleto de sabores complexos. “Isso deu-me gás para continuar”, conta o cozinheiro. Da produç

Natalie Castro, uma cozinheira a dar com pau

Natalie Castro, uma cozinheira a dar com pau

Só entrou aos 37 anos no mundo da cozinha, mas anda de volta dos tachos desde os 9 – quando a mãe ia trabalhar, ficava ela. É enóloga de formação, uma área “ainda antiquada” que a fez mudar-se para o design de moda e criar uma marca própria de acessórios, a Cat in Paris. Mas o brilhozinho nos olhos só aparecia quando passava um dia inteiro a cozinhar para os amigos. Estreou-se numa cozinha profissional na Cavalariça, na Comporta, passou por um restaurante tradicional no Cartaxo e pela Taberna Ó Balcão. Em 2018, chegou ao Isco – Padaria e Bistro, e é lá que tem mostrado que é uma cozinheira de mão cheia. Chef ou cozinheira?Cozinheira. Colher de pau ou de borracha?Pau. Se alguém disser de borracha, leva com a colher de pau. Qual foi o primeiro prato que serviu?Foi aqui no Isco. Acho que foi uma pissaladière, uma tarte folhada do Sul de França. Normalmente leva anchovas e eu fiz com uma sardinha curada. O que não suporta comer?Coisas sem sal. Sobremesa predilecta?Éclair. O que nunca falta no frigorífico?Legumes. Um sítio para comer bem e barato?O Velho Eurico. Qual seria a sua última refeição?Tártaro. Petisco favorito?Caracóis. O que faz se só tiver dois ovos?Não posso inventar muito. Omelete. Melhor região de vinhos de Portugal?Bairrada. Programa de culinária favorito?Agora é o Pastelaria para Todos, do Carlos Fernandes, no canal Casa e Cozinha. Melhor prato tipicamente português?Cabidela. Condimento favorito?Pode ser uma erva? Coentros. Qual é a pergunta que lhe fazem mais

Listings and reviews (65)

Cafeh Tehran

Cafeh Tehran

4 out of 5 stars

Pooneh Niakian, born in Iran but living in Portugal since the age of two, decided to open a restaurant with typical Iranian dishes, to teach the people of Lisbon what Iranian food is, how to eat and tell the country's history through some of the dishes . The couvert is toasted dried fruit caramelized with cinnamon and other spices and barbari bread, a kind of focaccia with carrot pesto and sun-dried tomato. There is a soup called Asheh Reshteh, rich in cereals and spices served with onion and caramelized mint, which is eaten on the Iranian New Year; Kookoo Sabzi, a herb frittata on a bed of cucumber and fennel yogurt, a “picnic food”; Joojeh Kebab, one of the most traditional, here with chicken breast served in naan and with Shirazi salad, with tomato, cucumber and red onion cut into small cubes or Koofteh, a spicy beef kebab and lamb.

Wel Well Center

Wel Well Center

O projecto inicial da jornalista de moda brasileira Adriana Bechara era abrir um “welcome & wellness center” que acolhesse viajantes no período pré e pós-check in, onde pudessem descansar tranquilamente, guardar as malas, fazer uma massagem antes de voltar a embarcar, por exemplo. Mas meteu-se a pandemia pelo caminho e foi altura de arregaçar as mangas e ao café já previsto, juntou-se uma mercearia gourmet com uma curadoria de produtos artesanais, frescos e feitos em Lisboa, muitos deles novos negócios que também surgiram durante a pandemia. Tem uma agenda semanal de produtos a chegar à mercearia: às segundas chegam as burratas Il Bocconcino, à terça é dia dos cabazes de minilegumes biológicos e quiches Kiche.me, à quarta chega o Pão do Pastor quentinho e as kombuchas Homelab, à quinta os bolos com óleos essenciais da Baru.ba, às sextas as massas da La Pasta Fresca. Ao sábado volta a haver Pão do Pastor e tiramisú Nipote e ao domingo pizzas e buquês florais para alegrar o lar. Há também uma zona de loja com peças de decoração e moda e no café há refeições leves a serem servidas. Em Julho e Agosto de 2021 abrem os espaços de concierge, com guarda-malas e atendimento humanizado e a parte de wellness, com um menu semanal de terapias corporais para descomprimir corpo e mente, tal como estava previsto inicialmente. 

