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Os melhores restaurantes no Rio de Janeiro

De estrelados Michelin a casas que guardam receitas de família, descubra ótimas opções para almoçar ou jantar na cidade.

Lívia Breves
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O Rio nunca teve uma gastronomia tão pulsante e estrelada. O restaurante brasileiro mais bem colocado na lista 2025 do The World's 50 Best Restaurants é o Lasai, de Rafa Costa e Silva, que conquistou o 28º lugar, a melhor colocação já alcançada por um restaurante brasileiro na edição deste ano e manteve suas duas estrelas Michelin - outros estrelados são Oro (também duas estrelas) e Oteque, Casa 201 e Oseille com uma, sendo os dois últimos estreantes na categoria.


E não é só em premiados que se come bem. Há uma série de ótimos restaurantes, com comida gostosa, carta bem feita e ambiente aconchegante. 

Confira os estabelecimentos que merecem uma visita.

Os melhores restaurantes no Rio de Janeiro

  • Rio de Janeiro

Em 2015, depois de apenas um ano com as portas abertas, o restaurante de Rafa Costa e Silva ganhou uma estrela Michelin. Dez anos depois, ele lidera o ranking brasileiro na lista 2025 do The World's 50 Best Restaurants em 28º lugar e manteve suas duas estrelas Michelin (ganhou a segunda estrela ano passado). 

Em uma nova casa desde 2022, em um formato ainda mais exclusivo para apenas dez pessoas por noite sentadas ao redor da cozinha. O local é palco para experimentações modernas com insumos brasileiros, cultivados pelo chef em hortas no Itanhangá e no Vale das Videiras, na Região Serrana, ou adquiridos de pequenos produtores do estado.

São menus-degustação de doze a catorze tempos e insumos sempre sazonais e locais. O cardápio muda todos os dias e segue critérios de sazonalidade dos ingredientes. Funciona somente sob reserva. 

2. Madame Olympe

O mais novo de Claude Troisgros, aberto este ano, é uma homenagem à sua mãe, que dá nome à casa, vizinha ao Chez Claude e à Cantina do Claude, e no mesmo espaço onde ficava o projeto Mesa do Lado. O menu degustação tem duas versões: oito etapas (R$ 480) e quatro etapas (R$ 380), valores significativamente mais baixos do que os praticados por outras casas de alta gastronomia.

No cardápio, desenvolvido em parceria com sua braço direito, a chef Jéssica Trindade, que trabalha com Claude há 19 anos, o foco é a simplicidade aliada à técnica, com ingredientes de alta qualidade vindos de pequenos produtores da região. Cada prato tem, no máximo, cinco ingredientes e traz criações como atum otoro com melancia e caviar de chia; pudim de ovo com ouriço; cavaquinha com caldo de gengibre, ikura e jambo; babaganuch de jiló com caju confit; peixe do dia com beurre de shoyu, acelga e kale; e magret com palmito ao tucupi e couve-flor.

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  • Rio de Janeiro

Estreante entre os estrelados Michelin (ganhou uma estrela na lista de 2025), o maior destaque da casa são os ingrediente "home made". A maior parte de tudo é feita no segundo andar pelo chef João Paulo Frankenfeld, desde a charcutaria aos queijos, ketchup, shoyo. O restaurante só serve menu degustação e é preciso fazer reservas. 

No menu da vez, há pratos como b
ife de chorizo da Black Angus com molho de Vinho do Porto e acompanhado por mousseline de cenoura, mini legumes e missô produzido na casa. Ou o raviolo nero de vieiras e couve-flor servido com molho de espumante e lardo, que é preparado na casa. 

Frankenfeld é um ex-jogador de basquete que se apaixonou pela gastronomia, foi estudar com ninguém menos que Paul Bocuse e se tornou head chef da Le Cordon Bleu.


