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Mariana Correia de Barros

Mariana Correia de Barros

Articles (87)

Aulas de boxe em Lisboa: vamos andar à pêra?

Aulas de boxe em Lisboa: vamos andar à pêra?

Quem nunca sonhou ter um saco de pancada para descarregar o stress do dia-a-dia? (Pode sempre imaginar que é o seu chefe...). As aulas de boxe e outras modalidades de desporto podem ser uma solução para esse e outros problemas – como ficar em forma. Os exercícios ditos de luta estão associados à descarga de energia e ao lado mais catártico da prática desportiva. Claro que pode sempre ir dar uns chutos num dos muitos campos de futebol em Lisboa, mas aqui estamos noutro nível. Se está indeciso entre comprar um saco de boxe para ter em casa ou recorrer às aulas de grupo, deixamos-lhe bons argumentos para optar pelo segundo cenário: estes são os melhores sítios onde fazer boxe (e kickboxing) em Lisboa. Recomendado: Dar o corpo ao manifesto –  os novos ginásios em Lisboa

O melhor de Porto Covo

O melhor de Porto Covo

Tornou-se tão cliché como inevitável cantarolar a “Porto Covo” de Rui Veloso quando passamos por aqui. É um clássico, tal como é um clássico não falhar uma ida a banhos na Ilha do Pessegueiro ou parar no Zé Inácio para comer um bom peixe grelhado. Porto Covo devia estar na lista de sítios a conhecer de qualquer pessoa, especialmente no Verão. É uma vila pequena, com grandes praias à mão de semear, e várias coisas para fazer. Uma vez aqui, saiba tudo o que não pode perder em Porto Covo, mesmo que o sol não espreite.  Recomendado: Os melhores hotéis da Costa Alentejana

Lojas tradicionais: as mercearias de Lisboa onde o tratam pelo nome

Lojas tradicionais: as mercearias de Lisboa onde o tratam pelo nome

Casas centenárias, outras mais recentes. Talvez se lembre de entrar pela mão do pai, da mãe, da avó ou do avô, até pela da madrinha, numa destas mercearias castiças e devidamente atafulhadas de História. Se calhar não, dando-se o caso de ser jovem e ainda as estar a descobrir. Mas, uma vez descobertas, não vai ter dúvidas de onde encontrar os melhores queijos e enchidos, fruta fresca, legumes cheirosos, sumos e frutos secos. Ah, e o charme, claro está, porque estas lojas são também lugares de encanto, onde volta e meia já nos conhecem pelo nome. Conheça o roteiro das melhores mercearias tradicionais de Lisboa e deixe-se encantar. Não há pandemia que as mande abaixo. Recomendado: As lojas mais bonitas de Lisboa

O melhor dos mercados de Lisboa

O melhor dos mercados de Lisboa

Em Lisboa, há óptimos mercados que não são super, nem hiper, mas merecem outro tipo de prefixos: pela supersimpatia, hiperdisponibilidade e megaversatilidade. Fizemos uma ronda pelos produtos da época, banca a banca. Fomos deitar olho às novidades e aos êxitos de sempre; tentar provar que a tradição ainda é, mais ou menos, o que era; e descobrir tanto as paragens obrigatórias como os novos projectos da cidade. Há os clássicos, os de cara lavada, outros à espera de trocar de nome e ainda os que estão a precisar de uma mãozinha. Mas têm todos frescura, variedade e qualidade. Só faltam os fregueses. Depois de ler esta lista, não deixe de visitar os mercados de Lisboa. Recomendado: As melhores lojas tradicionais em Lisboa

Os melhores cafés para trabalhar em Lisboa

Os melhores cafés para trabalhar em Lisboa

Se é daquelas pessoas que precisa de silêncio total para trabalhar, então vá para uma biblioteca. Mas se é dos que aprecia um burburinho de fundo, um café sempre à mão e algo para ir picando enquanto dá aos neurónios, o melhor é pegar no seu portátil, no caderno e na caneta e dirigir-se a um café. Felizmente, na cidade, não faltam sítios para o fazer. Instale-se confortavelmente e junte ao pedido de café, o da password da internet: é que estes são os melhores cafés para trabalhar em Lisboa. Recomendado: Os melhores sítios para estudar em Lisboa

As melhores praias na Zambujeira do Mar

As melhores praias na Zambujeira do Mar

A Zambujeira do Mar é um paraíso de águas cristalinas, areias soltas e formações rochosas imponentes. Portanto, pegue em si e faça a viagem costa abaixo. Respire fundo, deixe a confusão para trás e explore as praias do litoral alentejano. São muitas, são boas, para naturistas e para famílias, para surfistas, para levar os patudos ou para torrar na companhia de um livro e nada mais. São as melhores praias da Zambujeira do Mar e arredores. Bons banhos. Recomendado: As praias paradisíacas que ainda resistem no Algarve  

