Manuela Bagão

Manuela Bagão

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A música tradicional portuguesa ocupa a Casa da Música em Agosto

A música tradicional portuguesa ocupa a Casa da Música em Agosto

Durante todo o mês de Agosto, a Casa da Música não vai de férias. Além das visitas guiadas programadas, está de regresso o ciclo Portugal A Gosto, dedicado aos sons da música portuguesa. A fadista Joana Torres, o grupo Eiró e o coro Amicitia Chorus são os nomes do cartaz e apresentam-se na Sala 2 nos finais de tarde das terças, quartas e sextas-feiras. Um de cada vez. As terças-feiras são de Joana Torres, jovem fadista que se estreou há três anos na casa gaiense Fado Português. Desde então, tem conquistado espaço nas casas de fado do Porto e em 2023 foi convidada a integrar o elenco do espectáculo Fado Sem Tempo. À quarta-feira sobem ao palco os Eiró, munidos de canções com raiz na música tradicional portuguesa. Entre chulas, viras ou mesmo pasodoble, convidam uma viagem por Portugal, recordando na Casa da Música o que soa a portugalidade. Também em diálogo com a música tradicional portuguesa, o Amicitia Chorus levará à Sala 2, todas as sextas-feiras, a sua reinterpretação directa do repertório tradicional. Com melodias e textos originais, mas com uma estética própria e novos arranjos, ao canto coral juntam-se instrumentos como o adufe ou o bombo. Todos os concertos arrancam às 18.00 e quem quiser alinhar numa das visitas livres e guiadas em curso durante o mês de Agosto na Casa da Música, pode optar por bilhetes conjuntos. Sempre fica mais em conta. Casa da Música. Avenida da Boavista, 604-610. Ter, Qua e Sex às 18.00. Bilhete: 14€. Bilhetes conjuntos: 15,50€-19,50€ + O cine
Porto à moda britânica: cidade inspira novo roteiro do jornal The Telegraph

Porto à moda britânica: cidade inspira novo roteiro do jornal The Telegraph

Portugal e o Reino Unido têm um amor antigo e a cidade do Porto tem uma ligação histórica a terras de Sua Majestade. Não é a primeira vez que um reputado jornal britânico dedica algumas páginas à Invicta – e esperemos que não seja a última – mas agora foi a vez do The Telegraph lançar algumas sugestões para um fim-de-semana bem passado no Porto, num artigo assinado pela jornalista de viagens Mary Lussiana. Na cidade “amante do vinho”, como é descrita no título, as provas do “néctar dos Deuses” nas caves do vinho do Porto (em Gaia, claro, mas somos um povo só) não podem ficar na beira do prato e são logo a primeira referência do artigo publicado há uns dias. “Hoje, é uma cidade que atrai milhões de visitantes às suas ruas de granito, às fachadas reluzentes de azulejos azuis e brancos, às imponentes torres das igrejas, aos hotéis de design e aos restaurantes aclamados”, disserta Lussiana, que explica ainda aos seus leitores que “os portuenses também sabem divertir-se”. E por uma razão em particular, em jeito de proposta para o próximo ano: as celebrações de São João (se calhar não lhe dizemos que sabemos divertir-nos durante o ano todo, faça chuva ou faça sol). ©João SaramagoCafé Majestic O artigo contém uma série de sugestões para apenas dois dias, divididas entre manhã, tarde e noite. E o dia tem de começar com um elemento incontornável para todos os portugueses: café. Ora, a jornalista fala de alguns locais que hoje em dia têm bastantes mais lugares ocupados por visitantes
gnration, em Braga, tem planos até ao fim do ano. Incluem Linda Martini ou uma ópera de Dino d'Santiago

gnration, em Braga, tem planos até ao fim do ano. Incluem Linda Martini ou uma ópera de Dino d'Santiago