Crush Doughnuts TOM

Crush Doughnuts TOM

Foi em Setembro de 2018 que os donos da hamburgueria Ground Burger se aventuraram no mundo dos dónutes frescos e artesanais. De um fim-de-semana de testes passou a pop-up semanal no restaurante, de quarta-feira a domingo, mas a loja própria abriu apenas em 2020, umas portas ao lado da morada original. Em 2021 expandem o negócio e abrem no Time Out Market, onde a hamburgueria-mãe já estava presente. Além dos dónutes americanos, cuja variedade já ascende às 15, tem café de especialidade e “outras bebidas especiais desenvolvidas na casa”. Os preços dos dónutes variam entre os 2,95€ e os 5,95€.

Taberna do Calhau

Taberna do Calhau

O chef Leopoldo Garcia Calhau andou um ano em busca dos melhores produtos e produtores, mas também da decoração mais adequada para recriar o ambiente de uma taberna tipicamente alentejana no coração da Mouraria. Eis a Taberna do Calhau. Sopa de beldroegas, gaspacho, cabeça de xara, borrego no pão. Estes clássicos da nossa gastronomia estão todos nesta Taberna, onde a cozinha alentejana é quem mais ordena, ainda que nem todos os pratos sejam Alentejo à primeira vista. Leopoldo Garcia Calhau, chef orgulhoso das suas raízes (e agora do seu nome forte, sentimento mais difícil em criança, confessa), quer que os clientes mergulhem o pão no molho sem vergonhas, se sintam em casa, bebam bom vinho e, no fim, comprem quer as garrafas de vinho, quer os azeites do couvert. A Taberna do Calhau, num largo da Mouraria, é um projecto pequeno, mas com um lado pedagógico. E além de restaurante é garrafeira e loja de azeites.

La Couscousserie

La Couscousserie

É um prato pequenino com bolinhas amarelas, muitas vezes desvalorizado como sensaborão, mas Artur Desbre, francês, aprendeu a fazê-lo à boa maneira marroquina e serve-o agora num pequeno restaurante no Saldanha dedicado ao cuscuz. Chama-se, claro, La Couscousserie. Uma das primeira vezes que Artur cozinhou cuscuz à séria foi no aniversário do Transept, o seu bar-restaurante em São Bento. “É um prato para partilhar, muito familiar”, explica – e rende bem, tão bem que a quantidade gigante que fizeram dessa vez deu para distribuir pela rua toda. Aí começou o gosto pelo prato e pela maneira tradicional de o fazer, na couscoussier, uma panela com dois andares para cozer a vapor. E apesar de parecer muito simples de fazer, Artur demora cerca de uma hora a tratar do cuscuz, entre várias cozeduras e temperos, como a curcuma, que confere o tom amarelo mais forte a este cuscuz.

Esteva

Esteva

Aqueles com o olfacto mais apurado perceberão mais depressa o nome da nova cafetaria de Campo de Ourique. Esteva é uma planta muito abundante na Costa Vicentina, com um cheiro muito característico, presente nas jarrinhas que decoram as mesas do novo espaço de Camila Nascimento, a dona da loja Vintage Cactus, um paraíso de cactos e suculentas. Da necessidade de procurar um novo espaço para alojar as mais de 200 espécies de cactos e suculentas que tem na loja a meio caminho do Cais do Sodré – a Vintage Cactus fica num prédio antigo que há-de entrar em obras a qualquer momento – surgiu esta cafetaria. Seria uma loja demasiado grande apenas para plantas, por isso Camila chamou a amiga Teresa, vegan há 13 anos, e juntas pensaram no conceito de pequenos-almoços, almoços e jantares, refeições sempre ligeiras, sem nada de origem animal e assente numa cozinha simples e sazonal.