As melhores praias na Zambujeira do Mar

As melhores praias na Zambujeira do Mar

São (só) 212 quilómetros que separam Lisboa de um paraíso de águas cristalinas, areias soltas e formações rochosas imponentes. Portanto, pegue em si e faça a viagem costa abaixo; pode até apanhar duas destas estradas que podiam ter saído de um filme. Respire fundo, deixe a confusão para trás, e explore as praias do litoral alentejano. São muitas, são boas, para naturistas e para famílias, para surfistas, para levar os patudos ou para torrar na companhia de um livro e nada mais. São as melhores praias da Zambujeira do Mar e arredores. Recomendado: 12 praias fluviais perto de Lisboa 

As melhores praias na Comporta e em Tróia

As melhores praias na Comporta e em Tróia

Agora que o calor já começa a pedir para salgar a pele, e que as restrições e cuidados a ter já são conhecidos, é altura de pensar em aventurar-se. E dizemo-lo não no sentido de fazer da praia a sua ostra e arriscar aquela festa de sunset. Longe. Dizemo-lo no sentido de explorar opções seguras, sítios como os que lhe damos abaixo; de Tróia a Melides o que não falta são boas opções, e tem até praias desertas (esperamos nós) para poder abraçar o Verão sem grandes públicos. Quebre a rotina, pegue nos miúdos ou nos livros, ou mesmo só no protector solar e conheça as melhores praias na Comporta e em Tróia. Recomendado: Os melhores sítios para ficar na Comporta  

David Jesus: Fomos conhecer o braço direito de José Avillez

David Jesus: Fomos conhecer o braço direito de José Avillez

Aos sábados à noite, assim que saem os últimos clientes do Belcanto, a equipa troca as jalecas e os aventais pela roupa de desporto e dirige-se a um campo de futebol na Ajuda. Os jogos duram até às duas da manhã e são mais de diversão do que de competição aguerrida, mas David Jesus admite que joga sempre para ganhar. “Da mesma maneira que não sou capaz de estar na cozinha a jogar para empate, no futebol também não.” O ritual repete-se sempre que há disponibilidade, com partidas entre os jogadores da casa, com equipas dos restaurantes do Grupo José Avillez ou até com outros restaurantes de Lisboa. “Às vezes eles têm miúdos mais frescos, que correm mais e jogam melhor, mas eu acredito que podemos ganhar tudo. A vontade, a ambição, o sonho, o querer e o espírito ganham sempre.” Guarda-redes, defesa, avançado, Jesus joga em todo o lado. “Futebol é para correr e marcar golos. Lá não sou chefe de ninguém, sou igual a eles.” É este espírito de equipa – e de liderança – que o número dois de José Avillez passa a quem com ele trabalha. Recomendado: Todos os restaurantes de José Avillez em Lisboa

Os melhores restaurantes na Zambujeira do Mar

Os melhores restaurantes na Zambujeira do Mar

Peixe fresco e marisco, ou até uma boa carne de porco preto. Alguns dos melhores sítios para comer e beber na Costa Alentejana estão na Zambujeira do Mar e estas são as nossas sugestões para depois de um mergulho nos Alteirinhos ou na praia da Amália.  E deixamos-lhe uma dica: na Rua do Sol Nascente, mesmo no centro da Zambujeira do Mar, existe uma padaria que só vende pão alentejano de 400, 800 e 1200 gramas, tão popular entre os moradores, que convém ir cedo para não perder a fornada. Por agora, fique com os melhores restaurantes na Zambujeira do Mar. Recomendado: Os melhores restaurantes em Vila Nova de Milfontes

Os melhores restaurantes em Vila Nova de Milfontes

Os melhores restaurantes em Vila Nova de Milfontes

Atire-se aos pratos e diga que o empurraram. Não pode mesmo perder os melhores restaurantes em Vila Nova de Milfontes — porque ir ao Alentejo e não estragar a dieta, não vale. Vila Nova de Milfontes podia muito bem ser Vila Nova do Mil restaurantes, tantas são as mesas à nossa espera. Vá por nós, almoce e jante por aqui. Quer carne ou peixe? Marisco ou só tapas? Petiscos, marisco, peixe ou carne — aqui há de tudo, para todos. Jante junto ao mar ou no meio da vila. Descubra os melhores restaurantes em Vila Nova de Milfontes. Recomendado: Os melhores hotéis da Costa Alentejana    

Listings and reviews (73)

Monte da Estrela - Country House & Spa

Monte da Estrela - Country House & Spa

Antes de ler tudo sobre este bonito agroturismo que abriu entre Moura e Mourão, pouse este guia, pegue num aparelho com internet, abra o Google Images e escreva “Aldeia da Estrela”. É incrível, não é? Pois. O Monte da Estrela fica mesmo ao lado. Organizam degustações de vinhos e produtos da região, têm programas de jardinagem, de colheita de frutos no pomar, de ovos no galinheiro, organizam piqueniques, programas de barco no Alqueva e por aí fora. Dentro de casa há uma sala de jogos com snooker, um spa e – pequeno grande pormenor – piso em xisto aquecido no Inverno e arrefecido no Verão. Tem requintes tão simples como alfazemas frescas tiradas do jardim a aromatizar o guardanapo de pano, sumo das laranjas da propriedade, ovos cozinhados na hora e bolo caseiro, ainda morno. Já que aqui está: Na vila de Mourão, a clássica Adega Velha nunca desilude, com a sua colecção de rádios antigos, o seu cozido de grão, a encharcada e os cantares alentejanos que despontam sem ensaio entre copos de vinho da casa.

