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Essência do Vinho e simplesmente...Vinho: dois eventos a não perder este mês
Se passear no centro do Porto, algures entre quinta-feira 20 e domingo 23, pode ter uma certeza: vai encontrar muita gente de copo na mão, ar meio perdido e sorriso estampado na cara, como se tivesse feito uma descoberta magnífica e a quisesse partilhar com o mundo. Para descobrir a fonte de tal alegria tem duas hipóteses: a) perguntar a uma destas pessoas de onde vem; b) pegar no telemóvel e escrever “evento vínico no Porto”. Avisamos já que é capaz de obter melhores resultados com a segunda opção, ou seja, vai encontrar indicações para o Essência do Vinho, no Palácio da Bolsa, ou para o simplesmente... Vinho, no Cais Novo. Dois encontros dedicados ao refresco preferido de Baco, cada um com a sua filosofia. Contamos-lhe os detalhes. Recomendado: As caves de vinho do Porto que tem de conhecer
WOW. Pela madeira adentro
O nome significa Work on Wood e é um centro de interpretação da madeira. Os visitantes são convidados a circular livremente pelo espaço e a encontrar a informação de que necessitam. Podem saber mais sobre o ciclo deste material ou espécies florestais, assim como podem ir em busca de ideias para decorar a casa ou desenvolver um projecto arquitectónico. Embora a iniciativa seja de uma empresa de soluções em madeira, a Finsa, o âmbito deste espaço não pretende ser comercial (sim, há referências à empresa mas nada que conduza à venda directa de produtos). O projecto foi dividido em três vertentes: uma zona didáctica, uma galeria e uma área de coworking. Juntam-se a estes espaços um auditório e uma zona exterior com um palco. Foi concebido pelo arquitecto Adalberto Dias, e os conteúdos desenvolvidos pela equipa da Finsa, com elementos inspirados um pouco por todo o mundo. O WOW vai ainda ter um calendário de eventos, que poderão ser workshops, concertos, exposições, conferências e palestras, entre outros, a decorrer em vários pontos do espaço. Por esta descrição percebe-se que o projecto foi pensado para diversos públicos, desde o visitante que quer tirar ideias para sua casa ao arquitecto que procura aplicações em madeira, sem esquecer o estudante que quer aprofundar conhecimentos ou o participante num workshop. WOW – Work on Wood, Estrada da Circunvalação, 9543. Seg-Sex 09.00-19.00. Grátis.
Sete lojas de decoração e design de interiores no quarteirão das artes
Quer fazer umas mudanças lá em casa e não sabe por onde começar? O melhor é começar já a recolher ideias e não há nada melhor do que fazer uma visita a uma destas sete lojas de decoração e design de interiores no quarteirão das artes, o grande epicentro das artes na cidade. Fazemos-lhe a visita guiada. Há lojas para qualquer necessidade, quer esteja há procura de candeeiros ou de loiças para wc e cozinha. Se tiver mais preguiça também pode visitar um dos gabinetes de design de interiores e pedir que façam o trabalho todo por si. Algumas das lojas ficam na Rua Miguel Bombarda ou na Rua do Rosário. Recomendado: As 12 melhores lojas de decoração no Porto
Seis ideias para se divertir abrigado do frio e da chuva no Porto
O clima até pode não estar pêra doce, mas isso não é razão para ficar trancado em casa, enrolado em mantas e de chávena de chá na mão, com a televisão como principal (para não dizer única) fonte de entretenimento. Até porque na Invicta não faltam actividades em recinto fechado para fazer. Parkour, karting, slot cars, golfe, jogos de tabuleiro e supper clubs com boa comida são algumas das ideias que lhe damos para que se possa divertir abrigado do frio e da chuva no Porto. Aqueça-se com elas. Recomendado: 26 sítios para se abrigar do frio no Porto