  • Rio de Janeiro

Neste premiado restaurante, construído em um antigo casarão de 1938, o chef Alberto Landgraf abusa da criatividade no desenvolvimento dos pratos que compõem o menu degustação (R$845). São oito criações que mudam sazonalmente, de acordo com a disponibilidade dos ingredientes, sempre focadas em peixes, frutos do mar e vegetais. Do balcão, é possível acompanhar o show orquestrado na elegante cozinha aberta, que rendeu à casa duas estrelas Michelin, além do 76º lugar no The World’s 50 Best Restaurants 2023 e 12º no Latin America 50 Best Restaurants 2022. A harmonização varia de R$675 a R$795 (premium), mas é possível optar por garrafas ou taças dos mais de 400 rótulos selecionados pelo sommelier Leonardo Silveira.

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  • Italiano
  • Rio de Janeiro

Em pausa para obras (a previsão de retorno é em meados de 2026)

Quando assumiu a operação do mais requintado restaurante do Copacabana Palace, Nello Cassese, diretor de culinária de todas as propriedades Belmond na América do Sul, conseguiu reavivar um brilho de outros tempos. Seu conhecimento técnico, junto a uma visão carregada de criatividade e ousadia, provê uma viagem de norte a sul pela Itália, explorando os melhores produtos da estação e os sabores de cada região. A casa, que sustenta uma estrela Michelin, trabalha apenas com dois menus degustação sob reserva. Um traz pratos que marcaram o caminho de sucesso percorrido pelo cozinheiro nestes quase dez anos (R$475), enquanto o outro aborda regiões da Itália (R$ 595). Estão lá o carpaccio de Wagyu, o bacalhau em lâminas de abobrinha e o ovo com creme de queijo maturado por 36 meses. Há ainda uma versão vegana (R$495), com foco em legumes orgânicos, que mantém toda a sofisticação. O fantástico salão com espelhos e lustres italianos, dá vista para a emblemática piscina do hotel, mas a experiência Mesa do Chef leva à uma imersão dentro da cozinha, para seletas seis pessoas.

  • Italiano
  • Rio de Janeiro

A abertura no luxuoso Hotel Fasano, em 2020, marcou uma nova fase para o tradicional restaurante italiano. A ampla varanda com vista para a Praia de Ipanema proporciona a experiência única de degustar os requintados pratos a céu aberto, enquanto o elegante salão de tijolinhos atende um público mais do que variado. A proposta é mais solta, sem muita firula, mas com gastronomia de primeira. A frente da cozinha está o chef italiano Luigi Moressa, que participou da abertura do antigo Gero na cidade, nos idos de 2002. No cardápio estão clássicos do grupo, além de sugestões que entram de acordo com as estações do ano. Duas pedidas certeiras: cordeiro assado ao forno (R$196), com batatas e alcachofrinhas, e o espaguete à carbonara (R$129). De segunda a sexta, há um extenso menu executivo que oferece, a preço único (R$167), entrada, principal e sobremesa.

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  • Rio de Janeiro

A brasa é a protagonista na preparação dos dois menus oferecidos pela casa do premiado e inventivo Felipe Bronze: o Afetividade (R$590) traz 11 snacks, dois pratos e uma sobremesa, enquanto o Criatividade (R$690) vem com mais dois principais. A proposta de trazer as raízes brasileiras para a gastronomia de vanguarda deu tão certo que o local ostenta duas estrelas Michelin, fazendo deste um dos melhores restaurantes no Rio. Dentre as opções na primeira etapa, chamada "com as mãos", tem ostras com jabuticaba e shissô roxo, carabineiro e limão caviar, casquinha de siri e até canja de galinha. Já na parte "com talheres", cordeiro, porco e black cod são os destaques. Há possibilidade de fazer harmonização (R$290-R$370) com os vinhos escolhidos pela argentina Cecilia Aldaz, esposa do chef.

  • Italiano
  • Rio de Janeiro

A escolha pelo bairro de São Cristóvão tem um motivo muito especial: estavam à procura de um lugar que traduzisse bem o clima do interior da Sardenha, onde nasceu o chef e dono Silvio Podda. Assim, em 2012, foi inaugurado um dos melhores restaurantes do Rio, que oferece uma explosão de sabores da ilha ensolarada do Mediterrâneo – a preços bem mais em conta do que a passagem até lá. Os pratos que eram preparados na casa da família agora estrelam o cardápio, como o Agnello alla Vernaccia (R$96), cordeiro ao vinho acompanhado por risoto de funghi ou de cebola roxa, ou o Polpo alla Marinara (R$270, para duas pessoas), polvo inteiro cozido no vinho branco. Não deixe de experimentar o gosto potente da bottarga (R$54) na entrada, e fechar com um Amaretto (R$17, duas unidades), docinho de amêndoas tipicamente sardo, junto com um expresso italiano (R$7).