Donnie Dough

Donnie Dough

À primeira vista vai parecer uma bola de gelado, mas não se deixe enganar pelas cuvetes e pelos copinhos em que este doce é servido. A cookie dough – massa de bolacha, se traduzirmos à letra – é uma espécie de bolinho cremoso para comer à colher. A Donnie Dough, em São Bento, faz as honras. Nélia Carreira e João Amaro, arquitectos paisagistas, são os responsáveis por trazer o doce americano para Lisboa. Já queriam um negócio próprio há uns tempos e quando perceberam que não existia nada do género no país, provaram uma data de cookie doughs vindas directamente de Nova Iorque e puseram as mãos na massa. “Isto foi um processo um bocado longo. Fizemos muitas alterações na receita original, que tem muito mais açúcar do que esta”, conta Nélia sobre a receita que não leva ovos crus, como os utilizados na versão mais tradicional.

hummusbar

hummusbar

Cadeia húngara dedicada ao prato do Médio Oriente chegou ao Mercado de Campo de Ourique. É uma loja-piloto, para testar o mercado e a aceitação dos lisboetas ao hummus, o prato-estrela da casa. Em todos os pratos simples que existem na carta deste espaço (maioritariamente vegetariana e com muitas opções vegan), o hummus, feito com grão-de-bico trazido do Egipto, é estrela. Há sanduíches de pita bem recheadas, saladas, shakshuka ou pratos de hummus, sempre acompanhados pelo pão pita fresco, que por enquanto continua a vir de Israel, com um aspecto meio tosco e artesanal, e a ser finalizado aqui, no forno. Pode escolher o prato de hummus simples com tahini (pasta de sésamo) (6,90€), hummus com salada turca, uma das saladas mais condimentadas do Médio Oriente, com a leveza e cremosidade do hummus a contrastar com a intensidade do tomate (7,90€), hummus com dez pequenos falafel crocantes (7,90€) ou o hummus completo, que combina seis bolas de falafel, cogumelos cozinhados com cominhos e grão de bico cozido (8,90€).

Açaí Concept

Açaí Concept

O açaí, fruto brasileiro, combate o envelhecimento das células, ajuda no combate à hipertensão, é um energético natural, evita câimbras, é rico em ómega 3. Os benefícios continuam e dá para entender porque é um queridinho dos brasileiros e não só. Em Portugal está já presente em cafés instagramáveis e saudáveis, em taças carregadinhas de fruta fresca e granola, mas há uma lojinha dedicada apenas ao açaí - chegou pela mão da empresa Retail Mind, chama-se Açaí Concept, e é grab&go. Pode escolher o tamanho e toppings que quiser (a partir de 2,90€). 

Ohlinda

Ohlinda

A tapioca de Olinda, cidade no nordeste brasileiro, nada tem a ver com as que se comem no Rio de Janeiro ou em São Paulo. É uma especialidade, foi até elevada a Património Imaterial e Cultural da cidade. Os donos da OHLINDA quiseram homenagem essa terra, onde aprenderam a receita e o ritual artesanal. A goma de tapioca aqui utilizada é obtida através da mandioca, não tem glúten nem conservantes. As opções aqui dividem-se entre as tradicionais, que têm como base o queijo coalho, e as contemporâneas, sempre com opções doces e salgadas. Nas primeiras há, por exemplo, uma de camarão temperado ao estilo da vóvó com queijo coalho (6,95€) ou de cogumelos pleurotos (5,95€). Nas segundas tanto pode encontrar uma de salmão fumado com queijo creme (6,45€) como uma gulosa, ainda que saudável, opção de manteiga de amendoim, banana, lascas de coco fresco e sementes de papoila (4,25€).

Terrapão

Terrapão

O Mercado de Arroios tem uma padaria artesanal desde Dezembro de 2018. Chama-se Terrapão e tem bom pão de fermentação lenta mas também pratos e petiscos com os diferentes pães como base. É um espaço pequeno, com o forno e o pão a ser amassado bem à vista, uns quantos lugares ao balcão. Simples, ainda em processo de decoração, em tons terra e verde-água, e um calorzinho agradável para quem vem do frio. Têm quatro pães fixos: o pão da casa, com trigo branco, barbela do Oeste, centeio integral e espelta integral biológico (3,20€), o de isco trigo, com trigo branco e barbela do Oeste (3€), com uma fermentação a frio que anda a rondar as 20 horas – em aparência são muito semelhantes, apenas com dois cortes ou um quadrado desenhado a diferenciar, mas é no corte que se evidencia qual é qual. Depois há os mais “convencionais” cacete francês (1,50€) e chapata (2€). A broa de milho e de centeio, também com fermentação natural, também têm sido presenças fortes na montra iluminada da loja oito do mercado, mas a ideia é andarem sempre com novidades e pães diferentes a aparecer, daqueles que duram, à vontade, uma semana. 

