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Os melhores restaurantes vegetarianos no Rio de Janeiro

Casas ideais para quem tem restrição alimentar ou deseja uma alimentação diferenciada (e muito saborosa).

Renata Magalhães
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Renata Magalhães
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Felizmente, cada vez mais lugares se preocupam com quem segue uma dieta sem o consumo de carnes ou insumos derivados de animais. E isso está bem longe de significar um cardápio sem graça. Por aqui o sabor é tão importante que alguns deles integram a lista de melhores restaurantes no Rio de Janeiro e são frequentados até por carnívoros, que garantem não sentir falta de nada em suas refeições. Temperos diferenciados, substituições inusitadas, culinária regional e muito mais compõe a lista de estabelecimentos vegetarianos (muitos deles com opções veganas) que merecem uma visita na cidade. 

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Os melhores restaurantes vegetarianos no Rio

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O nome vem do hebraico e significa “natureza”. Sim, um dos melhores restaurantes no Rio é vegetariano, uma empreitada de Daniel Biron, especializado pela Natural Gourmet Institute e com histórico em casas de Paris e Copenhague. Em parceria com Daniel Oelsner, fundador do famoso bar de tapas Venga, ele criou uma referência no conceito: pratos totalmente vegetais, produzidos com ingredientes orgânicos e sazonais, de pequenos produtores. Tudo em um ambiente descolado e aconchegante, com mesas na varanda, paredes verdes e mobiliário de madeira. A ideia aqui é compartilhar. Comece pelo arancini recheado com mix de cogumelos (R$44, duas unidades) ou pelo taco de jaca verde (R$42, duas unidades), antes de mergulhar no Wellington (R$76), massa recheada com cogumelos, feijão fradinho, lentilha, cenoura defumada e castanhas, uma das melhores opções principais. De segunda a sexta tem menu executivo, com salada, principal e sobremesa, por R$74. Para beber, drinques com e sem álcool, além de kombucha (R$16) e uma surpreendente limonada de lavanda (R$18). Acaba de abrir em Copacabana o Teva Deli, que funciona como café, padaria, restaurante e delicatessen.

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Vamos desmistificar a alta gastronomia vegana? Formada no Natural Gourmet Institute, em Nova York, a premiada chef Tati Lund cozinhou mundo afora levando requinte a este tipo de cozinha. O restaurante é tão colorido quanto os pratos que por lá são oferecidos, sempre com ingredientes de pequenos produtores. Há opções fixas, como o Bowl Mediterrâneo (R$54), com polenta cremosa, molho de tomate, legumes assados, queijo de castanha, óleo de ervas de lascas de amêndoas, ou a Salada da Tati (R$54), com beterrabas assadas, folhas frescas, nozes adocicadas, boursin vegano e vinagrete de balsâmico com melado. O prato do dia (R$68) vem acompanhado por sopa ou salada, como a lasanha de berinjela com cuscuz de canjiquinha às quintas. Na parte das sobremesas, a Surra de Prazer (R$35), feita com biscoitinho de castanhas, caramelo vegano, calda de chocolate e toque de café, é um desbunde.

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A missão de Nathalie Passos é provar que uma refeição boa e completa não precisa de carne. Formada no Natural Gourmet Institute, em Nova York, a jovem (e experiente) chef abriu um restaurante que se tornou referência no segmento, angariando prêmios e fãs pela cidade. O cardápio à la carte muda de acordo com a disponibilidade dos produtos locais e orgânicos, mas mantém sempre os queridinhos: a moqueca de banana da terra (R$52,90) e o cozido indiano feito com grão de bico, batata doce, molho de tomate e especiarias (R$53,90) são pedidas certeiras. Uma mudança de endereço aconteceu em 2022, levando o estabelecimento para um charmoso casarão na mesma rua, e por lá agora também tem um sebo de livros. Nada mal passar uma tarde aproveitando a leitura com os drinques autorais ou rótulos de vinhos orgânicos e naturais.

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Neste pequenino restaurante na Tijuca, há duas possibilidades: você pode aproveitar o buffet no almoço por peso (R$8,49 cada 100g) ou pagar um preço fixo (R$49,90) e comer o quanto quiser – ideal para quem quer experimentar de tudo um pouco. A ideia do chef Alexandre Gama é servir uma comida de verdade, sem frescuras. Ao longo da semana, o cardápio vai variando com diferentes tipos de feijões, do carioca ao azuki, proteínas vegetais, acompanhamentos clássicos, massas, tortas, sopas, petiscos e sobremesas. Tudo vegano e servido em uma casa colorida e aconchegante com mesinhas de madeira. Aos sábados, são realizados festivais temáticos (e aí o valor sobe um pouquinho).

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Conhecida por seu trabalho no Miam Miam, um dos melhores restaurantes no Rio, a chef Roberta Ciasca vem se dedicando à cozinha vegetariana há um tempo. O resultado pode ser visto neste aconchegante estabelecimento, que acaba de fincar raízes em uma casa bem bonita em Botafogo. O salão é rodeado por um jardim, e por lá são servidos pratos saborosos, alguns veganos e outros vegetarianos, como o chili de feijão vermelho (R$42) e o risone com cogumelos (R$58). Se estiver em grupo, vale começar pelo Platô do Brota (R$80), uma degustação de acepipes com torradinhas. Os drinques são criação de Laura Paravato e o nº04 (R$34), rum com cordial de amora, vermute rosso e Campari, é um escândalo.