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  • Rio de Janeiro

Não é à toa que o restaurante está na boca do povo. Inaugurado em 2017, em um sobrado centenário bem no Centro da cidade, o empreendimento abriga as criativas invenções do chef Lucio Vieira a partir de ingredientes frescos e sazonais. As especialidades são carnes vermelhas e frutos do mar, mas o cardápio está sempre variando. A preço fixo de R$112 (R$120 aos sábados), o almoço oferece couvert, entrada, prato principal e sobremesa. Já à noite existem opções à la carte e um menu degustação (R$380) com onze passos. Na carta de vinhos idealizada pelo especialista Alain Ingles, da distribuidora Gavinho, brilham os rótulos naturais, orgânicos e biodinâmicos. A limonada da casa (R$12), com gengibre e capim limão, também faz bastante sucesso.

  • Italiano
  • Rio de Janeiro

As memórias de sua infância na região da Ligúria, onde moravam seus avós, inspiraram o chef Nello Garaventa na abertura deste pedacinho da Itália no Rio, em 2017. A simpática casa dos anos 1940 no Jardim Botânico guarda um forno a lenha na cozinha aberta, de onde saem os pedidos dos clientes, que conhecem um pouco mais sobre a família por meio dos objetos pessoais espalhados pelo salão. No menu fixo (R$198), em três etapas, não só os clássicos entram em cena, como outros pratos menos conhecidos são resgatados. É oferecido um couvert, com pães próprios feitos com fermentação natural, além de entradas como polenta mole com cogumelos e crudo de peixe do dia. Dentre os principais, destaque para o espaguete ao vôngole e a costelinha de porco à milanesa com purê de batatas. Há ainda opções tentadoras por um valor extra, como o linguine de lagosta (R$40). O tradicional tiramisù é uma ótima pedida para fechar os trabalhos.

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  • Frutos do mar
  • Rio de Janeiro

Pescador desde criança, o chef Gerônimo Athuel se debruçou sobre uma intensa pesquisa de técnicas de conservação e maturação de peixes e frutos do mar. Resultou em uma penca de receitas que fogem do lugar-comum, incluindo de pescados menos comerciais, dificilmente encontrados em outros restaurantes do segmento. Na hora do preparo, ele faz uso integral dos animais, indo desde o filé maturado na brasa com aioli de salsa (R$76), que fica com a pele crocante e a carne bem suculenta, até uma linguiça artesanal defumada acebolada (R$42) e miúdos com purê de baroa (prato sazonal). Os preços listados são de sua primeira casa, sensação da Ilha Primeira, na Barra da Tijuca, por onde se chega de barco – o começo da imersão. Das mesinhas ao ar livre, é possível contemplar um pôr do sol de tirar o fôlego. Tanto sucesso levou a um segundo empreendimento, que acaba de abrir as portas no Leblon, e já causa o mesmo alvoroço. Por lá, a câmara de maturação é o carro-chefe da decoração, à vista de quem passa e é logo convidado a entrar.

  • Rio de Janeiro

Da cozinha aberta montada no meio do salão, bem próxima dos clientes, que acompanham ao vivo o balé teatral das composições, saem pratos inventivos como ostras com melancia (R$58), moquecada de mexilhão com urucum (R$68) e magret de pato com peras ao vinho, blueberry, bruxelas e kimchi (R$88). Isso sem contar clássicos como o peixe com banana em molho de manteiga, limão e passas (R$148), uma receita da avó de Claude Troisgros, chef por trás desta famosa e premiada empreitada. Uma curiosidade: ela foi aberta em 2017 no mesmo local onde funcionou seu primeiro restaurante na cidade, ainda na década de 1980. Por lá, o francês valoriza produtos nacionais em montagens simples com um toque retrô, sem abandonar suas raízes.

