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Càm O’n Thai Food
Eduardo Guedes/DivulgaçãoCàm O’n Thai Food

Os melhores restaurantes asiáticos no Rio de Janeiro

Explore o lado oriental da cidade com estas casas cheias de personalidade.

Renata Magalhães
Escrito por
Renata Magalhães
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Complexa, a comida asiática é carregada de sabores: um equilíbrio perfeito entre acidez e amargor, doçura e sal, com uma pitada (às vezes bem generosa) de picância. Dentre os restaurantes que apostam nesta gastronomia, a influência pode vir de países como China, Hong Kong, Coreia, Taiwan, Indonésia, Tailândia, Vietnã, Índia e tantos outros, sendo capaz de promover uma viagem sem precisar de passaporte. Por aqui, muitos ainda trazem em suas receitas alguns traços de brasilidade, tornando a experiência ainda mais complexa. Eis os melhores restaurantes asiáticos do Rio de Janeiro.

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Os melhores restaurantes asiáticos no Rio de Janeiro

  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo

O casarão de dois andares chama atenção: paredes de vidro, jardins pendentes, sofás curvilíneos e um belíssimo paisagismo compõem o sofisticado espaço no Horto, que anda bastante disputado. Lá não funciona apenas um bar e um restaurante, mas é oferecida a famigerada "experiência", que todos parecem buscar hoje. Gastronomia se funde com o entretenimento, com exibições de filmes, videoarte, exposições e pequenos eventos, todos sob a curadoria de Batman Zavareze. Vamos ao cardápio. Os pratos são assinados por Itamar Araújo, que se inspirou nos sabores da Ásia para promover uma viagem por países como Tailândia, Cingapura, Hong Kong, Japão e Coreia. Dá para abrir com as gyozas de porco (R$56, com cinco unidades) e com o harumaki de wagyu (R$66, com quatro unidades). O frango frito com sweet chilli (R$52) e o tempurá de milho (R$38) devem ser comidos com as mãos. Dentre os principais, destacam-se o pad thai de camarão (R$122) e o curry amarelo de peixe do dia (R$95). Para beber, nada menos do que os drinques de Alex Mesquita, que volta a ter um bar para chamar de seu na cidade. O Machu Pisco (R$40) tem vermute, licor de amêndoas, xarope de abacaxi, limão siciliano e angostura; enquanto o Cajueiro (R$40) mistura cachaça, xarope de caju, mix de maracujá e cereja Amarena.

  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo

Depois que chegou ao estrelado restaurante à beira da piscina do Copacabana Palace, o chef Alberto Morisawa (mais conhecido como Mori) deu uma revolucionada no cardápio. Agora, os comensais podem escolher entre duas opções de experiências Omakase, uma com 16 (R$535) e outra com 19 passos (R$635). Há opção de harmonização com sakes selecionados, por um adicional de R$550. Já o novo menu degustação, em versão tradicional (R$480) ou vegetariana (R$415), inclui Bluefin Tartar, atum bluefin, gema curada, ovas de tobiko e pimenta sriracha, além do Wagyu Sukiyaki, com carne wagyu, espinafre, tofu, cogumelo, cenoura e macarrão udon. Para fechar, uma novidade: sorvete de sake com nozes caramelizadas. Aqui, a harmonização custa R$450. Na seara à la carte, destaque para o Ebi Tempura (R$125), de camarão com molho tentsuyu, e o Red Curry Veg (R$110), curry vermelho, tofu frito, leite de coco, legumes e arroz gohan.

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  • Restaurantes
  • Tailandês

Especializado em culinária tailandesa, este é um restaurante para casais que não têm medo de experimentar coisas novas (e de comida apimentada). Depois de 3 anos em Itaipava, a casa abriu no Rio e vive passando por transformações na medida em que o chef David Zisman traz novidades de suas constantes viagens para o sudeste da Ásia. Em dupla, comece pelo mix de entradas (R$79), com quatro opções à escolha, como as samosas de frango, o rolinho de camarão ou o pastel de queijo de cabra. Imperdível, o Pla Shell Yahng (R$83) traz vieiras grelhadas, enquanto outro destaque é o Moo Pad Bai Kaprow (R$73), filezinho suíno defumado com legumes. De segunda a sexta, entre 12.00 e 16.00, tem menu executivo com entrada, prato e sobremesa (R$73).