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Inaugurado no Cosme Velho, o restaurante vegetariano comandado pelo chef Marcos Freitas mudou-se para uma casa com mesas compartilhadas no Jardim Botânico. Abusando de ingredientes sempre frescos e de produtores locais, as coloridas criações mostram a criatividade do cozinheiro em pratos como o gnocchi de batata baroa com polpetone de berinjela e molho pesto (R$55). Enquanto escolhe, aposte no hot roll de cogumelos com sour cream de castanhas (R$38, dez unidades) como entrada. São servidos também sanduíches, saladas e porções, como falafel (R$32) e curry de grão de bico e palmito pupunha (R$65). Para beber, peça um kombuchá, enquanto a torta mousse de cocada (R$25) é um ótimo encerramento.

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São quase duas décadas de história em Botafogo e um novo capítulo foi iniciado com a mudança para uma rua sem saída. As mesas se espalham pelo jardim cheio de verde, onde as refeições são feitas em um clima de tranquilidade no meio do caos urbano. Por trás das panelas está a chef e nutricionista Thina Izidoro, responsável por delícias como o bolinho de feijoada (R$24,80) e as Patacones (R$26,80), petiscos de banana-da-terra verde servidos com maionese de soja, tomate, cebola, salsa e inhame palha (ambas porções com quatro unidades). E isso é só para começar. O Tempeh à Portuguesa (R$54) faz uma releitura do tradicional prato e a lasanha de pupunha à bolonhesa de shimeji (R$56) é um dos mais pedidos. Aos domingos, um brunch vegano (R$130, para duas pessoas) rouba a cena, das 8.30 às 11.00, com pães, geleias, sucos, bolos e outros.

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Este é o primeiro árabe totalmente vegano do país, uma brilhante ideia do empresário Thiago Vascon. Depois de um ano trabalhando apenas como delivery, ele abriu um ponto físico em Ipanema: um pequeno restaurante com cozinha aberta e mesas na calçada. Impossível não começar com as esfihas coloridas (R$10, cada). A rosa vem com recheio de cebola caramelizada, a verde com cenoura e molho de alho, e a amarela com calabresa e queijo veganos. Dos principais, sai muito o Mjadra Lemí (R$36), arroz com lentilha, cebola frita, homus, fattoush ou tabule e uma kafta. Ainda tem quibe de cogumelo, abóbora e grão-de-bico (R$10, cada) no cardápio. Com tantas boas opções, vale investir em um dos combinados para duas pessoas (R$90), muito bem servidos.

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A portinha passa quase despercebida por quem sobe e desce a bagunça da Rua das Laranjeiras, mas por lá resiste um dos melhores restaurantes veganos no Rio. O cardápio traz uma variedade imensa de possibilidades. Tem panqueca de shimeji (R$28), Seitan à Milanesa (R$27), salada de quinoa (R$31), hamburguer de tofu (R$21), sanduíche de tempeh (R$23), sopa de inhame com agrião (R$19), bobó de shitake (R$35), coxinha de jaca com massa de batata doce (R$10), cachorro quente de forno (R$12) e muito mais. A torta Duca (R$18), de chocolate com amendoim, é uma delícia. São poucos lugares, por isso costuma ter fila na hora do almoço, mas vale a pena esperar.

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Quando se tornou vegano, Tiago Feitosa sentiu falta de opções sem proteína animal que coubessem na sua rotina. Foi assim que surgiu, em 2015, a marca que oferece marmitas congeladas. Daí vieram convites para feiras pela cidade e a consequência natural foi a abertura de um ponto físico em 2020, na área badalada de Botafogo, voltado para lanches. São três tipos de hambúrgueres: o Maré (R$42), com tofu empanado e molho tártaro, o Baile da Jaca (R$37), com molho de tomate defumado e salada de repolho com maionese, e o PF (R$32), com um disco de arroz e feijão, picles de cenoura e cebola na chapa. Também tem Tirinhas de Maré (R$42, com quatro unidades e meia porção de batata frita), e os petiscos do mês, que se alternam entre bolinhos de feijão ou arroz e o croquete de jaca e grão de bico (R$30, com oito unidades).

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Fundado em 2013, o charmoso bistrô se propõe a aliar gastronomia e cultura no mesmo espaço, promovendo encontros artísticos e exposições, regados por um menu que foca na culinária natural e em produtos orgânicos. O brunch vem fazendo sucesso, com opções como o trio de pães de queijo (R$14), a tapioca hidratada com beterraba (R$12) e o Tartine Tropical (R$34), um delicioso pão sourdough com pasta de abacate, tomates confit e brotos. Isso sem falar nos cafés especiais, como o mocaccino vegano (R$24), espresso com leite de aveia vaporizado e ganache de chocolate. Na hora do almoço, o carro-chefe é a feijoada (R$56). Para fechar, nada como um mousse de chocolate com creme de cupuaçu (R$24).

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Em 1985, este pequeno restaurante abriu como um laboratório de experimentações com culinária macrobiótica. Como o nome indica, foi mudando e se transformando até chegar na fórmula atual – que também não é lá muito fixa: cada dia tem um cardápio novo, com base nos insumos disponíveis. Sob o comando de Pedro Luiz Ribeiro e seu filho, Federico, o tradicional espaço oferece três escolhas de prato principal (R$38), com sopa ou salada (R$9, dentro do combo) de entrada. O único dia que serve proteína animal é quinta, quando tem um especial à base de peixe, mas sempre com outras opções vegetarianas. Feijoada e strogonoff de cogumelos são alguns que costumam voltar sempre por lá. Há uma parte voltada à padaria, com salgados e pães especiais (R$12-R$15).

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