Land Porto: o novo espaço onde cabem conferências, workshops e exposições
Pelo número 294 da Rua do Rosário já passaram vários projectos icónicos da cidade, como o Muuda, que foi pioneiro na renovação da Baixa, e a Almaviva, loja que entretanto encontrou nova morada no Mercado Bom Sucesso. Agora é a vez do Land Porto, espaço de cowork com lugar para workshops de gastronomia, ilustração, fotografia e tipografia, por exemplo, mas versátil q.b. pois recebe também conferências e exposições. Mário Gomes, que se licenciou em gestão de património e estudou design gráfico na Escola Superior de Artes e Design (ESAD), é o responsável por esta terra de oportunidades aberta a quem a quiser aproveitar. Recomendado: Squid Ink Works: a criatividade mora na Rua do Loureiro
O Vivarium Festival está de volta e começa hoje
Este ano o festival desenvolve-se em torno de uma pergunta: “Natural Intelligence: What AI still can’t do?” O objectivo é reflectir sobre o impacto da tecnologia nas artes e na sociedade, com as atenções especialmente focadas na inteligência artificial. Para isso, foi criado um programa que poderá acompanhar entre quinta-feira 28 e sábado 30 na sede do evento, o Maus Hábitos, mas também no Passos Manuel, no Ateneu Comercial e na Reitoria da Universidade do Porto. Recomendado: Saiba quais os espectáculos a não perder em 2019
Três projectos em que os livros são as obras de arte
Emmanuel Nassar, Julião Sarmento, Albuquerque Mendes, Antoni Tàpies, Rafa Forteza, Jaume Plensa, Sobral Centeno, Filipe Cortez, Carolina Pimenta e João Vieira Paiva são alguns dos artistas envolvidos nestes três projectos em que os livros são as obras de arte. As peças, que se caracterizam por uma qualidade e criatividade rara, aparecem sobre múltiplos formatos. Na Coral Books, por exemplo, foram de um livro em fole para os desenhos de Siza, a outro em rolo para os de Nikias, passando por um postal de Manuel Casimiro ou uma caixa-moldura para Bernardo Pinto de Almeida. Recomendado: Galerias de arte que deve conhecer no Porto
Squid Ink Works: a criatividade mora na Rua do Loureiro
Na Rua do Loureiro, uma das mais internacionais da cidade (prova disso são os vários estabelecimentos de imigrantes de países longínquos que a preenchem, principalmente da Ásia e do Médio Oriente), abriu um novo espaço, no qual a criatividade impera. O Squid Ink Works é o mais recente projecto de Ana Trabulo e Andrew Winn. Por lá encontra pinturas, cadernos, sacos de pano, postais, entre outros produtos, feitos pelos próprios fundadores, mas também de outros criadores. Kasia Harciarek, Pati Naka, Vital Lordelo e João Paulo Figueiredo são alguns dos nomes numa lista que irá aumentar com o passar do tempo. Recomendado: Galerias de arte que deve conhecer no Porto
Entrevista: José Emídio, o senhor que se segue na Cooperativa Árvore
Foi uma eleição inédita na Cooperativa Árvore. Primeiro, porque aconteceu por morte doanterior presidente, Amândio Secca. Depois, por ter havido pela primeira vez duas listasconcorrentes. Isso aumenta ainda mais as expectativas em relação a José Emídio, o novo presidente, que herda uma instituição renovada em diversos pontos mas ainda com problemas antigos por resolver. Eis os seus próximos passos. Como é suceder a alguém tão carismático como Amândio Secca, que esteve tanto tempo na presidência da Árvore? É verdade. Eu não conheci o primeiro presidente desta casa Henrique Alves Costa, masconheci Nicolau Brandão, Egito Gonçalves, José Rodrigues e Amândio Secca. Agora sou eu e, olhando para trás, é uma lista que me deixa em sentido. Conheci bem o José Rodriguese o Amândio Secca, que foi uma figura determinante do ponto de vista