Avenida SushiCafé

Avenida SushiCafé

4 out of 5 stars

O Avenida SushiCafé é já uma instituição quando falamos de gastronomia japonesa. Daniel Rente, o chef executivo à frente dos restaurantes de todo o grupo SushiCafé, sabe-a toda: o menu deste restaurante, feito com matéria-prima nacional e uma boa dose de criatividade, é perfeito para quem gosta de sushi tradicional, com qualidade, mas também para aqueles que gostam de arriscar. O menu de degustação é a melhor maneira de provar de tudo um pouco, mas se preferir pedir à carta, peça o sashimi em pedra de sal dos Himalaias. Perfeito para: Ter reuniões de copo e pauzinhos na mão. Obrigatório provar: O mille-feuilles tuna tartar, com tártaro de atum.

Três Marias

Três Marias

“Queremos que as pessoas se sintam em casa.” É assim, de forma simples, enquanto apela ao lado familiar do espaço, que Baltasar Trueb, nascido na Suíça, a viver na costa alentejana há largos anos, fala do Três Marias. A frase, que provavelmente já ouviu ser proferida por pessoas de várias unidades de alojamento do género, está longe de ser conversa fiada. Estamos aqui para explicar porquê. O Três Marias é acolhedor. É uma verdadeira casa de campo alentejana, com várias zonas de quartos – abriu em 2004, com apenas dois, mas tem vindo a crescer ao longo dos anos e já soma 15 –, todos com varanda privada e cadeiras ou sofás para ficar cá fora a ouvir a natureza. Dividem-se entre quartos duplos, duplos superiores e duplos com mezzanine e estão cheios de amenities, que vão de um cheiroso gel de banho natural ao material necessário para chá e café, dos copos de vinho a um sofá para se estender. Aqui não há televisão nos quartos, o wi-fi só funciona bem na zona comum, o que significa que é para quem gosta de verdadeiro sossego. No Três Marias o staff parece transparente. Aparece para dar o bom dia e avisar que o bolo do pequeno-almoço (sempre delicioso) está quase a sair, aparece à hora do jantar, a servir refeições alentejanas a quem escolhe jantar por ali, e aparece na despedida, na infeliz hora de fazer o check-out, a desejar um “até breve”. Tudo o que precisar de bebidas, como água, sumos, cafés ou copos de vinho, funciona no regime honesty bar, isto é, tudo o que consumir deve

Casa de Sementes Soares & Rebelo

Casa de Sementes Soares & Rebelo

It opened in 1935 when Praça do Comércio was still a meeting point for merchants and buyers. In small paper packages or big stripped bags, you’ll find endless colourful seeds: vegetables, flowers, beans, onions, peas, poppy, tulips or chrysanthemum.

Garrafeira Manuel Tavares

Garrafeira Manuel Tavares

4 out of 5 stars

É um híbrido entre garrafeira, mercearia fina, charcutaria e loja gourmet. Curiosamente, joga cartas altas em todas estas frentes e é fácil sair-se dali ora com um vinho do Porto do nosso ano de nascimento, ora com uma moira regional de Lamego, ora com um saco de frutas cristalizadas. “O nosso produto número 1 é mesmo o vinho do Porto”, explica Marta Ladeira, na loja há 24 anos, sentada no nanoescritório da cave, onde estão a maior parte dos vinhos – o mais caro, neste momento, custa 3230€ e é um Real Companhia Velha de 1867 – muitos deles exemplares bem raros. “É uma casa tradicional que tentamos modernizar q.b.” Foi por isso que lançaram uma garrafeira online, mas que ainda mantêm um grande trabalho de investigação para continuar a trazer bons produtos do país inteiro, sejam eles velhos ou novidades de mercado.

A Mariazinha

A Mariazinha

A par do nome, é tudo
apetitoso nesta casa de chás e cafés de Alvalade. A fachada azul turquesa, os placards informativos com a idade da loja ainda pendurados, as caixas que se enchem de boas amêndoas na Páscoa. E chocolates de leite, bombons, abóbora cristalizada, amêndoas, castanhas piladas ou figos secos. Enfim, se é guloso chegou ao paraíso neste cantinho histórico no bairro de Alvalade, de portas abertas desde 1934. Não perca também o rol de chás e cafés na velha Casa Mariazinha, entre uma mistura marroquinas ou arábica colombiana ou o famoso lote Extra de café da casa, 60% arábica, 40% robusta.Claro que também há cafeterias e bules para o figurino ficar completo.

