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Giuseppe Mar
Reprodução/InstagramGiuseppe Mar

Os melhores restaurantes de frutos do mar no Rio de Janeiro

De endereços clássicos à novidades que não param de abrir pela cidade, veja onde aproveitar os insumos mais fresquinhos.

Renata Magalhães
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Renata Magalhães
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Quando o papo é gastronomia carioca, a maré está para peixe. Nos últimos tempos, uma leva de novos restaurantes trouxe o mar como protagonista em suas receitas e se juntou a uma penca de endereços clássicos que está sempre em busca de renovação nesta seara. Todos trabalham com insumos fresquinhos e parcerias com pescadores da região, oferecendo desde pesticos até pratos sofisticados. Ostras, camarões, lula, polvo e outras opções mais raras dão o sabor desta lista. Em uma cidade cheia de praias, não há clima melhor para pegar essa onda. 

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Os melhores restaurantes de frutos do mar no Rio de Janeiro

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Pescador desde criança, o chef Gerônimo Athuel se debruçou sobre uma intensa pesquisa de técnicas de conservação e maturação de peixes e frutos do mar. Resultou em uma penca de receitas que fogem do lugar-comum, incluindo de pescados menos comerciais, dificilmente encontrados em outros restaurantes do segmento. Na hora do preparo, ele faz uso integral dos animais, indo desde o filé maturado na brasa com aioli de salsa (R$76), que fica com a pele crocante e a carne bem suculenta, até uma linguiça artesanal defumada acebolada (R$42) e miúdos com purê de baroa (prato sazonal). Os preços listados são de sua primeira casa, sensação da Ilha Primeira, na Barra da Tijuca, por onde se chega de barco – o começo da imersão. Das mesinhas ao ar livre, é possível contemplar um pôr do sol de tirar o fôlego. Tanto sucesso levou a um segundo empreendimento, que acaba de abrir as portas no Leblon, e já causa o mesmo alvoroço. Por lá, a câmara de maturação é o carro-chefe da decoração, à vista de quem passa e é logo convidado a entrar.

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Responsável pelo Jojö, charmoso bistrô no Horto, a chef Joana Carvalho sempre sonhou com um restaurante que tivesse seu grande amor, o mar, como protagonista. Tanto que a casa aberta no Baixo Gávea tem o formato de um barco – daí o nome – e consegue trazer uma calmaria litorânea para o meio do burburinho. Noronha, México, Indonésia, Arraial do Cabo e Búzios são os lugares que inspiram os sabores do cardápio. Dá para começar com o famoso Fish and Chips (R$59), com a panelinha de siri (R$65), com os pastéis de camarão (R$45, com três unidades) ou com a panelinha de frutos do mar (R$63). Seguindo, o polvo com batatas rústicas (R$89), o risoto de cavaquinha (R$87) e o atum semi-grelhado (R$79) são ótimos principais. A carta de bebidas conta com drinques como o Perfect Manhattan (R$34), com bourbon, vermute rosso, vermute seco, angostura e cereja, além de espumantes e champagne.

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No grande salão do casarão branco, chama atenção um bar em madeira com um balcão de ostras, de onde saem drinques muito bem preparados. Mas o palco principal fica no segundo andar: uma cozinha aberta que permite acompanhar o sincronizado trabalho da equipe com os peixes e frutos do mar fresquinhos. O conceito aposta em um restaurante mais casual e sem frescuras: para começar, o arancini de lula (R$39), o pastel de cavaca (R$39) e o atum avocado tartare com caviar (R$90) sçao algumas novidades. Já na etapa principal, fica à escolha do freguês se o preparo será em brasa, forno ou pochê para degustar a garoupa (R$105) e o polvo (R$139), por exemplo. Há ainda opções como a lasanha de pato (R$119) e o clássico Arroz de Bacalhau Henriqueta (R$128). Dica: de terça a quinta, no almoço, é oferecido um prato do dia (R$79), que muda semanalmente, e às sextas tem feijoada de frutos do mar com lula, polvo, mexilhão, peixe do dia, farofa de chorizo e cítricos de couve (R$90).

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Dá para sentir o clima da Costa Amalfitana, na Itália, por todo o casarão onde o chef Rodolfo De Santis instalou seu segundo restaurante. Depois de trazer de São Paulo o Nino Cucina, foi a vez de abrir, na mesma rua, um negócio voltado para pescados e frutos do mar. Decorado com flores cor-de-rosa e limões-sicilianos, o espaço conta com um balcão de cozinha aberta de onde saem lagosta (R$63), pargo (R$31), cavaquinha (R$43) e camarão jumbo (R$65). Pratos prontos, o Steak di Tonno (R$94) é uma posta de atum grelhado com brócolis, salada de grãos e farofa de castanha, e o Polpo alla Griglia (R$117) é um polvo grelhado servido com berinjela, alho confitado, azeite com ervas e pappa al pomodoro. Destaque também para as massas, como o gnocchi com manteiga de trufa e avelã tostada (R$89) e o risoto de aspargo (R$72). Para abrir, o mexilhão no bafo (R$56) e a lula crocante (R$68) são excelentes pedidas. Já para encerrar, o Limone (R$45), um semifreddo de limão-siciliano, compota de abacaxi, farofa de manjericão e calda de frutas vermelhas, virou um clássico e faz sucesso nas redes sociais.