Stanislav Café

Stanislav Café

4 out of 5 stars

A gastronomia russa tem pouca expressão em Lisboa mas ficou mais enfraquecida com o fecho, no último Verão, do Stanislav Avenida, uma presença forte no guia de restaurantes da Time Out. Esteve fechado seis meses para reabrir como um café arejado, mais jovem. Nesta tentativa de modernização passaram a ter muitas opções de pequeno-almoço – ora veja estas panquecas pornográficas, aqui numa dose dupla em vez das três habituais, com doce de leite, banana e frutos vermelhos (6€) – e quatro menus de brunch, com dois ovos, estrelados ou mexidos, comuns a todos. Um tem iogurte com granola e tosta de hummus, outro tem salsichas do Kaffeehaus e gaufres doces, e há uma opção com salmão marinado e panquecas e ainda uma com salada fresca, bacon e abacate.

News (621)

Hotel Valverde reabre com novo restaurante e bar, scones para o chá da tarde e brunch

Hotel Valverde reabre com novo restaurante e bar, scones para o chá da tarde e brunch

O Valverde é um queridinho não só dos turistas, mas também dos lisboetas. A fachada do século XIX esconde um boutique hotel que quer que todos os que ali entram se sintam em casa, com um atendimento feito pelas mesmas caras há alguns anos e uma decoração sofisticada mas confortável, com um jardim que permite esquecer onde está e ouvir apenas o chilrear dos pássaros. Depois de uma temporada fechado, reabriu: a recepção mudou de sítio e a aquisição de dois edifícios ao lado permitiu aumentar o número de quartos mas também as restantes áreas. Tem um restaurante novinho em folha, um novo bar, brunch e chá da tarde. O nome, Sítio, mantém-se, assim como a chef cabo-verdiana Carla Sousa, que já anda de volta dos tachos e pratos do Valverde desde 2014. Mudou foi para um dos dois edifícios adjacentes adquiridos pelo hotel e que permitiram a sua ampliação – é aqui que estão também os 26 novos quartos (que se juntam aos 22 já existentes) e a nova piscina, que salta do meio do jardim para um mais discreto primeiro andar – e tem uma decoração completamente diferente do Sítio inicial. Painéis de madeira retro iluminados separam as mesas, o tecto é em burel bordado e o pavimento em azulejo vidrado, com janelas até ao chão que abrem e fecham totalmente consoante a temperatura. Mantém-se uma cozinha de autor, mas agora Carla Sousa – que passou pela Cervejaria Lusitana com Vítor Sobral, pelo Penha Longa Resort com o chef Rui Calçada ou pelo Bairro Alto Hotel com Sá Pessoa – aposta numa ementa

Cereja do Fundão é servida em 24 restaurantes lisboetas até Julho

Cereja do Fundão é servida em 24 restaurantes lisboetas até Julho

Não é muito comum encontrar cerejas nas cartas dos restaurantes de Lisboa e Porto – e isso, na verdade, é bom sinal. Afinal, é um fruto sazonal e a sua doçura e rigidez só é garantida em alguns meses do ano. Mas quando aparecem, aparecem em bom e com uma boa dose de criatividade. Até 4 de Julho, pode provar pratos doces e salgados em vários restaurantes das duas cidades graças à rota gastronómica da cereja do Fundão, promovida pela autarquia há quase uma década. Há cereja boa no Douro, Minho, Trás-os-Montes e Beira Interior, mas a região mais produtiva e que tem feito o maior trabalho de divulgação da fruta é esta última, especialmente o município do Fundão, cuja campanha da cereja rechonchuda e sumarenta soma e segue ano após ano. Em 2021, ano em que o Instituto Nacional de Estatística prevê que a produção de cereja triplique face ao ano anterior, estrearam uma plataforma de venda online de cereja e outros produtos do concelho, como licores, chás e infusões, doces ou aguardentes e a possibilidade de apadrinhar cerejeiras – com 20€ ganha uma afilhada e recebe dois quilos de cerejas (se teve um bebé em Junho, o apadrinhamento fica gratuito). Depois, ao longo da vida, como bom padrinho, pode e deve visitá-la e ir colhendo os frutos. DRMousse de chocolate, sorbet de cereja e cerejas em pickles n'o Frade Bonitas e inspiradoras, as cerejas fizeram nascer pratos e sobremesas especiais e de edição limitada em restaurantes de Lisboa e Porto, mostrando as potencialidades do fruto pa