Pérola do Rossio

Pérola do Rossio

Esta Pérola foi fundada em 1923, por Mário Lopes de Moraes, e permanece nas mãos da mesma família há cerca de três gerações. Nesta loja, o o café e o chá assumem o protagonismo, sem descurar todos os produtos associados a esta experiência, como vinhos, nacionais e estrangeiros, doces e compotas, bolachas e biscoitos, chocolates, máquinas de café e bules, claro. O letreiro luminoso é um dos sobreviventes de um Rossio em néons que o tempo já não traz de volta, assim como as máquinas 
de moagem de café, para onde entram os grãos torrados do Lote Pérola do Rossio e do Ultramarino, este último feito apenas com cafés vindos de ex-colónias portuguesas. Há chás vendidos a quilo, de misturas pré-feitas ou de sabores escolhidos pelos clientes, há chocolates portugueses e suíços e muitos biscoitos, como os esses de Alcobaça.

Casa Macário

Casa Macário

Nos parapeitos das janelas desta casa centenária da Rua Augusta ainda se podem ler as palavras “chá” e “café”, gravadas em placas de bronze. Lá dentro, em cima dos armários, estão sinais luminosos que anunciam “biscoitos” e “chocolates”. Faltam apenas as palavras “vinhos” e “guloseimas”
para completar o leque de produtos que aqui se vendem. Conhecidos pelos chás e cafés, tiveram durante vários anos uma torrefacção própria, altura em que recebiam o café em verde, vindo do mundo inteiro, mas continuam a comercializar os lotes da casa, a par de uma aposta em vinhos do Porto, dos séculos XIX e XX, de rebuçados, chocolates e outros doces.

Casa Pereira da Conceição

Casa Pereira da Conceição

A loja enche o olho mal se passa da porta, graças à incrível madeira de casquinha dos móveis, estilo Luís XVI. Depois enche as narinas com o aroma a café acabado de moer (o lote da casa é aposta certa) e, se quiser ficar para
 ouvir a história, contada por Margarida Pereira da Conceição, terceira geração na loja, também enche o ouvido. E ela lhe falará sobre os tempos em que o seu avô importava loiça da China, depois de Alcobaça e só mais tarde outras peças portuguesas, como as da Vista Alegre; ou como o lugar ocupado pelos leques de pau-santo e pintados à mão, teve em tempos exemplares de madrepérola ou tartaruga. Resumindo, é imperdível.

Garrafeira Nacional

Garrafeira Nacional

Nas mãos da mesma família desde a dia de abertura, a Garrafeira Nacional, que nos últimos anos estendeu os seus tentáculos a mais duas lojas em Lisboa (a GN Cellar, na Baixa e ao Mercado da Ribeira), continua a ser o sítio certo para descobrir vinhos caros, comprar os mais correntes, as bebidas espirituosas, os licores, tudo. Tem tanta oferta, muita dela rara, que existe mesmo um museu com garrafas especiais, tanto portuguesas como estrangeiras, visitável na loja original da Rua de Santa Justa. Não pense porém que tudo aqui está coberto de pó. Antes pelo contrário: até avaliam (e podem comprar) garrafas que tenha em stock.

Napoleão - Roma

Napoleão - Roma

Vamos à matemática. A primeira garrafeira Napoleão abriu na
 Rua da Misericórdia em 1969, a segunda, esta que destacamos, na esquina da Avenida de Roma com a João XXI, há 40, e há uma terceira na Rua dos Fanqueiros. E agora vamos à história. Está nas mãos dos Napoleão desde sempre e mantém-se a vender 90% de produto nacional, muitos Portos e Madeiras, algumas aguardentes velhas e vinhos licorosos.

Casa de Sementes Soares & Rebelo

Casa de Sementes Soares & Rebelo

Uma das lojas mais fotogénicas da cidade é também um daqueles negócios em vias de extinção, pelo qual fazemos figas para permanecer activo por muito mais décadas. Nós e os actuais donos, que continuam a exportar sementes para o mundo e que também fazem importação (o chamado import/export) de Portugal e da Europa, dos mesmos fornecedores há mais de 80 anos. Têm duas marcas próprias, a Hortelão, dedicada a produtos hortícolas e a Jardineira, para as sementes de jardim, empacotadas pela própria equipa da Soares & Rebelo. Há sementes de todos os legumes e mais alguns, de ervas aromáticas, de flores – têm também bolbos da Holanda – numa comercialização que vai “desde o pacote de 2 gramas até à tonelada”, lê-se no site, e têm ainda algumas leguminosas em sacos, para venda a granel, como o feijão anão rajado, a fava saloia ou o feijão manteiga, que são exclusivamente para plantar – não diga que não avisámos.

News (65)