organizacional,estratégico e comercial desta casa. Isto, para mim, não é uma questão de sucessão, emborase possa pensar que é a ordem natural das coisas, muita gente me disse isso neste processoeleitoral. Na verdade, quando vim para cá integrar várias direcções nunca me ocorreu ser presidente. Aliás, já tinha sido presidente da cooperativa de ensino superior artístico doPorto [ESAP], entre 90 e 96, e também foram circunstâncias que me levaram a isso. Naaltura fiz dois mandatos e fui o primeiro presidente a sair sem perder eleições. Provavelmente é o que vai acontecer agora, tenho 62 anos e não tenciono eternizar-me aqui. Acho que é um contributo que poss
Instituto: um espaço aberto à cidade
O arquitecto Paulo Moreira teve o seu primeiro gabinete na Rua dos Caldeireiros e esta parece ter-lhe dado sorte. O seu primeiro projecto foi num edifício dessa artéria, tendo-se seguido o do lado, numa intervenção que incluiu o restaurante A Sandeira. Agora, neste novo espaço no número 44 da Rua dos Clérigos - que é também um espaço cowork e que poderá receber exposições, conversas, workshops e outras actividades - está a recuperar outros imóveis nessa rua para a Domus Social. Para ficar a saber mais, espreite aqui. Recomendado: Senhora Presidenta: esta nova galeria é um três em um
Quatro obras de arte até 150 euros para oferecer no Natal
Não faltam obras de arte para ver e apreciar na Invicta, espalhadas por galerias e museus da cidade que deslumbram o mais insensível dos seres. Se acha que a arte não é para todos os bolsos, aqui tem uma lista com quatro obras de arte até 150 euros para oferecer no Natal. Além destas, nos sítios sugeridos há ainda muitas outras capazes de agradar a prima designer ou o tio esquisitinho armado em coleccionador. Seja arrojado e ofereça um presente diferente. O Porto está cheio de artistas, aproveite-os. Recomendado: 16 obras de arte para ver no Porto
Suuuper: um espaço onde a tradição se renova
A mentora deste projecto, Diva Cruz, queria ter uma loja quando era criança e, desde essa altura, dizia que quando isso acontecesse ia ser uma loja “super”. Dito e feito, nem que seja pelo nome. Mas aqui dentro há também uma oferta diversificada e cuidada a justificar o termo. Conte com uma loja onde há espaço para produtos alimentares e decorativos, que vão de peças em cerâmica a candeeiros artesanais, e com uma sala de oficinas que privilegia os miúdos, com workshops infantis, mas que também dá atenção aos graúdos, com aulas de dança contemporânea. Uma coisa é garantida: é divertido. Recomendado: As melhores lojas alternativas no Porto
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Trapiocas
A vida do Brasil é mostrada na Kubikgallery por Emmanuel Nassar, um artista que começou a expor na década de 80 e desde logo mostrou interesse em interligar a arte popular e a erudita, com um piscar de olho pronunciado à pop art e à arte conceptual. Os seus trabalhos têm cores fortes, um polvilhado de ironia e referências aos modos de vida precários, recorrendo a materiais pobres, usados pelo povo na construção das suas soluções diárias. Nassar tem, como se depreende, no quotidiano brasileiro uma constante fonte de referências visuais, sociais e políticas.
Bopeep
Um dos pontos altos do calendário do Sismógrafo dá-se este mês com a exposição Bopeep, de Pedro Calapez, a inaugurar na sexta-feira 7. Trata-se de um artista de primeira linha no panorama nacional, com uma obra baseada no desenho, ainda que seja de pintura que normalmente se fala. Há uma atenção ao gesto, à história das técnicas e às possibilidades dos materiais que tornam o seu trabalho raro, trazendo ao Porto uma exposição em diálogo com o espaço onde será mostrada.