Loja pop-up da ModaLisboa regressa em Julho com descontos e peças exclusivas

Loja pop-up da ModaLisboa regressa em Julho com descontos e peças exclusivas

Volta e meia a Associação ModaLisboa abre ao público uma loja temporária para incentivar o consumo local. Durante dez dias úteis, entre 5 e 16 de Julho, 200 peças de 11 designers portugueses vão estar dispostas em charriots para ver, tocar e comprar na Rua do Arsenal.  Behén, Carolina Machado, Constança Entrudo, Dino Alves, Duarte, Gonçalo Peixoto, Luís Carvalho, Nuno Baltazar, Olga Noronha, Ricardo Andrez e Valentim Quaresma são os criadores nacionais que terão à venda peças, muitas com desconto, sem obedecer a nenhuma estação em específico – será, antes, “uma selecção curada do espólio de cada designer”, explica a organização num comunicado. Esta pop-up store terá também duas novidades: peças criadas em exclusivo para venda nesta loja e o lançamento da colecção Primavera/Verão de Dino Alves, que será possível conhecer e comprar de imediato, seguindo a lógica see now-buy now que se estreou em grandes desfiles de moda por todo o mundo ainda numa época livre de covid-19. Ainda antes de 5 de Julho, o primeiro dia de abertura desta loja, poderá ir vendo no Instagram da ModaLisboa algumas das peças que estarão expostas e à venda. No total são mais de 200, entre roupa e acessórios, “criadas de forma ética e sustentável”, reforçam. As portas estarão abertas entre as 11.00 e as 19.00 durante os dias úteis e as visitas são limitadas à lotação do espaço. Já sabe: máscara de protecção individual no rosto, desinfectante a postos e saco de pano a tiracolo. Boas compras. Rua do Arsenal, 2

O Ofício mudou: agora é um Tasco Atípico com novo chef, carta e decoração

O Ofício mudou: agora é um Tasco Atípico com novo chef, carta e decoração

Do antigo, manteve só o nome. Ou parte dele. Agora o Ofício, uma marca que nasceu em 2018 no Chiado a privilegiar as carnes, é um Tasco Atípico, com petiscos e pratos portugueses reinventados. A leveza na decoração nota-se logo à entrada. As cortinas de veludo que separavam a zona de bar e de refeição deixaram de existir e a paleta de cores garante a luminosidade no projecto de interiores do Spacegram Studio. Quiseram levar esta mesma leveza para o menu, criado do zero por Hugo Candeias, chef criativo de todo o grupo Paradigma (que inclui espaços como o The Art Gate, irmão e vizinho de cima do Ofício, ou o mais recente espaço vegan Plants & Co), e posto em prática com o chef Rodolfo Lavrador, que passou pelas cozinhas do Mãos, em Londres, ou pelo Bairro Alto Hotel. Manuel MansoRecheio de santola Há opções para picar, frios e quentes, tudo feito com produtos portugueses e com uma base tradicional, mas com junção de algumas técnicas espanholas, fruto do trabalho de Hugo Candeias em Barcelona, onde foi chef principal do mexicano Hoja Santa, de Albert Adriá. Essa influência nota-se, por exemplo, na técnica pil pil que usa para o prato quente de cachaço de bacalhau com molhos de grão e de cebola branca (10,50€) ou no arroz de forno à antiga com carnes do fumeiro (18€), uma mistura de uma leitura que o chef fez de uma receita de Maria de Lourdes Modesto e a forma como as avós espanholas preparam a paella.  Torresmos crocantes para cortar à mão sem medos (5€), moelas atípicas port

Aquela Kombucha instalou-se na Kitchenette para um pop-up gastronómico até final de Junho

Aquela Kombucha instalou-se na Kitchenette para um pop-up gastronómico até final de Junho