Bistro 100 Maneiras: a cozinha de Ljubomir agora é servida todo o dia

Bistro 100 Maneiras: a cozinha de Ljubomir agora é servida todo o dia

Boas notícias para os aficionados da cozinha de Ljubomir Stanisic: o Bistro 100 Maneiras começou a abrir, desde o final de Maio, durante todo o dia. A notícia chegou sob a forma de e-mail, com o sugestivo título “Bistro soma e segue”, e lá dentro explicado na fórmula “Bistro soma (horas) e segue (rumo ao Verão)”. Mas é impossível não associar também a frase à última distinção do espaço, em terceiro lugar na lista dos 50 melhores do mundo para a Monocle, sendo o único português nos dez primeiros. Adiante. A porta está agora aberta todos os dias do 12.00 às 02.00 e quem a atravessa pode ter experiências diferentes, consoante as horas do dia. Aos almoços há um novo menu, servido até às 15.00. A alguns pratos incontornáveis do restaurante, como o burek jugoslavo com queijo e espinafres (11€) ou o tataki de entrecôte com cogumelos e ovo (27€), juntam-se outros pratos sazonais dos jantares, como as lulas de anzol grelhadas com risoto de lima e tapenade (28€), por exemplo. A nova veia dita mais vegetariana, que o chef tem vindo a explorar no restaurante Terroir, no Six Senses Douro Valley, chega ao Bistro sob a forma de saladas, como a de beterraba e queijo de cabra (14€) ou a de endívias, nozes, queijo de São Jorge e pólen de abelha (12€, chamada Endiviamento público).   O mítico burek jugoslavo © Fabrice Demoulin / 100 Maneiras   No almoço de apresentação, onde se viajou por boa parte da carta, Ljubomir Stanisic explicou que a carta é “um conjunto de coisas mais frescas. Muitas

Antónia Petiscos, o 30º melhor restaurante do mundo… para a Monocle

Antónia Petiscos, o 30º melhor restaurante do mundo… para a Monocle

A lista de 50 melhores restaurante do mundo da Monocle coloca o Antónia Petiscos, no Bairro Alto, na 30ª posição. Fomos perceber porquê. Os Monocle Restaurant Awards elegem, há quatro anos, os 50 melhores restaurantes ditos de bairro, num afastamento propositado das estrelas Michelin e da comida em pequenas doses. Este ano, foram anunciados em Maio, numa nova edição da revista, a primeira The Monocle Drinking & Dining Directory, e com a alma de sempre: uma escolha de restaurantes onde “os nossos editores comeram bem (ou provaram óptimos cocktails) e foram bem recebidos”, lê-se. A lista traz duas notícias para Lisboa. Em terceiro lugar dos melhores do mundo, está o Bistro 100 Maneiras (parabéns) e em 30º o Antónia Petiscos, no Bairro Alto.      A distinção da Monocle Fotografia: Manuel Manso     Agora pergunta-se o leitor, até habitualmente conhecedor dos restaurantes na cidade: “o que é o Antónia Petiscos?” De acordo com a revista, é um “sítio agradavelmente caseiro”, no meio de um Bairro Alto “cheio de turistas”.  O restaurante fica no número 49 na Rua do Norte. O Facebook, onde soma o valor de 4,8 (em cinco estrelas), tem o último post publicado a 9 de Maio de 2017, e nem disponibiliza o número de telefone; no TripAdvisor está em 960º lugar dos 4038 restaurantes de Lisboa, com 4 estrelas (em cinco); a Time Out, confessamos, nunca lá tinha entrado.  Em conversa com o Maheshwor Kunwor, o nepalês que está à frente do restaurante, percebemos que houve uma mudança de donos e c

Martine Love: vestidos de Viana com amor. E muito estilo

Martine Love: vestidos de Viana com amor. E muito estilo

Reza a história que os Bordados de Viana do Castelo, hoje uma marca certificada, nasceram oficialmente no Verão de 1917. Tudo graças ao talento e vontade de Geminiana Branco, responsável por criar ateliês de ensino de bordados, como forma de subsistência para as famílias cujos maridos estavam na guerra. Cento e um anos depois, na Primavera de 2018, nasce a Martine Love, uma marca lisboeta de vestidos bordados à mão em Viana do Castelo. Tudo graças ao talento e vontade de Marta Champalimaud, responsável por pegar numa técnica centenária e imprimi-la em peças de inspiração vintage, exclusivas e, há que reforçar o título, com muito estilo.   Vestido Cacela © Carlos Pinto   O nome Martine Love apareceu há vários anos, como pseudónimo de Facebook, mesmo antes de Marta Champalimaud, 32 anos, saber que rumo havia de lhe dar. Há oito anos, conta, ficou responsável por três lojas de roupa. “Foi uma fase importante, de muita aprendizagem, e foi aí que começou a crescer dentro de mim o conceito da marca.” O resultado, isto é, os vestidos que chegam agora ao mercado, por enquanto vendidos apenas no showroom, na Rua da Madalena, têm inspiração em tudo. Desde filmes a viagens, de conversas a músicas. “Foi a vida que me inspirou”. Mas há um momento de viragem, claro. Sendo buyer de uma loja de hotel [The Oitavos, em Cascais], via-se obrigada a comprar roupa de estilo resort wear. “Não era nada fácil encontrar uma marca portuguesa que satisfizesse essa necessidade. À fome juntou-se a vont