Urbevoluções
Pode uma exposição mostrar as transformações de um território? Pode, claro, e o Museu da Quinta de Santiago tem uma prova disso mesmo. A exposição “Urbevoluções” mostra as mudanças de Matosinhos desde 1887 até à década de 1960. A primeira obra é de Francisco José Resende e as mais recentes do japonês Hirosuke Watanuki, que viveu em Portugal na década de 1960. Pelo meio, há lugar para obras de autores como Agostinho Salgado, Aurélia de Sousa, António Carneiro, Carlos Carneiro, Jaime Isidoro, Augusto Gomes e Joaquim Lopes, todas da colecção da Câmara Municipal de Matosinhos. O próprio local onde a exposição acontece é um testemunho da passagem do tempo. O Palacete e a Quinta de Santiago, junto à Quinta da Conceição, foram poupados a diversas transformações, nas quais se conta o desaparecimento de vários quarteirões, jardins, praças públicas, um antigo mercado, estátuas, capelas, cinco pontes, lavadouros públicos e praias fluviais. Há fotografias na exposição a documentar esse passado.
Pedro Guimarães Interior Design
É a mais recente e uma das mais surpreendentes chegadas a este quarteirão. Depois de 36 anos na Avenida da Boavista, Pedro Guimarães mudou-se para Miguel Bombarda porque as condições de acesso e estacionamento à sua anterior loja pioraram consideravelmente. Tem agora um espaço com o dobro da área, mais montras e agrada-lhe a proximidade com as galerias de arte e outros pontos de design de interiores. Além disso, mora na mesma rua que a loja, o que facilita sempre uma decisão. Pedro Guimarães tem 40 anos de carreira, sendo um dos mais prestigiados decoradores e designers de interiores do país.
Miguel Costa Cabral & Associados
Miguel Costa Cabral tem 15 anos de carreira na decoração e design de interiores. Chegou a Miguel Bombarda logo no início do seu percurso, primeiro na Rua do Rosário e depois na Rua Adolfo Casais Monteiro. Foi para ali porque gosta de estar no centro das cidades, áreas que se percorrem a pé e onde as pessoas tanto podem ir a um museu como a uma galeria de arte, assim como tomar um café ou entrar numa loja. Nota que se está a criar nesta zona um núcleo de espaços dedicados à estética não só ligados à arte, e diz mesmo, em tom de brincadeira, que vai ser a Saint-Germain-des-Prés do Porto. No seu espaço trabalham cinco pessoas na execução de projectos, mas está em fase de mudança para ter mais artigos de compra imediata. Além disso, faz questão de acompanhar o calendário de Miguel Bombarda com exposições de artistas emergentes.
News (15)
Trabalho Capital: o antes e o depois do Centro de Arte Oliva
Hoje em dia é fácil esquecermos que o Centro de Arte Oliva já foi uma fábrica. Após um século de laboração, a Oliva fechou portas em 2010 e ganhou, poucos anos depois, uma vida nova enquanto instituição cultural. O artista e curador Paulo Mendes tem isso em conta na exposição-instalação que inaugura este mês, fazendo a ponte entre o passado e o presente. A mostra tem por base a Colecção Norlinda e José Lima, sediada no Centro de Arte Oliva, a que se acrescentam outras obras, algumas criadas para a ocasião. O objectivo é abordar a ideia de trabalho, assim como “convocar a memória histórica, social e política da Oliva, confrontando-a com o nosso tempo e o actual espaço expositivo”, diz o curador. Nesse sentido, a memória do espaço será reavivada através de objectos, fotografias e filmes antigos, assim como entrevistas a ex-operários da fábrica. Vão dialogar com dezenas de obras de arte e uma transformação do espaço operada por Paulo Mendes. Centro de Arte Oliva, Rua da Fundição (São João da Madeira). Sáb 13-Abril 2020. Ter-Dom 10.30-18.00. Grátis. + Coisas para fazer no Porto em Abril Fique a par do que acontece na sua cidade. Subscreva a nossa newsletter e receba as notícias no email.