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Com quase 40 anos de história, fundado pelo italiano Miro Leopardi (e hoje tocado por sua família), o lugar é um porto seguro da alta gastronomia carioca e aposta em uma cozinha italiana mediterrânea clássica. Logo na entrada, um balcão mostra os peixes e ostras que chegam do mar para as mesas. Nos plateaux, as bandejas trazem combinações como ostras, king crab e camarões VG (R$480). Dentre as massas, vale apostar no espaguete com vôngoles (R$ 138), e a grande novidade são os camarões gigantes, que podem vir no risoto com burrata e ovas de salmão (R$258). Os insumos chegam de vários lugares, desde a Região dos Lagos até o Alasca e a Patagônia; assim como os mais de 300 rótulos de vinhos, que também são de diferentes nacionalidades.

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Com menu quase inteiramente dedicado aos frutos do mar, a nova casa de Ricardo Stern fica na mesma calçada de seu já conhecido Via Sete. A fachada histórica preservada do casarão confere um ar mediterrâneo para o espaço, que aposta em uma cozinha costeira sem firulas. O cardápio abre com crudos, que podem ser da pesca do dia finalizada com ar de moqueca (R$44) ou com azeite de café e pistache (R$53). Também dá para pedir ceviche de atum (R$57) e salmão maçaricado com ovas de massago (R$65). De entrada, tem coalhada da casa (R$33), salada de hummus (R$39) e frittata de lula e camarão (R$68). Até que chega a ala dos principais, com estrelas como o atum com arroz de coco (R$89) e o espaguete com camarões e espuma de ostra. Além das caipirinhas variadas, a carta oferece coquetéis clássicos e autorais. Não deixe de fechar com a torta de queijo com calda de goiabada (R$39).

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Nesta investida, o restaurateur Marcelo Torres aposta nos melhores e mais frescos frutos do mar, que chegam diariamente e ficam à escolha dos comensais em um tanque com gelo no meio do salão. A indicação é começar pelos mexilhões refogados com vinho branco (R$76), o ceviche de salmão (R$64) e o tartare de atum (R$62). Na ala dos quentes, o tempurá de lulas (R$64) e a coxinha de caranguejo (R$48, com duas unidades) fazem sucesso. Há uma seleção servida em panelinhas, como a moquequinha de peixe com farofa de coco (R$46). Dentre os principais, uma seção é dedicada só para o bacalhau – a versão que leva o nome da casa é servida com batatas ao murro, brócolis, cebola confitada e azeitonas (R$ 164). O Bolo Giuseppe (R$38), morinho, com brigadeiro cremoso e sorvete de baunilha, é um encerramento de respeito.

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A vista da varanda deste sofisticado restaurante no sexto andar do hotel Fairmont Rio é da orla inteirinha de Copacabana. No salão, com piso de tacos e iluminação baixa, os comensais se espalham por mesas e sofás confortáveis para aproveitar a forte brasilidade no menu de Jérôme Dardillac. Em uma recente reformulação no cardápio, o chef mergulhou de vez nos sabores de cada canto do país. Bons exemplos são a panelinha de carne seca (R$75) e as beterrabas orgânicas (R$75) servidas com espuma de catupiry mineiro e tipos de mel para a entrada. Dos principais, a barriga de pirarucu grelhada (R$220, para compartilhar) e o risoto de moqueca de camarão (R$150) são apostas certeiras. A dica de ouro aqui é encerrar com uma seleção de queijos brasileiros de pequenos artesãos, servidos com compotas de frutas (R$70,00), um verdadeiro desbunde. Peça ajuda da atenciosa equipe para escolher um rótulo na extensa carta de vinhos.

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Margutta é uma rua em Roma, famosa por suas galerias, onde morou o cineasta Federico Fellini. Aqui no Rio, é palco de outro tipo de arte: aquela feita pelo casal Conceição e Paolo Neroni em um dos melhores restaurantes italianos do Rio. Depois de 27 anos funcionando em um sobrado aconchegante em Ipanema, o negócio expandiu fronteiras e ganhou uma filial na Barra da Tijuca. As ostras gratinadas (R$72) ou os bolinhos de bacalhau (R$66) são ótimas opções para abrir os trabalhos. Em seguida, a costeleta de cordeiro (R$169), o espaguete com camarões (R$94) e o pargo em crosta de sal grosso (R$139) são alguns pontos altos do extenso menu, que se encerra lindamente com a Trilogia (R$36), um tiramisú com sorvete de queijo minas e calda de goiaba, com uma colher de Ovomaltine.