Mesaluisa: isto não é um restaurante, é uma sala de refeições

Mesaluisa: isto não é um restaurante, é uma sala de refeições

Há um novo projecto no Cais do Sodré que celebra o gosto português de estar à mesa. Tudo começa com uma sessão de compras no Mercado da Ribeira, seguida de um momento de cozinha onde todas as mãos disponíveis são bem-vindas, para terminar numa grande refeição de raízes portuguesas. Caetano Veloso já lá esteve. E a Time Out também.   “Quem gosta de cortar cebolas?”, atira Luísa Villar para o ar. “Eu”, responde Martine, uma francesa que veio conhecer o Mesaluisa. “Então aqui tem as facas”, mostra, enquanto abre uma gaveta com vários modelos de material cortante, para depois explicar que parte servirá para as amêijoas e outra seguirá para o forno com o fresquíssimo pargo comprado na banca de Rosanamar, no vizinho Mercado da Ribeira.     Luísa Villar no Mercado da Ribeira, junto da banca da Rosanamar. Fotografia: Manuel Manso   Enquanto Martine corta cebolas, Luísa prepara o peixe, Ana, amiga e ajudante de Luísa, vai orientando outros detalhes do almoço e esta que vos escreve lava e retira as grainhas ao tomate, em preparação para a sopa do dito. Lá fora há quem já esteja ao sol, a petiscar azeitonas, queijos frescos, pão alentejano da Herdade do Freixo do Meio (e que pão!) e a beber um copo de vinho – também disponível para os cozinheiros improvisados.    Petiscos no Pátio da Ribeira. Fotografia: Manuel Manso     Tudo isto acontece no Pátio da Ribeira, dentro de um antigo ateliê de costura, recentemente convertido em cozinha aberta para uma sala de refeições, onde Luísa Vi

O novo Cantinho do Avillez abre dia 7 de Maio no Parque das Nações

O novo Cantinho do Avillez abre dia 7 de Maio no Parque das Nações

Ninguém pára José Avillez. Disso já não há dúvidas, tantas têm sido as aberturas dos últimos tempos – Pitaria e Cantina Zé Avillez desde que o ano começou, só para recordar os mais distraídos. Mas a notícia não é essa. É antes o que vai ser o seu próximo projecto. É um terceiro Cantinho do Avillez, na Rua do Bojador, no Parque das Nações, que tem como vizinhos de peso o The Old House e o Senhor Peixe. De novo para os mais distraídos, trata-se do mesmo conceito com que inaugurou a conquista da cidade, em 2011, e que já replicou no Porto, com algumas nuances.   Lascas de bacalhau com migas soltas e ovo BT     O novo restaurante abre no dia 7 de Maio, segunda-feira, e é provável que tenha algumas diferenças em relação ao irmão do Chiado. A carta ainda não está 100% fechada, mas os clássicos do Cantinho do Avillez vão marcar presença. Falamos dos peixinhos da horta com molho tártaro, do tártaro de atum com sabores asiáticos, dos ovos cozidos a baixa temperatura, com chouriço e pão frito, das lascas de bacalhau e do prego MX-LX, um prato d.i.y. bem popular. Para finalizar, não podia faltar a sobremesa que se celebrizou no primeiro restaurante, a Avelã3, além do bolo de chocolate à Cantinho com gelado de morango.   Avelã 3       O projecto de decoração ficou a cargo da artista Joana Astolfi, que já trabalha com o Grupo José Avillez há vários anos. O projecto nos dois nos dois andares, como sempre, surpreendeu. Há também uma belíssima esplanada, virada para o Jardim Garcia de Ho

A Tasca Kome vai começar a servir jantares kaiseki

A Tasca Kome vai começar a servir jantares kaiseki

O leitor mais distraído, mais virado para as artes e menos para o métier gastronómico provavelmente desconhece a palavra “kaiseki” – e neste momento repetiu na sua mente “kai-quê?”. Trata-se de um menu de degustação tradicional do Japão, feito com produtos de época. E a Tasca Kome, restaurante na Baixa da japonesa Yuko Yamamoto, inaugura dia 13 Maio o serviço de jantares kaiseki, que se repetirão uma vez por mês. Esta é a boa notícia. Mas há uma má: a primeira data já está esgotada (estaremos perante um fenómeno viral?). E tudo aconteceu em menos de dois dias. Não ajuda serem apenas 15 lugares, note-se, não ajuda o restaurante ser um dos melhores japoneses de Lisboa, claro, mas a verdade dos factos é esta. A equipa, porém, já está a equacionar fazer mais do que um jantar em Maio (e nos meses seguintes) e começou a recolher todos os nomes de quem tentou reservar e chegou tarde.   Caso queira juntar-se à lista, aqui ficam os detalhes sobre o jantar kaiseki. É um menu quase em exclusivo feito de pratos quentes – “num dos últimos jantares que tivemos do género, houve apenas uma peça de sushi”, explica uma colaboradora –, cozinhado só com produtos de época, com uma sequência de sete a oito pratos e mais uma sobremesa. A prepará-lo está o chef Masumi Ono, o japonês que tem estado à frente da cozinha nos últimos anos, com Yuko Yamamoto a chefiar o restaurante e mais dedicada às sobremesas. Tem o preço de 80€ e as bebidas são à parte. As reservas devem ser feitas para o e-mail ko