Espaço SP620. Vá conhecer a nova galeria de fotografia do Porto
O Espaço SP620 acaba de abrir na Rua Santos Pousada. Durante os próximos quatro anos vai dedicar-se exclusivamente à fotografia, tendo como mote um ciclo designado Salut au Monde!, o título de um poema célebre de Walt Whitman. O projecto surge pela mão de Pablo Berástegui Lozano, programador com um vasto currículo. Foi director da Donostia San Sebastian 2016 Capital Europeia da Cultura, do festival Photo España e dos espaços Matadero Madrid e Conde Duque, entre outras etapas desafiantes. Escolheu agora o Porto para viver, depois de uma temporada no Alentejo, onde criou o projecto Pausa, um programa de residências para artistas. Agora, o objectivo passa por ilustrar a ideia de alteridade através da fotografia. Os guias desta viagem serão quatro autores por ano, vindos de várias partes do mundo e com abordagens distintas. Além de mostrarem as suas imagens, escolhem sete livros que possam representar o seu universo visual e teórico. Mas há mais do que a simples exibição de fotografia. A criação de uma comunidade em torno do projecto é outra das ambições. Para isso, foi criada a figura dos pioneiros, que através de uma anuidade de 400 euros tornam o projecto financeiramente sustentável, permitindo pagar os direitos de exibição das imagens, a vinda dos fotógrafos ao Porto e a produção de toda a exposição, que é totalmente feita nesta cidade. Em troca, estes pioneiros recebem uma edição especial por cada uma das exposições. + Coisas para fa
Porto Yoga Festival regressa para mais uma edição repleto de actividades
O Porto Yoga Festival está de volta para lhe alinhar os chacras como deve ser, por isso conte com três dias de bem-estar. Entre esta sexta-feira 15 e domingo 17 haverá diversas actividades à escolha dos participantes, numa iniciativa que procura não só dar formação como servir de ponto de encontro para os apreciadores de ioga. O local escolhido para esta edição foi a Escola Secundária Augusto Gomes, (Rua de Damão, Matosinhos) que irá acolher as diversas actividades do evento. Diga-se que o festival conta com mais de 40 professores, facilitadores e músicos, no qual se incluem nomes nacionais e internacionais. Entre as novidades desta edição está a criação de vários níveis de aprendizagem. Continua a haver sessões para iniciantes, como sempre, mas serão introduzidas aulas para níveis mais avançados. Neste patamar incluem-se algumas para quem já é professor de ioga e quer continuar a desenvolver as suas capacidades. Aqui cabem competências que ultrapassam o mero domínio técnico em si, no que se inclui, por exemplo, um workshop de estratégias para organizar e optimizar o negócio de quem tem no ioga a sua profissão. No resto, há um calendário repleto de opções. Conte-se, por exemplo, com uma iniciação ao budismo zen, uma introdução à culinária vegetariana indiana, uma abordagem aiurvédica à depressão, uma aula dedicada ao ciclo de energia feminino e até um ritual da Primavera, onde se celebra de forma enérgica e alegre a chegada do equinócio. E se pensa que a música tem pouco a ve
Galeria Fernando Santos abre Espaço 531 com obras mais acessíveis
A Galeria Fernando Santos acaba de abrir o Espaço 531, um novo ponto expositivo. Para o encontrar, basta atravessar a rua e entrar na porta em frente à galeria, onde esteve até há pouco tempo a Galeria Nuno Centeno. Na verdade, esta ampliação é o retomar de uma conversa antiga. Fernando Santos já tinha ocupado esse mesmo espaço, dedicando-o na altura a jovens artistas. Agora, o objectivo passa pelos pequenos formatos. O galerista quis dar aos compradores “a oportunidade de adquirirem obras mais acessíveis”, estando confirmados vários artistas consagrados. O primeiro foi Gerardo Burmester e os seguintes serão Pedro Calapez, Nikias Skapinakis e Pedro Cabrita Reis. Para 2020 está previsto um ciclo de mulheres artistas com curadoria de Pedro Quintas. + Serralves vai ter um percurso elevado junto à copa das árvores para observar a biodiversidade + Três produções próprias e uma "companhia quase residente": eis os 100 anos do Teatro Nacional São João Fique a par do que acontece na sua cidade. Subscreva a nossa newsletter e receba as notícias no email.