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  • Churrasco
  • Rio de Janeiro

A primeira unidade foi inaugurada em 2017 no Jardim Botânico, comandada por Marcelo Malta, fornecedor de carnes e pescados para os principais restaurantes da cidade. Logo depois, o sucesso abriu as portas de uma filial no Leblon. Em ambos, a ideia é compartilhar cortes e acompanhamentos em torno de uma mesa farta de comida sem rodeios e muito saborosa. São mais de 10 opções disponíveis, com destaque para o Wagyu de classificação A5 (R$1700). Sim, o mais alto nível de qualidade de carne do mundo. Mas há excelentes possibilidades para bolsos mais comedidos, como o Denver Steak (R$180), o Prime Rib (R$295) e o Porter House (filé mignon ao chorizo, R$299). Não deixe de pedir as fritas (R$44) e a farofa de ovo (R$40) para fechar o prato. Nas duas casas estão disponíveis cortes nobres para venda, assim como outros produtos da marca – cerveja, vinho, feijão e farinha de mandioca são alguns exemplos.

  • Italiano
  • Rio de Janeiro

Com quase 40 anos de história, fundado pelo italiano Miro Leopardi (e hoje tocado por sua família), o lugar é um porto seguro da alta gastronomia carioca e aposta em uma cozinha italiana mediterrânea clássica. Logo na entrada, um balcão mostra os peixes e ostras que chegam do mar para as mesas. Nos plateaux, as bandejas trazem combinações como ostras, king crab e camarões VG (R$480). Dentre as massas, vale apostar no espaguete com vôngoles (R$ 138), e a grande novidade são os camarões gigantes, que podem vir no risoto com burrata e ovas de salmão (R$258). Os insumos chegam de vários lugares, desde a Região dos Lagos até o Alasca e a Patagônia; assim como os mais de 300 rótulos de vinhos, que também são de diferentes nacionalidades.

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  • Japonês
  • Rio de Janeiro

Embaixador do sushi no Brasil e em Portugal, o chef André Kawai vive criando novas receitas para o cardápio deste restaurante que investe na alta gastronomia nipônica – mas sempre com um toque regional. Por lá, acaba de ser inaugurada uma nova peixaria, onde cerca de 30% dos peixes passam por um processo de maturação, para melhores sabores e texturas. É preciso consultar as opções disponíveis, já que a ideia é respeitar a sazonalidade dos insumos locais e aproveitar o máximo possível das matérias-primas em todos os preparos. No elegante salão, sob uma cerejeira cor de rosa, os comensais podem começar por um delicioso Mini Katsu Sando (R$24), sanduíche de copa lombo com molho da casa, ou gyozas de wagyu com aioli (R$71), até partir para os sushis (servidos em cinco unidades) e sashimis (duas unidades). Do Japão, o San recebe a verdadeira raiz de Wasabi e toda sua carta de chás, pensada por Elinda Satie Date, uma das produtoras mais premiadas de lá. Já os melhores rótulos de sake foram escolhidos pelo tarimbado sommelier Ishibashi Shiba. Peça indicações para harmonizar com cada receita.

  • Italiano
  • Rio de Janeiro

Aqui a autêntica culinária italiana ganha traços brasileiros, quando o inventivo chef Nelson Soares traz para o menu referências familiares do Norte e Nordeste. Bons exemplos são os cogumelos grelhados com fonduta de pecorino romano (R$67) e o arancini de abóbora com fonduta de queijo da Serra da Canastra (R$42), excelentes para iniciar a noite. A lasanha de carne com grana padano e pangrattato (R$72) é só sucesso, bem como o filé de pirarucu fresco com risoto de tucupi e jambu (R$98). No burburinho de Botafogo, a pequena casa se destaca pela elegância despojada, com suas mesas de madeira cobertas por toalhas brancas. Quem agora toca a cozinha por lá é a Julia Lottus, egressa do premiado Cipriani, enquanto Nelson se aventura por Portugal para abrir uma filial em Cascais. A seara de drinques fica por conta do mixologista Lucho Moroz, que, embora argentino, encantou-se pelas frutas brasileiras nativas e as trouxe para suas criações. 