O espaço cultural bracarense encheu o calendário dos últimos quatro meses do ano com um programa essencialmente musical, mas que se estende a outros formatos culturais. O programa de concertos é eclético e internacional, com nomes como o norte-americano Bonnie ‘Prince’ Billy, o guitarrista alemão Raphael Rogiński ou os portugueses Linda Martini. É ainda aguardado um encontro especial entre Vítor Rua, Tó Trips e Luís San Payo e uma ópera assinada por Dino d'Santiago. O dia 13 de Setembro marca o arranque da programação regular do gnration, em Braga, com o pós-punk dos semitvae, que apresentam o segundo álbum Canções da Danação, fruto do programa Trabalho da Casa, do gnration, que apoia a criação artística local. Além do espaço que é proporcionado a artistas bracarense, há muitas notas que vêm de fora. Alguns dos destaques passam por concertos de Linda Martini (10 de Outubro), cujo trabalho mais recente é Passa-montanhas, lançado no início do ano; ou do guitarrista alemão Raphael Rogiński (18 de Outubro), que pega na guitarra para dar uma nova roupagem aos temas jazzísticos do saxofonista John Coltrane. De regresso a Portugal estará Bonnie ‘Prince’ Billy (9 de Novembro), com as novas canções de The Purple Bird. Mais para o final do ano, o gnration acolhe um concerto especial, que reúne Vítor Rua (GNR e Telectu), Tó Trips (Dead Combo) e Luís San Payo (Rádio Macau e Pop Dell’Arte) para a estreia do espectáculo Sweet Violence, a 12 de Dezembro. ©DRsemivitae Mas o gnration tem ma
O cinema ao ar livre vai andar fora do sítio com êxitos da sétima arte na bagagem

O cinema ao ar livre vai andar fora do sítio com êxitos da sétima arte na bagagem

Durante o mês de Agosto, as noites de sexta-feira e sábado aquecem com o ciclo Cinema Fora do Sítio, que convida a assistir a alguns dos filmes mais populares dos últimos tempos, ar ao livre. São vários os espaços da cidade que acolhem esta iniciativa municipal gratuita, com sessões marcadas para as 22.00. Todos os anos a história repete-se. Não a que é projectada nas telas de cinema ao ar livre, mas a do ciclo de cinema que aproveita as melhores noites do ano para levar o cinema às ruas da cidade. São dez as longas-metragens que integram o programa da próxima edição do Cinema Fora do Sítio e outros tantos os locais da cidade que se transformam em salas de cinema debaixo das estrelas. Nas noites de sexta-feira, os filmes escolhidos destinam-se ao público em geral, com um catálogo de filmes que inclui longas-metragens como Ainda Estou Aqui; Missão Impossível: O Acerto Final; ou F1 – O Filme. Já as sessões de sábado piscam o olho a famílias com crianças no agregado, com filmes como Um Panda em África ou Lilo & Stitch, exibidos na versão dobrada em português. O ciclo vai andar pelos seguintes locais: Alameda das Fontainhas, Jardim de Sarah Afonso, Jardins do Palácio de Cristal, Largo da Estação de Campanhã, Jardim de Sobreiras, Parque da Pasteleira, Quartel de Monte Pedral, Parque do Covelo, Largo do Amor de Perdição e Praça de D. João I. E a programação completa pode ser consultada aqui. Vários locais. 1 a 30 de Agosto. Sex-Sáb 22.00. Entrada livre + Batalha põe-se ao telefone
Batalha põe-se ao telefone e também faz chamada para David Bowie

Batalha põe-se ao telefone e também faz chamada para David Bowie

Há mais de um século que o telefone faz parte do cinema. E têm crescido juntos. A nova temporada do Batalha Centro de Cinema arranca em Setembro com o ciclo Quando o Telefone Toca, colocando em diálogo velhas e novas tecnologias e mostrando como a evolução do telefone tem influenciado as narrativas cinematográficas. No mês seguinte, David Bowie volta a estar no centro das atenções, numa retrospectiva dedicada ao músico britânico. Mas há mais fitas para explorar no programa. O Batalha Centro de Cinema divulgou os destaques da programação para a próxima temporada. Entre 6 de Setembro e 26 de Outubro, o ciclo Quando O Telefone Toca promete exibir produções que vão dos blockbusters ao cinema de autor, mas que têm em comum narrativas construídas à volta de chamadas telefónicas ou obras filmadas com recurso a telemóveis. No programa, estão garantidos filmes como Scream (1996), de Wes Craven, ou E.T. the Extra-Terrestrial (1982), de Steven Spielberg, que inaugura o ciclo. Obras de cineastas como Marguerite Duras, Radu Jude e Jia Zhangke também integram o programa. ©DRThe Man Who Fell to Earth (1976), de Nicolas Roeg A partir de 3 de Outubro entra em cena David Bowie, Uma Odisseia, retrospectiva sobre o multifacetado músico britânico que se prolonga até 10 de Janeiro, dia em que se assinalam os dez anos desde a sua morte. No Batalha serão exibidos filmes em que participou como actor – como The Man Who Fell to Earth (1976), de Nicolas Roeg, e Just a Gigolo (1978), de David Hemmings
Porto Pianofest regressa em Agosto, com a maior edição de sempre