Os 100 anos das telecomunicações e dos correios em Portugal na Casa do Design
A história do design tem nas empresas de telecomunicações e correios um bom campo de trabalho. Para conhecer isso com mais detalhe, a Casa do Design preparou a exposição SINAL – 100 Anos de Design das Telecomunicações e dos Correios em Portugal, onde não faltam curiosidades para ver. A mostra, que pode ser admirada a partir de 9 de Março, segue a cronologia e revela a evolução nos últimos 100 anos, numa abrangência de peças que vai desde as emissões filatélicas aos fardamentos, passando pelos espaços, serviços e equipamentos usados durante este período. Interessado? Então vai gostar de saber que pode ver esta exposição gratuitamente até 14 de Julho, de segunda a sexta-feira das 09.00 às 12.30 e das 14.00 às 17.30, e aos sábados entre as 15.00 e as 18.00. + 'Corpo Humano - A Ciência da Vida': conheça a mostra artística que também funciona como aula de anatomia + Camélias invadem metro de São Bento em Março Fique a par do que acontece na sua cidade. Subscreva a nossa newsletter e receba as notícias no email.
Fantasporto recebe 'Laranja Mecânica', 'Alien' e 'The Shining'
O Fantasporto está a um ano de celebrar as quatro décadas, mas antes disso há uma edição inteira para ver. Uma coisa é certa, as emoções serão postas à prova na 39ª edição, não faltando filmes com elevados níveis de adrenalina. De terça-feira 19 a 3 de Março não marque nada na agenda e vá até ao Rivoli. Como sempre, o festival é estruturado por secções, onde se contam a Semana dos Realizadores, a Orient Express, a Cinema Fantástico e a Premiere & Panorama. Mas há mais secções, como a Fantasclassics, que vai exibir filmes tão imprescindíveis como Laranja Mecânica, Easy Rider, Alien e The Shining. Os encontros marcados com o passado não se ficam por aqui, já que a secção Retro-Taiwan também mostra grandes clássicos desse país, com todo o preto e branco a que se tem direito. Falando ainda de destaques a outros países, o festival reservou uma atenção especial à Hungria, com cinco bons filmes para ver. Como sempre, as curtas-metragens não foram esquecidas, havendo dezenas de títulos a exibir, disputando os prémios de Melhor Filme Português, Melhor Escola de Cinema e Cinema Fantástico. + Fantasporto vai ter "Desafios da Modernidade" como tema em 2019 + Depois de Lisboa, Porto recebe exposição do artista holandês Escher Fique a par do que acontece na sua cidade. Subscreva a nossa newsletter e receba as notícias no email.
Há uma exposição de trabalhos de Paula Rego para ver gratuitamente em Gaia
Não vai faltar agitação na Casa-Museu Teixeira Lopes a partir de 16 de Fevereiro, em grande parte graças à inauguração da exposição Paula Rego, 1982-2006: Uma Seleção, que conta com a curadoria de Catarina Alfaro, coordenadora da programação e conservação da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais. A mostra, composta por 60 obras da artista, vai poder ser visitada gratuitamente até dia 30 de Abril. A exposição é focada em três momentos da carreira da artista. A viagem começa na década de 80 e numa série em que os animais ganham características humanas. O segundo núcleo refere-se a uma residência artística na National Gallery, em Londres, em diálogo com as obras desta instituição, suscitando uma mudança de referências culturais. Para a Sala Negra fica a série dedicada a Peter Pan, com 21 gravuras a água-forte, que serve de mote para as actividades do Serviço Educativo a dinamizar junto da comunidade escolar durante o período de exposição. + Depois de Lisboa, Porto recebe exposição do artista holandês Escher + Serralves celebra 30º aniversário com abertura da Casa do Cinema Manoel de Oliveira Fique a par do que acontece na sua cidade. Subscreva a nossa newsletter e receba as notícias no email.