  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo

Chegue cedo para pegar um lugar no agradável rooftop deste restaurante, que tem como inspiração um pôr do sol em Bali. Elaborado pelo chef Emerson Kim, o cardápio faz um mix entre a culinária coreana e a japonesa. Pescador, ele busca os melhores insumos vindos da costa fluminense, da região Sul e, em alguns casos, da Espanha e de Portugal. Para quem não quiser pensar muito, é só ir direto para a Seleção do Chef (R$142-R$202) e deixar tudo por conta dele. Se for escolher do menu, não passe batido pelos Especiais da Casa, que vêm em duplas, como o Dyo Akami Foie Gras Yuzu Honey (R$76), arroz de sushi envolto de atum com foie gras e mel de yuzu, e o Hotate Truffle Honey (R$72), nigiri de vieiras canadenses maçaricadas e finalizadas com mel trufado. Com doze unidades, o Rainbow Spicy Tuna (R$56) tem atum apimentado com salmão, atum, abacate e ovas de tobiko por cima, enquanto o Spicy Salmon (R$52) tem salmão batido com aïoli apimentado, tempura flakes e abacate. Não deixe de pedir indicação de um dos sakes ou vinhos da extensa carta. 

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  • Restaurantes
  • Tailandês

Ideia da chef executiva Ana Carolina Garcia, a matriz desta autêntica casa tailandesa foi aberta na Barra, em 2021, e menos de dois anos depois ganhou uma filial em Botafogo. Com área externa arborizada, o novo restaurante conta com uma cozinha aberta, comandada por Amanda Marques, de onde saem pratos quentes - em todos os sentidos. Um ótimo começo é o mix da chef (R$77), uma degustação de suas quatro entradas preferidas: ceviche thai, wontons fritos de porco, costelinhas de porco e camarões empanados. As duplas de baos de frango satay ou de cogumelos (R$41) e o tartare de salmão thai (R$62) são outras boas pedidas antes de clássicos como o pad thai nas versões camarão (R$75), copa-lombo de porco (R$63) e vegetariana (R$67). Outro destaque são os curries artesanais (R$57-R$97). Para harmonizar, há sugestões de cervejas (R$13-R$23) e alguns rótulos de vinho. 

  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo

Sucesso em feiras de rua, a marca ganhou em 2023 um lugar para chamar de seu. Quem toca o barco é Martin Kim, de descendência coreana, junto com a esposa e chef Priscila Lima: a ideia é revisitar as receitas de família, mas com um toque mais contemporâneo e urbano, numa pegada de botequim. De terça a sexta, o menu do dia (R$55) vem com entrada e prato principal, que estão sempre variando. Das delícias fixas, fazem sucesso as Kimchi Balls (R$30, com três unidades), que são bolinhos de arroz picante com porco desfiado, e as coxinhas de frango frito (R$56, com sete unidades), glaceadas em molho de laranja e gengibre. 

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  • Chinês

Na pegada de uma lanchonete de bairro, o restaurante raiz chinês, que muda de endereço com uma frequência quase maior do que é possível acompanhar, é uma daquelas joias raras: comida excelente e preços baixos. Sem site ou redes sociais, o local está sempre cheio pelo boca a boca. O cardápio, em mandarim e português, traz itens entre R$5 e R$30, em porções muito bem servidas. Caso da guioza (R$20, com 14 unidades) e do arroz com legumes e proteínas (R$26). Ainda é possível experimentar bebidas típicas como o ice tea chinês (R$5, refil).

  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo

A arquitetura do badalado Miguel Pinto Guimarães foi pensada para integrar o ambiente do restaurante com a natureza à sua frente. No rooftop do Bossa Nova Mall, a casa asiática comandada pelo chef Osami Oyama se abre para um cartão-postal do Rio: a moldura compreende o Pão de Açúcar todinho, o Cristo de braços abertos, os barcos na Baía de Guanabara e parte do Centro da cidade. Para uma visão privilegiada, escolha uma mesa na varanda e embarque no menu cheio de originalidade, servido em pequenas porções para ser possível provar de tudo um pouco. O Edamame com Furikake e Flor de Sal (R$32) e as ostras crocantes (R$48) são ótimas entradas antes de seguir para clássicos como o Spicy Tuna Roll (R$39) e o Pad Thai (R$96). O Bolo Xian (R$34), com recheio de brigadeiro meio amargo e toque de cardamomo, chega morninho à mesa para fechar com chave de ouro.