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  • Rio de Janeiro

"Um lugar para contar e comer histórias". Assim Roberta Sudbrack define o restaurante, que mais parece uma extensão de sua residência – e é essa mesmo a ideia. A badalada chef se reinventou e abriu este espaço pouco antes da pandemia, com uma pegada bem artesanal por trás da porta lilás. Na cozinha aberta, ela e sua equipe lidam com o forno de barro de onde saem quase todas as preparações, como carnes assadas por uma noite inteira nas brasas mornas, e manuseiam as panelas de cobre na boca do fogão com delicadeza e calma. As estrelas são os legumes e verduras orgânicos, além de outros insumos de alta qualidade, em sua maioria de pequenos produtores. Do pão caseiro (R$39) ao arroz de frutos da terra (R$92), passando pela burrata com milho assado e linguiça caipira (R$79) até o polvo na brasa (R$189), há opções para todos os gostos e bolsos. Em comum a todas, a sensação de estar comendo na casa da avó. Não deixe de finalizar com o bolo de chocolate molhadinho (R$49), que já virou uma lenda e dispensa explicações.

  • Vegetariano
  • Rio de Janeiro

O nome vem do hebraico e significa “natureza”. Sim, um dos melhores restaurantes no Rio é vegetariano, uma empreitada de Daniel Biron, especializado pela Natural Gourmet Institute e com histórico em casas de Paris e Copenhague. Em parceria com Daniel Oelsner, fundador do famoso bar de tapas Venga, ele criou uma referência no conceito: pratos totalmente vegetais, produzidos com ingredientes orgânicos e sazonais, de pequenos produtores. Tudo em um ambiente descolado e aconchegante, com mesas na varanda, paredes verdes e mobiliário de madeira. A ideia aqui é compartilhar. Comece pelo arancini recheado com mix de cogumelos (R$44, duas unidades) ou pelo taco de jaca verde (R$42, duas unidades), antes de mergulhar no Wellington (R$76), massa recheada com cogumelos, feijão fradinho, lentilha, cenoura defumada e castanhas, uma das melhores opções principais. De segunda a sexta tem menu executivo, com salada, principal e sobremesa, por R$74. Para beber, drinques com e sem álcool, além de kombucha (R$16) e uma surpreendente limonada de lavanda (R$18). Acaba de abrir em Copacabana o Teva Deli, que funciona como café, padaria, restaurante e delicatessen.

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  • Rio de Janeiro

Nova empreitada do chef Pedro de Artagão, o Irajá Redux resgata a aura sem amarras de sua primeira casa. Quanto mais combinações inusitadas de sabores, melhor. Entre as opções de entrada, o carpaccio de wagyu (R$58), com molho trufado, queijo canastra e palitos de brioche, e as vieiras seladas (R$62) com teriyaki e maracujá se destacam. Os principais misturam clássicos, como o picadinho (R$76) e o arroz de bacalhau (R$84), com novidades bem autênticas, tipo o Mac N Cheese com lagosta (R$88). E sim, o bolo de brigadeiro (R$32), bem molhadinho e com calda de baunilha, reconhecido como um dos melhores do Rio, está de volta. O badalado arquiteto Maurício de Nóbrega assina a decoração dos dois endereços, no Leblon e na Barra, com uma pegada bem descontraída: mobiliário moderno, mix de estampas e plantas por todos os lados.

  • Italiano
  • Rio de Janeiro

Depois de 16 anos trabalhando para várias cozinhas mundo afora, o chef de origem ítalo-suíça Elia Schramm arriscou seu primeiro voo solo e abriu em 2021 um restaurante que homenageia sua ancestralidade. Nos dois salões de ambientação intimista, os comensais podem passear por entradas como a Crocheta di Salsiccia (R$32), croquetes de linguiça toscana com mostarda dijon, e o Cannoli ai Gamberi (R$46), cannoli salgado com salada de camarão, aipo, maçã-verde e limão siciliano. As massas artesanais são ótimas pedidas, incluindo o Ragú di Manzo (R$77), pappardelle fresca com ragú de carne cozida no vinho tinto por doze horas, e o Funghi & Tartufo (R$79), gnocchi com cogumelos e salsa de trufas. Há clássicos também na sobremesa, como o Pistache & Limone (R$39), massinha recheada com creme de pistache, caramelo salgado e anglaise de limão siciliano, puro sucesso.