Exposição de Inês D'Orey debruça-se sobre a constante mutação de Tóquio
Junichiro Tanizaki publicou em 1933 o livro Elogio da Sombra. Reflectia aí sobre a perda da sombra devido à luz eléctrica, considerando que se extinguia assim uma parte fundamental da cultura japonesa. Reforça os seus argumentos através de vários exemplos, como as lacas com pó de ouro e as cores dos alimentos, cuja apreciação devia ser feita em lugares escuros. Para a exposição Do Not Sit Down, Inês D’Orey seguiu o trilho de Tanizaki. Partiu para Tóquio e fotografou edifícios existentes durante o tempo de vida do escritor, uma tarefa árdua tendo em conta a tendência para a demolição de tudo o que é antigo naquele país – em parte por questões sísmicas. O resultado é a tentativa de preservação de uma identidade, ganhando uma relevância especial quando, durante o processo, foi anunciada a extinção de um dos espaços mais icónicos desta série: o Mercado Tsukiji. Considerando-se a fotografia a arte da escrita com a luz, dir-se-ia que esta exposição - que pode ver gratuitamente até 12 de Janeiro, na Galeria Presença - é a actualização das ideias de Tanizaki, numa abordagem quase literal por haver excertos do texto original impressos nas fotografias. + Os melhores espectáculos em Dezembro no Porto + Natal a Rir: sete espectáculos que chegam com a promessa de animar a Invicta
espacio/Jhannia Castro: há nova galeria para conhecer no Quarteirão das Artes
O Quarteirão das Artes acaba de ganhar outro ponto de interesse, o espacio/Jhannia Castro. É um lugar onde a fotografia de autor, o design, as antiguidades e a arte africana se encontram, tendo na selecção da sua mentora uma marca fundamental. O projecto surge na sequência de um trajecto pessoal intenso. Jhannia Castro é arquitecta e mudou-se da Venezuela para Barcelona em 1992. Ali trabalhou em revistas prestigiadas de arquitectura e design. Duas décadas mais tarde, mudou-se para Milão, onde trabalhou no SaloneSatellite, dedicado ao mobiliário, ao mesmo tempo que aprofundava o seu gosto pela fotografia. Foi poucos anos depois disso que o Porto surgiu na equação e Jhannia decidiu vir para aqui viver. Esta nova loja e galeria surge como um passo lógico na sua vida, reunindo muitos dos seus gostos e interesses. A começar pela fotografia: podemos contar com seis exposições anuais dedicadas a autores de relevo mundial, procurando ter figuras que trabalham num registo de referências clássicas. As suas inaugurações vão acompanhar o calendário de Miguel Bombarda. Destaque ainda para as peças de cristal e cerâmica de Ettore Sottsass, figura maior do design, que partilham o seu espaço com as formas curvas das cadeiras Thonet, todas antigas. Ao lado, há máscaras tradicionais africanas a espalhar a sua magia primeva. Nota final para os livros, numa colecção de peças dedicadas à arte, editadas por casas tão prestigiadas como a Assouline, a Artika e a Tristan Barbarà, entre outras – são,
O 'Mês da Imagem do Porto' é o festival que quer pôr a fotografia e o cinema no mapa da cidade
Se é verdade que a fotografia e o cinema fazem parte da história do Porto, também é verdade que não tem faltado animação em torno destas duas áreas na cidade. Sabendo disso, um colectivo juntou-se para organizar algumas actividades, como o MIP – Mês da Imagem do Porto, que começa hoje e vai até dia 22 de Dezembro, com algumas actividades gratuitas. Esta é uma iniciativa do colectivo FORUM fotografia/filme PORTO, apresentado oficialmente em Março. É composto por algumas entidades bastante conhecidas no seu meio: Adorna Corações, Archivo Platform, Espiga, INstantes - Festival Internacional de Fotografia de Avintes, IPCI – Instituto de Produção Cultural e Imagem, Manifesto, Máquinas de Outros Tempos, MIRA