É uma bebida viva com muito que se lhe diga e Aquela Kombucha é uma das marcas portuguesas que anda a tentar ensinar o que é, como se bebe, com o que pode acompanhar. Tem fábrica e sede no Porto mas chegou a Lisboa, à Kitchenette, a loja mais cor-de-rosa de Campo de Ourique, para uma série de pop-ups especiais, aliados a cozinheiros. O primeiro é já esta quinta-feira, com Teresa Cameira. O evento chama-se “Aquela Kitchenette” e é uma espécie de “festival multicultural de degustação gastronómica”, descrevem, e uma forma de apresentarem a sua marca aos alfacinhas. “Quisemos também demonstrar a versatilidade d’Aquela, de como acompanha bem diversos estilos gastronómicos. Tanto complementa pratos do mundo como petiscos reinterpretados pela efervescente criatividade de uma nova geração, que olha para a alimentação como aliada do bem-estar, sem nunca prescindir do sabor”, explicam.  E por isso os primeiros três dias do pop-up, 16, 17 e 18 de Junho, ficam a cargo de Teresa Cameira. Entre as 12.00 e as 20.00 há tostas em pão de fermentação lenta com pasta de feijão branco e alho assado, cenouras e pepinos caramelizados com kombucha à escolha (7,50€), sande do cachaço e kombucha (8€) ou uma caixa pica-pica, com scones de queijo e cebolinha, wedges de batata crocantes, pesto de rúcula e duas kombuchas (11,50€).  Nos dias 19 e 20 de Junho será a vez de Pedro Bandeira Abril e o seu projecto Shogun, de ramen e arroz frito, acompanharem a bebida fermentada entre as 17.00 e as 22.30. A terc

Ritz inaugura piscina exterior aquecida em Julho e renova quartos com atelier português

Ritz inaugura piscina exterior aquecida em Julho e renova quartos com atelier português

Entrar pelo Ritz adentro, seja para dormir, para comer, beber um copo ou espreitar as lojas de luxo, é uma coisa que qualquer pessoa deveria fazer pelo menos uma vez. O edifício imponente projectado pelo arquitecto Porfírio Pardal Monteiro e inaugurado em 1959 é um ícone na cidade que se tem conseguido reinventar, modernizar passo a passo, mas mantendo o lado clássico que o caracteriza. Este Verão inaugura uma piscina exterior aquecida e apresenta desde já uma série de quartos renovados pelo atelier português Oito em Ponto. A dupla de designers Artur Miranda e Jacques Bec ficou com a missão de renovar os quartos e suites do hotel ainda em 2019, mas a ideia nunca seria fazer uma modernização total, até porque não queriam privar os futuros hóspedes da história do Ritz. Preferiram, antes, “fazer evoluir as raízes do hotel em estilo e substância, estética e ambiente, para os hóspedes do século XXI”, explicam.  Assim, ao entrar num dos renovados quartos, não entramos num admirável mundo novo. Entramos num clássico com uma decoração nova, sim, mas esta não anula o que já existia – aliás, as cadeiras e candeeiros são reedições dos originais, o tapete inspirado numa das tapeçarias clássicas. Brilha, antes, a inovação em termos de iluminação ou som, com colunas Marshall na mesa de cabeceira e um enorme ecrã a pedir que se atire para o colchão e se deixe estar. “O hotel sempre foi muito seguro de si, por isso não é surpresa que tenha definido os parâmetros para a sua própria moderniza

LX Lapa: caça ao tesouro de peças de mobiliário do séc XX, plantas e arte

LX Lapa: caça ao tesouro de peças de mobiliário do séc XX, plantas e arte

O imponente portão de ferro aberto é o primeiro convite a entrar neste palacete dos anos 20 (os outros, não estes) no meio do bairro da Lapa. Lá dentro há peças de mobiliário do século XX, quadros de artistas portugueses conhecidos, mas também emergentes, pendurados nas paredes e plantas de interior bem verdes e cuidadas. A histórica revista Brotéria saiu daqui para o Bairro Alto e os lisboetas ganharam o LX Lapa, que tem tanto de concept store como de espaço cultural. O projecto é de Filipa e Sérgio Pinheiro e tem muito para explorar. Não se deixe intimidar pela arquitectura do edifício e entre à confiança. “Queremos que este espaço seja descontraído. Não tem montra para a rua, mas é isso que permite que criemos uma certa mise en scène das peças. Um contexto de casa para uma caça ao tesouro”, explica Sérgio, numa das quase duas dezenas de salas onde mostram as peças que recuperaram e que agora estão à venda.  Francisco Nogueira A história do LX Lapa começa em 2020 mas o espaço com 2400 m2 já estava a ser arrendado pelo casal desde Julho em 2019, com o objectivo de o transformar num hotel de cinco estrelas. A pandemia embrulhou (ainda mais) o processo burocrático e as licenças não chegaram a tempo, por isso decidiram começar a rentabilizá-lo – embora esse primeiro projecto não tenha ido para a gaveta. Começaram por utilizar um dos edifícios para criar espaços de co-living e em Dezembro testaram as águas com uma loja por altura do Natal. Em Janeiro começou a recuperação a sé