Porto Pianofest regressa em Agosto, com a maior edição de sempre

Entre 1 e 12 de Agosto, o Porto acolhe a 10.ª edição do Porto Pianofest e, durante duas semanas, a música vai espalhar-se por vários espaços da cidade. São 13 os locais que acolhem os 25 eventos do festival, na maior edição de sempre até hoje. E há um aquecimento muito especial. Levar a música erudita ao grande público é o grande objectivo do Porto Pianofest. E a primeira prova tem lugar no Mercado do Bolhão, a 30 de Julho, com uma Maratona de Piano. Ao longo de oito horas consecutivas, serão tocadas músicas ao piano junto à entrada da rua Formosa. O concerto de abertura chama-se Brexit Music – uma homenagem de jazz às lendas britânicas e será interpretado pelo Trio Baptiste Trotignon, na Casa da Música. Uma actuação que mistura o jazz com outros universos musicais, reinventando temas de bandas populares, como Queen, The Beatles ou David Bowie. A 2 de Agosto, o pianista português Artur Pizarro (responsável pela primeira abertura de sempre deste festival) senta-se ao piano num palco que se estreia nestas andanças: a Câmara Municipal do Porto. ©André RodriguesJosé Ramon Mendez no Porto Pianofest No dia seguinte, será a vez do espanhol José Ramon Mendez regressar ao Porto para o seu décimo concerto em dez edições. Com ele, traz obras de Schubert e Schuman, que se farão ouvir no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto, num dos concertos de entrada livre que integram o programa. Além dos repetentes, há músicos em estreia no Porto Pianofest. É o caso da portuguesa Inês A
Scorpions no MEO Marés Vivas: as lendas do rock celebram 60 anos de carreira

Scorpions no MEO Marés Vivas: as lendas do rock celebram 60 anos de carreira

Se a carreira dos Scorpions fosse uma pessoa, não faltaria assim tanto tempo para meter os papéis para a reforma. Mas em anos de banda, já ultrapassou há muito a média de idades no activo. A banda alemã fundada em 1965 anda a dar a volta ao mundo em concertos, numa digressão que assinala 60 anos de muito rock, baptizada Coming Home World Tour. Os Scorpions são os cabeças de cartaz do primeiro dia do Marés Vivas, que arranca já esta sexta-feira. Depois de uma passagem pela América Latina, a digressão chegou à Europa no início de Junho. A porta de entrada foi a Suécia e, desde então, já passaram pela Letónia, Polónia, França, Espanha, Alemanha e Itália. E sem gastar todos os cartuchos, até porque após o concerto em Portugal têm uma agenda cheia até ao mês de Outubro. Quem são os Scorpions? Os fãs menos hard core não são estranhos a temas como “Rock You Like A Hurricane” ou “Wind Of Change”, dois dos temas mais populares da banda. No entanto, ao longo de 60 anos, os Scorpions têm quase duas dezenas de álbuns cheios de temas originais, ou seja, são cerca de 280 os temas que criaram desde a fundação da banda, na cidade de Hannover. Os Scorpions já tiveram várias formações e hoje são compostos por Klaus Meine (vocalista, desde 1969), Rudolf Schenker (guitarrista, fundador), Matthias Jabs (guitarrista, desde 1978), Mikkey Dee (bateria, desde 2016) e Paweł Mąciwoda (baixo, desde 2003). E pelo caminho, estes escorpiões foram fazendo história. Por exemplo, em 1988, tornaram-se a primei
Será possível ouvir Lena d’Água e Mónica Sintra de toalha estendida sobre a relva?

Será possível ouvir Lena d’Água e Mónica Sintra de toalha estendida sobre a relva?