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Neste restaurante de comida brasileira com gostinho de caseira, quem se destaca são os peixes. O carro-chefe é o bobó de camarão (R$55,90), mas o bacalhau não fica nada atrás e pode vir a Gomes Sá (R$79,90) ou ao Brás (R$79,90). O camarão também é estrela de pratos como o espaguete com gorgonzola e o arroz de limão siciliano, e pode vir em receitas à base de leite de coco com requeijão ou com molho tailandês. Na versão provençal, o crustáceo é grelhado no azeite e acompanha arroz refogado na mesma frigideira. Todos custam R$55,50. De entrada, vale investir na casquinha de siri (R$19,90).

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Na esquina da Barata Ribeiro com a Xavier da Silveira, em um ambiente para lá de informal, um restaurante de frutos do mar é point pós-praia desde a sua abertura em 1982. O cardápio conta com pratos muito bem servidos, a exemplo do filé de cherne ao molho de camarão (R$249, para duas pessoas), do Bacalhau à Moda (R$275, para duas pessoas) e da Moqueca da Casa, servida com farofa, arroz e pirão (R$430, para três pessoas). Se a ideia é só petiscar enquanto toma um chope gelado (R$10), não dá para sair sem experimentar a premiada empada de camarão (R$8), que desmancha na boca. A casquinha de siri (R$41), as patinhas de caranguejo (R$62, com 12 unidades) e os acepipes vendidos a peso, como o polvo a vinagrete (R$46, 100 gramas), são outros sucessos de venda.

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  • Frutos do mar

Este empreendimento do Grupo Tragga, conhecido por seus grelhados premium, é focado em pescados e frutos do mar na brasa. A inspiração da cozinha encabeçada pelo chef Adair Herrera é uruguaia, o que se reflete na decoração com ares das casas pé na areia de Punta del Este. Para começar, as sugestões são as lulas crocantes acompanhadas de dois molhos, pomodoro cítrico e tártaro (R$74), ou o pãozinho italiano com creme de bacalhau gratinado (R$22). O ceviche de camarão e peixe branco (R$64) e as bruschettas de tartar de salmão (R$44) também são ótimas pedidas. Dentre os principais, o carro-chefe é o camarão no coco (R$289, para quatro pessoas), com creme de catupiry, servido com arroz e fritas. Para beber, aposte no Maresia (R$34), gin infusionado com chá azul e pitaya, limão e tônica, ou no Pina del Mar (R$34), rum, suco de abacaxi, leite de coco e xarope de blue. O Suspiro Vermelho (R$44), com merengue de mascarpone, morango e coulis silvestre é um ótimo encerramento.

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  • Português

Uma ótima opção para mergulhar na gastronomia portuguesa é esta tradicional casa em Copacabana, que já chegou aos 70 anos. Depois de uma reforma que aumentou o espaço interno, mais mesas podem se deliciar com vários preparos de bacalhau, como o à Mário Soares (R$155), à Brás (R$145) ou Gomes de Sá (R$145). Há ainda filé de badejo (R$50), moqueca de peixe (R$120) e Mariscada (R$90), além de carnes especiais como cabrito (R$140) e coelho (R$95). De terça a sexta, vale investir no menu executivo, servido também no jantar. Não deixe de começar pelo bolinho de bacalhau (R$8), de excelente reputação na cidade.

  • Bares

E vamos de mais novidade em Botafogo. O Fala Bar, com o slogan "papo furado e biricuticos", é outra casa que se inspira nos antigos botequins para atrair uma galera modernosa para as mesas que se espalham na calçada. A carta de drinques autorais traz o Faustino (R$31), grande sucesso com gin, infusão de frutas vermelhas, limão, xarope de maracujá e tônica da casa. O Coice de Mula (R$31) faz uma releitura do Moscow Mule, a Tortinha de Maçã (R$31) mistura vodka de canela com sour mix, xarope de maçã e especiarias, e o Tchai Nordestino (R$29) leva cachaça, suco de caju com curry, limão e xarope de pistache. Para não deixar a ressaca chegar, aposte nas laricas que incluem o pastelão (R$15) que pode ser de dois queijos, tomate com queijo ou carne assada com queijo, o clássico bolovo (R$12), a curiosa lasagna frita (R$39) e a coxinha no palito (R$32).

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  • Bares

A abertura deste novo empreendimento encabeçado por Lucio Vieira movimentou o entorno da Praça do Russel, até então às moscas depois que anoitecia. As pessoas fazem fila para o pequeno salão, mas há também um espaço bem gostoso e arborizado do outro lado da rua, com cadeiras de praia. Ali é perfeito para apreciar petiscos como o ovo marinado com massago (R$12), o camarão empanado (R$72) e o peixe frito com molho oriental (R$48), campeão de vendas da casa. Há também pratos para dividir: peixe com legumes assados (R$82), moqueca de peixe (R$89) e bobó de camarão (R$110). Para beber, não deixe de experimentar o Labutônica (R$32), drinque com jambuzada, limão, xarope de gengibre e tônica. A casa também conta com 14 rótulos de vinho natural.

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