O novo Salta quer ser uma “experiência gastronómica sensorial”

O novo Salta quer ser uma “experiência gastronómica sensorial”

O Salta começou por ser uma coisa, passou para outra, foi crescendo, multiplicando e aperfeiçoando conceitos. A ideia deste restaurante saiu da cabeça de quatro amigos de infância, que foram construindo as suas vidas profissionais por diferentes áreas, mantendo sempre a gastronomia como interesse comum. Está agora de portas abertas perto do Rato, onde antes estava a segunda casa do Therapist. Tomás, o chef, estudou na Le Cordon Bleu na Austrália e em Portugal passou pelas cozinhas do Villa Joya ou do Boa-Bao; Pedro Lopes está na cozinha com ele e já passou por alguns projectos em Barcelona ou na Dinamarca. A eles juntaram-se Mo Lisbona e Rafael Almeida e em quarteto fizeram uma renovação total ao espaço, que está agora mais sóbrio e sofisticado, com tons mais escuros e brilhantes, e várias áreas para receber os clientes: no primeiro piso há lugares ao balcão e umas quantas mesas, com direito a espreitar os cozinheiros em acção, e no piso de baixo há uma sala mais discreta e espelhada e um pequeno pátio.  DROs tacos de pato A ementa é descrita como um mix das experiências dos quatro, e divide-se em opções “pra beliscar”, como a ostra nikka, com salsa de pêra nashi, manga e whisky japonês (4€), os croquetes de pato com molho doce de ameixas (8€) ou a pork belly torta, uma sandes mexicana de brioche de tomate da Gleba com entremeada de porco, aioli, mix de saladas e cebola roxa em conserva (8,50€); tacos de beringela, peixe ou pato à Pequim (a partir de 10€); entradas maiores

Gleba abre mais uma padaria, agora nas Avenidas Novas

Gleba abre mais uma padaria, agora nas Avenidas Novas

Diogo Amorim soma e segue no império da sua Gleba. Primeiro foi Alcântara, que ganhou casa e fábrica novas e muito maiores, depois conquistou o bairro de Alvalade e até introduziu umas novidades, e agora chega às Avenidas Novas com a terceira padaria própria. Sem esquecer, claro, todos os pontos de venda onde está presente e restaurantes e pastelarias que fornece. As prateleiras em madeira e a vitrine em vidro da nova padaria encheram-se de pãozinho fresco esta quarta-feira, 2 de Junho. O anúncio chegou através das redes sociais, onde a Gleba costuma dar conta de todas as edições especiais da semana, bem como outras novidades. A produção mantém-se em Alcântara mas aqui chegam todas as variedades de pão da Gleba, entre as quais o pão de trigo do Alentejo, tribo barbela, espelta, a broa de milho, os brioches vegan ou mesmo os panettoni que existem todo o ano. Na loja de Alvalade estão também disponíveis quatro sandes para almoços leves: uma de salmão fumado com abacate, crème fraîche e mostarda, a de vitela com molho “tonato”, parmesão e rúcula, a de cenouras assadas com requeijão de Azeitão, pesto e agrião ou a de queijo de cabra, molho comté e cebola nova. Avenida Elias Garcia, 80 (Avenidas Novas). Seg-Dom 08.00-20.30. + As melhores padarias em Lisboa + Leia aqui grátis a Time Out desta semana