No fim-de-semana que se avizinha, o Parque de São Roque acolhe a 10.ª edição do Piquenique Dançante Sobre a Relva, uma festa que convida a estender a toalha no jardim e a apreciar um descontraído convívio, entre estranhos e amigos. Com quatro concertos no programa, esta edição desenhou dois temas diferentes para cada um dos dias. Mas falamos já do último. O tema em cima da relva, junto ao Labirinto, para o dia 20 de Julho, é “Domingo de Paixão”. E contará com duas das mais populares vozes da música portuguesa, com propostas bastante diferentes. Primeiro será Lena d’Água que dará um concerto regado a clássicos e também com os mais recentes temas do último álbum Tropical Glaciar (2024). Depois, Mónica Sintra sobe ao palco para interpretar músicas que “cantam o amor e a vida”, promete a organização. ©Andreia MercaPiquenique Dançante Sobre a Relva No dia anterior, a 19 de Julho, os ritmos são outros, mas também bastante diferentes entre si. Sob o tema “Sábado de Folia”, o palco conta com os ritmos africanos dos Fogo Fogo e com a música de influência tradicional açoriana de Romeu Bairos. A entrada no Piquenique Dançante Sobre a Relva é gratuita e as portas abrem às 15.00. Prepare um farnel e não se esqueça da toalha. Parque de São Roque. Rua de São Roque da Lameira, 2040/ Travessa das Antas (Campanhã). Sáb e Dom às 15.00. Entrada gratuita + A Ministra da Cultura brasileira vai dar um concerto na Casa da Música + Pluto é o último nome do festival Rock no Rio Febras
Chefs on Fire Aveiro: estrelas da gastronomia e da música aquecem o cartaz

Chefs on Fire Aveiro: estrelas da gastronomia e da música aquecem o cartaz

A cultura gastronómica portuguesa junta-se à cultura musical no terceiro pop-up Chefs on Fire Aveiro. Durante três dias, a arrancar já esta sexta-feira, o jardim do Parque Infante D. Pedro será transformado num espaço intimista muito quentinho. Envolvidos por fogo, lenha e fumo, 12 chefs nacionais vão entrar ao serviço, acompanhados por uma programação musical que inclui seis concertos no coreto. Entre eles, a cantora Iolanda e a banda Napa, vencedores do Festival da Canção. Os chefs convidados foram desafiados a executar ao vivo propostas gastronómicas inspiradas na identidade gastronómica da região. O cartaz diário é composto por quatro pratos – peixe, carne, vegetariano e sobremesa – cada um confeccionado por um chef diferente. E cada turno – almoço ou jantar – é brindado com um momento musical, às 15.00 e às 21.30, respectivamente. ©Manuel MansoChefs on Fire Aveiro 2024 No primeiro dia, sexta-feira, o cartaz inclui os chefs Cristiano Barata, do Mercantel (prato de peixe); João Magalhães, do Pata Gorda (carne); Rafaela Ferreira, do Exuberante (vegetariano); e Verónica Dias, da Brites (sobremesa). No turno de almoço, a música ficará a cargo do cantor João Borsch e no de jantar é Iolanda que sobe ao palco. No sábado, o menu conta com os pratos de Tiago Bonito, do Palacete Severo (peixe); Miguel Peres, do Pigmeu (carne), chef distinguido com um Sol Repsol; João Saloio, do Mãe (vegetariano); e Ana Patrícia Correia, da Marupiu (sobremesa). A dar música estarão Raquel Martins
A Ministra da Cultura brasileira vai dar um concerto na Casa da Música

A Ministra da Cultura brasileira vai dar um concerto na Casa da Música

Com 11 álbuns de estúdio e mais seis ao vivo, no último ano a artista baiana tem revisitado a sua carreira, colocando a sua discografia à disposição nas plataformas de streaming. E continua a dar corpo a actuações ao vivo e apresenta-se na Casa da Música a 30 de Julho. Em 2023, Margareth Menezes tornou-se Ministra da Cultura do Brasil, o mais recente palco de uma longa carreira. Multifacetada artista do afro-pop, Menezes tem explorado vários estilos musicais, numa fusão entre ritmos do axé ou do samba-reggae, e chega à cidade do Porto para uma viagem entre temas consagrados e outros mais recentes. É o caso dos temas de Autêntica (2019), o seu último trabalho, que conseguiu uma nomeação para os Grammys Latinos, na categoria Melhor Álbum de Raízes em Língua Portuguesa. Este concerto, que terá lugar na Sala Suggia da Casa da Música, integra a digressão europeia da cantora, agendada para coincidir com as férias do governo brasileiro, marcando também o regresso de Margareth Menezes a Portugal, após ter integrado o cartaz do FMM Sines – Festival Músicas do Mundo, em 2024. Em 2010, a artista brasileira lançou o álbum Naturalmente, que inclui a música “Um Caso Mais”, num dueto com Luís Represas. Um tema da autoria do músico português, originalmente lançado no disco Terra Firme (1987), dos Trovante. Casa da Música. 30 de Julho (Qua) às 21.30. Bilhetes: 15€-30€ + Primavera Sound Porto já tem datas para 2026 + Pluto é o último nome do festival Rock no Rio Febras