FORUM e OPPIA – Oporto Picture Academy. O MIP terá diversas iniciativas, com destaque para as exposições, que inauguram no primeiro dia. É o caso da mostra do francês Bruno Boudjelal na galeria Adorna Corações, fotógrafo que também irá orientar, no mesmo local, uma oficina (entre sexta 23 e 1 de Dezembro) e realizar uma conferência (1 de Dezembro). Outra exposição a ter em conta é a de Júlio de Matos no MIRA FORUM, uma intervenção multimédia imersiva. Recomenda-se ainda a exposição Sob o Signo da Lua, de Valter Vinagre, no IPCI, assim como os retratos premiados de José Beut, captados na Etiópia com o povo suri, para ver na Antiga Escola do Palheirinho (Avintes). Outra actividade que não deve perder é o workshop de cinema 16mm com Lichun Tseng no OPPIA (de 14 a 16 de Dezembro),
Cannadouro: chegou à Alfândega uma feira dedicada à cultura canábica
Sabia que o cultivo de cânhamo para vestuário é significativamente menos nocivo, em termos de consumo de água e pesticidas, do que o algodão? Pois bem, este e outros usos da planta podem ser conhecidos na Cannadouro, uma feira totalmente dedicada à cultura canábica. Acontece este sábado 17 e domingo 18 na Alfândega (5€ por dia ou 8€ o passe geral). Não é, então, só de vestuário que trata este evento, embora numa indústria com tanta emissão de gases de estufa não fosse mau haver uma iniciativa sobre as alternativas. Na Cannadouro mostra-se também que o cânhamo serve para produzir cerveja e café, por exemplo, assim como produtos cosméticos e uma série de outras opções industriais, medicinais e recreativas. Este é também o sítio certo para saber como fazer o cultivo desta planta, isto porque há variedades de produção legal, com um nível baixo da substância psicoactiva, para usos industriais. Entra-se, assim, num mundo de sementes, nutrientes, substratos, lâmpadas, sistemas de rega, estruturas hidropónicas e muitas outras opções. A feira conta com bancas de diversas marcas e uma praça da alimentação, assim como uma sala de conferências, por onde vão passar diversos convidados para discutir o tema de forma alargada. + Coisas para fazer no Porto em Novembro + 31 coisas incríveis para fazer no Porto
Três razões para ir ao Salão do Automóvel Híbrido e Eléctrico este fim-de-semana
Gosta de carros e de tecnologia? Então fique atento. A Alfândega do Porto recebe, na sexta-feira 26 e no sábado 27, o Salão do Automóvel Híbrido e Eléctrico. São dois dias dedicados às mais recentes inovações no que aos carros diz respeito. Se isto não é motivo suficiente para acelerar até esta exposição, leia este artigo onde lhe damos a conhecer três razões para ir ao Salão do Automóvel Híbrido e Eléctrico. 1. A exposição Como em qualquer salão que se preze, haverá muitos veículos em exposição para os visitantes conhecerem as novidades, os preços e as características de cada um. A única diferença está, obviamente, no facto de serem híbridos, eléctricos e plug-in. Refira-se ainda que este ano o evento terá mais espaço, contando agora com mais de 36 mil metros quadrados, e prevê-se que estejam presentes todas as marcas do mercado. 2. Os testes Vai ser possível experimentar muitos destes veículos, existindo no exterior do recinto um pequeno circuito para os automóveis. Na edição passada foram realizadas mais de duas mil experiências. 3. A conferência A grande novidade desta edição é a CIFMOB - Conferência Internacional O Futuro da Mobilidade, na sexta-feira 26, com convidados nacionais e internacionais. Terá várias rondas, com temas como “Um Vislumbre do Futuro: O Futuro Que Eu Espero” e “Um Futuro Sustentável e de Partilha: Uma Oportunidade Para o Planeta”, por exemplo. Entre os convidados estão Robert Llewellyn, Jorge Moreira da Silva, Álvaro Domingues, Paulo Gomes e Ludwi