Bilhetes para a Comic Con no Parque das Nações já estão à venda

Bilhetes para a Comic Con no Parque das Nações já estão à venda

Depois de uma passagem pelo digital em 2020, para garantir que a cultura pop estava de boa saúde, a Comic Con Portugal, organizada pela CITY – Conventions In The Yard, espera voltar a ser um evento presencial em Dezembro, entre os dias 9 e 12. Os bilhetes já estão à venda e há promoções.  “A New Hope” é o mote da 7.ª edição, que deve ocupar 110 mil m², dando espaço para os fãs circularem e viverem a experiência (quase) como em 2019. Serão instalados auditórios, um mercado geek, exposições e diversas activações para todas as idades, no interior e em todo o espaço exterior circundante da Altice Arena.  “Será um evento diferente dos anteriores. Queremos trazer uma nova esperança, através de momentos felizes e várias surpresas neste reencontro com os fãs da cultura pop”, garante Paulo Rocha Cardoso, director-geral da Comic Con Portugal. Os bilhetes já estão à venda no site oficial do evento e pode optar pelo passe diário (entre 25 e 30€) ou geral, para os quatro dias (80€). Para celebrar o Dia da Criança, há uma campanha especial a decorrer na terça-feira, 1 de Junho: na compra de um bilhete de adulto até às 23.59 deste dia, será oferecido um bilhete de criança, dos 6 aos 11 inclusive.  Para se ir mantendo a par de tudo o que se passa neste maravilhoso mundo, a organização estreia já uma plataforma de conteúdos de cultura pop, a epopculture. Neste portal será possível encontrar entrevistas, junkets, curiosidades ou artigos de opinião.  A última edição no Passeio Marítimo de Algés

Até domingo há brownies quentinhos a sair do forno da Kitchenette

Até domingo há brownies quentinhos a sair do forno da Kitchenette

O comodismo da entrega ao domicílio e da encomenda num clique veio para ficar, mas volta e meia as marcas precisam do contacto com o público, de lhes dar a conhecer edições especiais ao vivo e a cores e, quando falamos de comida, de os inebriar com o aroma. A Brownie., especialista no bolinho de chocolate, nasceu na quarentena e funciona apenas no digital, mas até domingo, 30 de Maio, os donos Luiza e Freddy vão estar na Kitchenette, em Campo de Ourique. Os brownies desta marca vão além dos sabores mais convencionais e nos últimos meses têm testado cada vez mais sabores e formatos diferentes. O mote, logo à partida, é mostrar que “tudo se pode tornar mais delicioso quando se transforma em brownie", diz Luiza.  Durante quatro dias, vão ter então quadrados de brownie de chocolate negro ou doce de leite (3,50€), embalagens de 200g de brownie (que rende dois quadradinhos de 6 cm mais as bordinhas), com dez sabores à escolha (entre os quais chocolate negro ou branco, café, lima, manteiga de amendoim ou Nutella), e brownies de pote, para comer à colher (9€).  Este pop-up na Kitchenette, especialista em albergar temporariamente novas marcas de comida, estará aberto entre as 11.00 e as 18.00. Se ficar com a pulga atrás da orelha e não conseguir passar lá para provar os brownies, é ir ao Instagram da marca e encomendar – fazem entregas em grande parte da Área Metropolitana de Lisboa mediante uma taxa que varia conforme a morada. Também é possível levantar em Almada (no ateliê) e no Sa

Esta casa colaborativa é um cowork de dia e um restaurante à noite

Esta casa colaborativa é um cowork de dia e um restaurante à noite

Depois de anos de glória, o Oasis Backpacker’s Hostel, perto do Miradouro de Santa Catarina, na Bica, entrou em declínio. Culpa da Covid, o bicho mau dos nossos dias, mas também sinal dos tempos e da falta de manutenção. Mas a localização, o edifício com vários pisos e a esplanada convidativa mereciam recuperação. É assim que aparece a CoCasa, uma casa colaborativa erguida por um grupo de pessoas com backgrounds muito diferentes e vontade de criar um espaço onde todos podem trabalhar, comer bem, divertir-se e, no fundo, sentir-se em família. “É um cowork descontraído durante o dia, com um menu simples e o café do Buna. Pagas a secretária e tens direito ao almoço, uma coisa mais básica e saudável. À noite o espaço transforma-se em restaurante, com cinco conceitos de comida diferentes. Cada dia há um”, explica Jackson, que chegou a trabalhar por um breve período no hostel, nos seus tempos áureos, e se mudou para Portugal vindo da Austrália no primeiro confinamento. A entrada faz-se pela esplanada colorida e com luzinhas que se iluminam ao lusco-fusco. Subindo as escadas do edifício principal, o café de especialidade do Buna, que tem a casa-mãe na Rua dos Mastros, é o responsável por aromatizar o primeiro piso. É também aqui que se vê a lufa-lufa da cozinha, que à noite ganha mais ritmo, e que há as primeiras mesas de cowork, alugadas ao dia. No segundo piso, três outros quartos, com quatro mesas cada, para alugar ao mês (200€ a secretária, ou 250€ com secretária normal, uma sec