Já abriu a Cantina Zé Avillez: o 14.º restaurante do chef

Já abriu a Cantina Zé Avillez: o 14.º restaurante do chef

Que José Avillez tem bicho carpinteiro, já todos tínhamos percebido. O ritmo de aberturas desde que inaugurou em Lisboa o seu Cantinho, em Setembro de 2011, tem sido, se fizermos a média, bianual. Mas 2018 promete ser diferente. O ano ainda vai no adro e já nos deu dois novos espaços: a Pitaria, onde só serve pitas com sabores do Médio Oriente, e agora a Cantina Zé Avillez, o tão falado restaurante que já estava anunciado para o Campo das Cebolas e finalmente vê a luz do dia.   Polvo à Bacalhoeiro @ José Avillez   Fica na Rua dos Arameiros (em pleno Campo das Cebolas), tem duas salas e uma esplanada com vista para o jardim recém-remodelado, e a cozinha, anuncia o Grupo Avillez em comunicado, é “portuguesa familiar”, num registo de “cantina contemporânea”, um estilo que até agora o chef apenas apresentava, com algumas semelhanças, no Café Lisboa e na Taberna, dentro do Bairro do Avillez. Com uma nuance: aqui é tudo ainda mais português.   Há mesas a dar para a rua e também uma esplanada © Bruno Calado   Falamos de pratos como as empadinhas de alheira com emulsão de tomate (3€), a sopa de feijão com couve lombarda (3€), a saladinha de polvo com batata doce (7,50€), o prego de coração de alcatra (5,50€), o bacalhau lascado com grelos, crosta de broa e alheira (15€), as iscas finas com batatas fritas e cebolada (12€) e, como boa casa portuguesa, o bitoque com ovo a cavalo e batatas fritas (13€). Nas sobremesas há toucinho do céu (4€) e a incontornável avelã3 (4,50€). Mas há m

Doces Teresa Pyrrait: Campo de Ourique com mais açúcar

Doces Teresa Pyrrait: Campo de Ourique com mais açúcar

Gulosos de Lisboa, rejubilai! Abriu uma loja de bolos em Campo de Ourique com tanta e tão boa oferta que nem o ser-humano mais focado na dieta vai conseguir resistir. O sítio chama-se Doces Teresa Pyrrait, tem três meses de vida, mas o negócio da confecção de bolos conta 27 anos no mercado. E é provável que o conheça de outros campeonatos, como a lista de sobremesas d’O Magano, do Coelho da Rocha ou do Nós é Mais Bolos. Teresa Pyrrait começou a fazer bolos na faculdade “para ganhar algum dinheiro”. Vendia para a La Trattoria, o italiano da Artilharia 1 que foi seu cliente durante vários anos, trabalho que conciliava primeiro com o curso de Economia e depois com um emprego a tempo inteiro, e há 15 anos decidiu sair e dedicar-se apenas ao negócio dos bolos em casa. Os restaurantes foram-se multiplicando - vende também para o Solar dos Duques, o Stop, a Doca Peixe ou os vários Prego da Peixaria, por exemplo - os clientes particulares idem e daí a vontade de abrir um espaço próprio.   Teresa Pyrrait Fotografia: Arlindo Camacho     No andar de baixo ficam a cozinha, a despensa (que despensa!) e os armazéns. No andar de cima está o balcão dos bolos, ou melhor, o centro da tentação, e estão algumas mesas para se sentar a comer as miniaturas que Teresa começou a cozinhar quando abriu a loja – apesar de ninguém o impedir de comer um bolo inteiro, claro, dos que estão também em exposição na montra. “A ideia não é ser bem um café. Mas um sítio onde as pessoas possam conhecer os bolos,

Conheça tudo o que vai mudar nos Mercados de Lisboa

Conheça tudo o que vai mudar nos Mercados de Lisboa

Está em curso até 2020 o Plano Municipal dos Mercados de Lisboa 2016-2020, com o objectivo de reforçar o papel dos mercados na vida de bairro. Duarte Cordeiro, vereador com o pelouro da Economia e Inovação, Serviços Urbanos e Desporto, falou com a Time Out sobre tudo o que vai mudar nos mercados nos próximos tempos. Mercado do Bairro AltoFoi desactivado enquanto mercado tradicional e será um mercado dos ofícios. Através de uma parceria entre a Câmara, a Junta de Freguesia da Misericórdia e a Fundação Ricardo Espírito Santo, será, diz o vereador, "um espaço oficinal, de ofícios tradicionais portugueses, onde podemos beneficiar das oficinas criativas da Fundação Ricardo Espírito Santo e ao mesmo tempo ter um espaço de utilização para quem domine determinados ofícios e possa, a partir dali, fazer os seus protótipos, aprender um determinado ofício." Está em obra e quase a abrir. Mercado de Santa ClaraLeva a bandeira de primeiro mercado coberto de Lisboa, aberto em 1887, mas tudo está diferente no Mercado de Santa Clara. “Entendemos que já não fazia sentido recuperar a sua função de comércio tradicional”, explica o vereador. Depois de um concurso de ideias, lançado pela autarquia e a Trienal de Arquitectura, nasceu a proposta de "fazer um espaço para as indústrias criativas e de exposição para os criadores. Vai ter um espaço de restauração, além de já ser sede do Clube de Criativos de Portugal. Vai ser um mercado mais dedicado à cultura e artes." Mercado do LumiarDe uma parceria e