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  • Asiático contemporâneo

Dentro do Be+Co, espaço compartilhado em Botafogo onde diferentes cozinhas funcionam em contêineres, abriu um asiático de preços bem convidativos. A empreitada é da chef Alissa Ohara, egressa do badalado Azumi, que buscou inspiração nas comidas de rua para o seu cardápio. O gua bao (R$22) é um pão macio no vapor recheado com barriga suína desfiada, enquanto o ebi kari kari (R$38) oferece uma porção de camarão crocante com molho picante. O yukhoe (R$34), feito normalmente com carne crua, ganha uma versão com atum no caldo bem temperado. O vietnamita pho bo (R$29), tipo de sopa com especiarias, carne e noodles; e o tailandês pad thai (R$40), clássico macarrão frito, são ótimos pratos principais.

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  • Asiático contemporâneo

O asiático que funciona há 20 anos no leblon, sob o comando de Denise Preciado, oferece uma atmosfera descontraída em suas mesinhas na calçada. O menu vira e mexe é atualizado, e ganha consultoria da chef Ana Zambelli em entradinhas como as vieiras ao limão com moedas de shitake (R$81), o tartar de atum com foie gras (R$75) e os bao buns de camarão e de pato (R$55 cada). Dentre os principais, há novidades: agora tem por lá wok de camarão e pato (85) e de cogumelos (R$88). Para fechar, o banoffee (R$35) e a banana caramelada com gengibre (R$29) são sucesso. A carta de vinhos e espumantes traz uma boa seleção de rótulos e quem preferir pode apostar nos drinques assinados por Miguel Paes, incluindo o Brisa (R$32), de vodka com capim limão, maracujá, xarope de açúcar e perfume de cumaru; e o Fly Me to the Moon (R$36), com sake, xarope de framboesa, limão siciliano e aroma de hortelã.

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  • Asiático contemporâneo

"Sū" significa tempero e, junto ao sobrenome do chef Bruno Katz, batiza o restaurante que mistura sotaques cariocas e asiáticos, com as gastronomias tailandesa, coreana e japonesa como pilares. O Oriente está também na decoração do espaço, com fachada em alumínio, tubulações aparentes, azulejos brancos e uma agradável varanda. Destaque para o ceviche de peixe branco (R$42), o hommus de edamame com wasabi (R$38) e as asinhas de frango (R$41) como entrada. Daí é só seguir para opções principais, como o arroz frito de porco (R$59) e o pad thai de camarões (R$89). Para beber, o mixologista Daniel Estevan preparou receitas que incluem o Collins Nero (R$24), com gim, limão siciliano, calda de açúcar, conserva de gengibre e água com gás, e o Kanzen Negroni (R$25), que leva shochu, campari, vermute e ponzu, além das cartas de sake e vinho. De terça a sexta, das 12.00 às 15.00, tem menu executivo.

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  • Asiático contemporâneo

Uma fusão de ingredientes chineses, tailandeses, malaios, indianos e japoneses acontece no sushi bar comandado pelo chef Nao Hara, que traz traços contemporâneos para seus pratos. No menu de entradas quentes, fazem sucesso o KariKari de milho verde (R$30) e o satay nos sabores frango (R$35, com duas unidades) e camarão (R$52, com duas unidades). Na ala de frios, destaque para o Tartare Kitchen (R$ 58), de salmão sob leito de avocado, acompanhado de ovas de massago, crispy de farinha panko e gema de codorna. Siga para a Seleção Kitchen, com seis Temari Sushi (R$48), bolinhas de sushi com os peixes e as iguarias mais frescos do dia. O pato laqueado (R$175, para duas pessoas) e o atum selado em crosta de gergelim com arroz cremoso de limão e yuzu (R$95) são outras ótimas pedidas. Para fechar, o RoJu (R$37) faz uma releitura do clássico Romeu e Julieta, com crumble de castanha de caju, lascas de queijo grana padano, ganache de queijo e limão siciliano com compota de goiaba.

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  • Asiático contemporâneo

Com o mesmo cardápio há cerca de 20 anos, o restaurante oferece a tradicional comida chinesa de Pequim em uma alta gastronomia. No casarão de três andares em uma esquina da Lagoa Rodrigo de Freitas, são servidos os pratos concebidos pelo chef que fez fama em restaurantes de Nova York e Londres e dá nome à empreitada. O Sqwab & Gambie (R$85) é uma de suas criações: o próprio comensal faz seus enroladinhos com cubos de frango, alface e molho escuro. Do mar, o Camarão do Imperador (R$184) e o Mr. Lam's Fish Filet (R$152), com lombo de peixe branco empanado, são ótimas pedidas, enquanto da terra a aposta tem que ser no Cordeiro de Pequim (R$152). A grande estrela, porém, é o pato laqueado (R$334), feito em um forno especial e servido com as tradicionais panquequinhas e finas tiras de pepinos e cebolinhas verdes.

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