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  • Vegetariano
  • Rio de Janeiro

Vamos desmistificar a alta gastronomia vegana? Formada no Natural Gourmet Institute, em Nova York, a premiada chef Tati Lund cozinhou mundo afora levando requinte a este tipo de cozinha. O restaurante é tão colorido quanto os pratos que por lá são oferecidos, sempre com ingredientes de pequenos produtores. Há opções fixas, como o Bowl Mediterrâneo (R$54), com polenta cremosa, molho de tomate, legumes assados, queijo de castanha, óleo de ervas de lascas de amêndoas, ou a Salada da Tati (R$54), com beterrabas assadas, folhas frescas, nozes adocicadas, boursin vegano e vinagrete de balsâmico com melado. O prato do dia (R$68) vem acompanhado por sopa ou salada, como a lasanha de berinjela com cuscuz de canjiquinha às quintas. Na parte das sobremesas, a Surra de Prazer (R$35), feita com biscoitinho de castanhas, caramelo vegano, calda de chocolate e toque de café, é um desbunde.

  • Asiático contemporâneo
  • Rio de Janeiro

Depois que chegou ao estrelado restaurante à beira da piscina do Copacabana Palace, o chef Alberto Morisawa (mais conhecido como Mori) deu uma revolucionada no cardápio. Agora, os comensais podem escolher entre duas opções de experiências Omakase, uma com 16 (R$535) e outra com 19 passos (R$635). Há opção de harmonização com sakes selecionados, por um adicional de R$550. Já o novo menu degustação, em versão tradicional (R$480) ou vegetariana (R$415), inclui Bluefin Tartar, atum bluefin, gema curada, ovas de tobiko e pimenta sriracha, além do Wagyu Sukiyaki, com carne wagyu, espinafre, tofu, cogumelo, cenoura e macarrão udon. Para fechar, uma novidade: sorvete de sake com nozes caramelizadas. Aqui, a harmonização custa R$450. Na seara à la carte, destaque para o Ebi Tempura (R$125), de camarão com molho tentsuyu, e o Red Curry Veg (R$110), curry vermelho, tofu frito, leite de coco, legumes e arroz gohan.

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  • Rio de Janeiro

Depois de se formar pela Le Cordon Bleu, em Paris, a chef Roberta Ciasca inaugurou o restaurante em 2005, em um casarão em Botafogo que pertencia a sua avó. Faz sentido que o cardápio siga uma linha "comfort food", bem caseira, mas com toques inovadores e apresentação caprichada. Difícil escolher entre a Shawarma de Cogumelos (R$34) ou o crudo de carne (R$39), antes de mergulhar em pratos principais, como o Magret de Pato (R$82) ou a costelinha de porco (R$75). Guarde espaço para o sanduíche do cookie (R$32), servido com sorvete de baunilha, de comer rezando.

  • Rio de Janeiro

Os cariocas e turistas do mundo todo que frequentam o Museu do Amanhã ganharam um belo presente: acaba de inaugurar a primeira unidade da Casa do Saulo fora do Pará, trazendo os sabores da região Norte diretamente para o Rio. O salão é uma graça, colorido, com estantes cheias de plantas e artesanato local. A partir de toques autorais do chef Saulo Jennings, nascido em Santarém, o restaurante oferece uma cozinha amazônica autêntica. O cardápio é montado com ingredientes raros, alguns nunca provados em outras casas aqui do Rio. Os destaques ficam por conta do Carpaccio de Pirarucu Defumado (R$62,90), maior peixe de água doce do mundo, servido em lâminas finas com creme de queijo de búfala e castanhas do Pará raladas, e a famosa Feijoqueca (R$ 92,90), medalhão de pirarucu com camarões ao molho de moqueca, feijão Santarém, banana da terra, crispy de jambu e farofinha Bragantina. Exclusividade aqui da cidade, o Tiramisu de Bacuri (R$34,90) é um deleite. Na seara dos drinques, é imperdível a caipirinha de jambu (R$26,90). Tente pegar uma mesa próxima à janela ou na área externa para se encantar com a vista da Baía de Guanabara e a ponte Rio x Niterói ao fundo. O final de tarde por lá é memorável.

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