Pasta Non Basta: há um novo italiano em Alvalade

Pasta Non Basta: há um novo italiano em Alvalade

Um Pasta Non Basta não bastava aos lisboetas. E que o digam todos aqueles que aos fins-de-semana faziam fila à espera de lugar ou telefonavam tentar reservar mesa, muitas vezes sem sucesso. Por isso, os sócios do restaurante italiano da Elias Garcia lançaram-se num segundo espaço, bem maior e com uma óptima esplanada na Rua Marquesa de Alorna, em Alvalade.   A esplanada do novo Pasta Non Basta, em Alvalade Fotografia: Manuel Manso     Caso ainda não tenha descoberto este vero restaurante italiano aberto desde os primeiros meses de 2017, cá vai. É um misto de osteria, o equivalente a uma casa de petiscos italiana com pratos para dividir, com pizzeria, onde o modelo seguido é o das pizzas de massa fina, feitas com farinha 00 em forno de lenha, e restaurante de pastas, risotos e pratos de carne. “No novo restaurante replicámos o conceito do Pasta Non Basta, com uma cozinha caseira e comida de conforto”, explica Frederico Seixas, um dos sócios do restaurante. Apesar de o novo espaço trazer a hipótese de servir mais pratos ao balcão e puxar mais pelo bar. “Estivemos agora em Bolonha, em vários aperitivi [hábito italiano de beber um copo ao fim do dia, acompanhado de uma série de pequenas doses ao balcão para petiscar], e temos essa ideia em cima da mesa para este restaurante”, acrescenta. Fotografia: Manuel Manso   Por enquanto a ementa é tal e qual a mesma que têm no primeiro espaço e que mudou recentemente para a colecção de Inverno, diga-se. Entre as novas especialidades,

Pitaria: o novo restaurante de José Avillez sabe ao Médio Oriente

Pitaria: o novo restaurante de José Avillez sabe ao Médio Oriente

Enquanto Lisboa vibrava com a abertura do primeiro restaurante de Jamie Oliver no país, e a imprensa e televisão se acotovelam para dar as primeiras imagens das italianices do chef britânico no Príncipe Real, apenas umas ruas abaixo, o Grupo José Avillez, encabeçado pelo nosso chef mais internacional, abria de forma silenciosa um novo restaurante. Um novo microrestaurante, sublinhe-se, na Rua Nova da Trindade, bem perto do Bairro do Avillez, com um estilo de comida até então novo para o leque de restaurantes que tem em Lisboa: sabores do Médio Oriente.   É um bom restaurante para refeições ao balcão © José Avillez   O restaurante chama-se Pitaria, tem 18 lugares, música a puxar para o animado – há uma bola de espelhos no tecto – e uma pequena carta feita só e apenas de pitas. Diferente de tudo o resto que o chef tem no Chiado e não apenas no aspecto físico e na oferta. “Este é um espaço da equipa para a equipa”, explica Mónica Bessone, responsável de comunicação do grupo. Feito para as 500 pessoas que já fazem parte da equipa poderem passar e comer qualquer coisa a qualquer hora do dia. Foi pensado pelo chef, delineado com ajuda de outros cozinheiros e é um sítio onde se pratica uma linha de street food do Médio Oriente. “Somos cada vez mais, é uma maneira de aproveitar as vivências de cada um. Juntámo-nos a trocar ideias, com o chef [José Avillez] a liderar a discussão e pensámos que a Pitaria seria uma boa ideia. Um sítio com refeições leves, mas com qualidade”, acrescent

Está na hora do lanche, diz Paulo Morais

Está na hora do lanche, diz Paulo Morais

Que o Kanazawa tem os jantares japoneses mais exclusivos da cidade, já toda a gente sabe. Agora, Paulo Morais, que herdou a casa das mãos de Tomoaki Kanazawa, acaba de estender as suas minuciosas refeições à hora do lanche, com um conjunto de doces feitos pelo próprio e pela respectiva equipa. Da apresentação à preparação do chá, da explicação de cada um dos doces ao serviço, à boa moda nipónica, aqui nada é deixado ao acaso.   O doroyaki com chá matcha © DR     O menu do lanche vem no seguimento do estilo kaiseki do restaurante. “O que fazemos aqui ao jantar é único. Pensámos em abrir almoços, mas a cozinha não iria ter o mesmo cuidado. Então seguimos aquilo que já servíamos no fim dos jantares, os doces”, explica o chef, enquanto prepara um matcha, o chá verde em pó conhecido pelas propriedades digestivas, com um pincel de madeira. Este é apenas um dos vários produtos do completo menu de chás. Há também o genmai, um chá verde com pipoca de arroz, o sencha, chá verde em folha, o de jasmim e, em breve, conta, vão trabalhar com a Companhia Portugueza do Chá, com loja no Poço dos Negros.   Preparação do matcha   A escolha da bebida, servida numa taça de cerâmica, para agarrar com as duas mãos, marca o ponto de partida deste ritual do lanche. “Na cerimónia sempre se deu muita importância às cerâmicas. A primeira coisa que se deve fazer é admirar a loiça.” Depois apresentam os vários doces, em tabuleiros de madeira – tal e qual como apresentam o sashimi nos vários menus de ja